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Mais de 100 mil alunos voltam às aulas nesta segunda-feira no Acre
As aulas das zonas urbanas, da rede pública estadual do Acre, começam nesta segunda-feira,18, em 21 municípios. Apenas Cruzeiro do Sul, e também as escolas das zonas rurais de difícil acesso, estão com previsão para começar dia 25 de março. Estes estabelecimentos ainda estão em processo de contratação de professores.
Em todo o estado, 170 mil estudantes estão matriculados para o primeiro semestre deste ano. Só nas escolas da capital são mais de 50 mil alunos, e 88 escolas aptas a receber a comunidade escolar.
Essa semana, o titular da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Acre (SEE), Mauro Sérgio Cruz, concedeu entrevista à rádio Aldeia FM para falar dos preparativos para o retorno às atividades escolares.
Na oportunidade, o secretário esclareceu que o adiamento do ano letivo, que estava previsto para começar no último dia 11, se deu por conta das contratações de docentes. “A secretaria realizou dois processos seletivos, e eles tinham datas que precisaram ser respeitadas, como prazos de convocação, entrega de documentos e exames admissionais para os profissionais poderem ser lotados”, explica o secretário.
O gestor lembrou ainda que para este ano já foram convocados quase 2.900 professores para atender a necessidade da rede. Esses profissionais já estão contratados e recebendo curso de formação. As chamadas estão sendo feitas de acordo com a demanda que as escolas passam para a secretaria.
Desafio: Melhorar o Ideb
Durante a entrevista o secretário falou ainda dos desafios e das perspectivas para melhorar o ensino público na Amazônia, especialmente nas comunidades rurais e de difícil acesso do Acre. Explicou que um dos grandes desafios é avançar com os resultados do Índice da Educação Básica (Ideb), principalmente dos alunos que concluem o ensino médio na rede.
“Todo o nosso trabalho é voltado para melhorar a qualidade do ensino em todo o estado, porque 3.6, no ensino médio, é um índice muito baixo, precisamos melhorar esses resultados”, destaca o secretário.
O educador lembrou ainda que esses indicadores só podem ser elevados com a melhoria do ensino ofertados no interior das salas de aulas, por meio de investimentos, acompanhamentos e formação de professores.
Implantar novo modelo de ensino rural
O chefe da pasta educacional lembrou ainda que a SEE, em parceria com as comunidades, está estudando um novo modelo de ensino rural para o Acre, como forma de melhorar a educação ofertada nas comunidades interioranas.
“Nosso estado tem aproximadamente 635 escolas, e dessas, 444 são rurais. Então, nosso ensino é predominantemente rural. Precisamos oferecer para a população que frequenta essas escolas um modelo diferenciado”, ressalta.

De acordo com o educador precisa ser um modelo onde o aluno possa frequentar as salas de aulas e ao mesmo tempo se qualificar, porque o desafio das comunidades e das famílias, é manter os jovens nas suas localidades. E que para mudar essa realidade é preciso ofertar oportunidades de crescimento, para que o estudante não precise migrar para a cidade.
“Precisamos de um modelo de escola que além das disciplinas da Base Nacional Comum Curricular, ao mesmo tempo esses alunos tenham também acesso a toda uma formação para desenvolver o potencial econômico na qual a sua comunidade está inserida”, destaca.
O professor lembrou que para implantar essa nova intervenção pedagógica é preciso analisar as características e peculiaridades da região. ” O Acre tem várias regiões que tem um potencial econômico diferenciado, é a partir desses estudos, que vai ser pensando um modelo de escola para que nelas o aluno se capacite e permaneça ali, investindo todo o seu conhecimento para o bem daquela comunidade”.
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Prefeitura de Brasiléia realiza mutirão de cardiologia e ultrassonografias beneficiando centenas de pacientes

Nesta quarta-feira (17), a Prefeitura de Brasiléia, através da Secretaria Municipal de Saúde, realizou um importante mutirão de atendimentos em cardiologia e ultrassonografia, beneficiando centenas de pacientes previamente agendados pela Regulação do Município.
A iniciativa integra a estratégia da gestão municipal voltada à prevenção, à ampliação do acesso aos serviços especializados e à redução das filas de espera, evitando o agravamento de doenças.
Durante ação, foram ofertadas consultas cardiológicas e diversos tipos de exames de ultrassonografia, entre eles mama, endovaginal, abdômen total e tireoide, assegurando diagnóstico precoce, acompanhamento médico e mais qualidade de vida à população.
O prefeito Carlinhos do Pelado acompanhou de perto os atendimentos e destacou o compromisso da administração com o fortalecimento da saúde pública. “Nosso objetivo é cuidar das pessoas, garantir atendimento digno e reduzir o tempo de espera por consultas e exames especializados. Esse mutirão é resultado de planejamento e compromisso com a prevenção, que salva vidas e evita complicações futuras”, afirmou o prefeito.
O secretário municipal de Saúde, Francélio Barbosa, reforçou a importância da ação para a organização da rede de atendimento. “Todos os pacientes foram regulados e agendados previamente, o que garante eficiência, transparência e melhor aproveitamento dos serviços. Estamos trabalhando para diminuir as filas reprimidas e oferecer atendimento resolutivo, com foco na prevenção e no cuidado contínuo”, explicou.
A Prefeitura de Brasiléia informou ainda que segue investindo em ações estratégicas na área da saúde, ampliando o acesso da população a serviços especializados e fortalecendo a rede municipal de atendimento.
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Polícia Civil realiza operação na fronteira. Homem questiona uso de tornozeleira a magistrado e recebe voz de prisão
Operação em Brasiléia e Epitaciolândia prendeu ao menos quatro pessoas com pendências judiciais
A Polícia Civil dos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia realizou, ao longo do dia desta quarta-feira (17), uma operação para cumprir mandados de prisão e de busca contra pessoas que estavam em débito com a Justiça. A ação resultou na prisão de pelo menos quatro indivíduos na região de fronteira.
Entre os casos que chamaram a atenção das autoridades está o de um homem que foi preso por determinação judicial após procurar um magistrado sua residência para “tirar satisfação” sobre a utilização de tornozeleira eletrônica.
Segundo apurado, o indivíduo era considerado foragido da Justiça de outro estado e acabou sendo detido em razão da ousadia e da situação irregular em que se encontrava.
Além desse caso, as demais prisões ocorreram por descumprimento de determinações judiciais, incluindo falta de pagamento de pensão alimentícia, descumprimento de medidas protetivas e violação do equipamento de monitoramento eletrônico.
Após as prisões, todos os detidos foram encaminhados para a realização de exames de corpo de delito e, em seguida, conduzidos ao presídio estadual na capital. Os presos permanecem à disposição da Justiça, que irá analisar individualmente a situação de cada um.
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Projeto Todos Contra o Aedes aegypti apresenta resultados no Acre com foco em educação e prevenção
O projeto Todos Contra o Aedes aegypti encerra 2025 no Acre com resultados expressivos na formação de estudantes e professores e na mobilização de comunidades para o combate às arboviroses. Desenvolvida pelo Instituto Sapien, a iniciativa atuou em escolas públicas urbanas de 10 municípios do estado, usando a educação como principal ferramenta de prevenção contra doenças como dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Ao longo da execução, o projeto promoveu ações educativas, formações presenciais e atividades de mobilização social, fortalecendo o papel da escola na disseminação de informações e na mudança de hábitos que ajudam a reduzir focos do mosquito.
Com uma proposta pedagógica alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a iniciativa atendeu escolas municipais e estaduais, beneficiado alunos com idades de 3 e 4 anos, do Ensino Fundamental I, estimulando o conhecimento, a cidadania e a responsabilidade social no enfrentamento às arboviroses.
Educação como base da prevenção
A educação foi o eixo central do projeto. Nas escolas, os alunos aprenderam, de forma prática e acessível, como ocorre a transmissão das doenças e quais atitudes ajudam a prevenir a proliferação do mosquito. As atividades incluíram leitura de materiais informativos, exibição de vídeos educativos, rodas de conversa, identificação de possíveis focos do Aedes aegypti e produção de materiais de conscientização.
Para a professora Thaynara Barbosa da Silva, da Escola Nair Sombra, em Capixaba, o projeto contribuiu diretamente para o trabalho em sala de aula. “Aprendemos muito com o que o Aedes aegypti vai transmitir. Então, para nós passarmos para a nossa clientela, que é o alunado, é de grande importância. Temos que conscientizá-los para a doença não transmitir mais”, disse.
Formação de professores e impacto nas famílias
A formação continuada dos professores foi outro ponto forte da iniciativa. As capacitações ampliaram o repertório pedagógico dos educadores e reforçaram a integração entre educação e saúde pública. O conteúdo trabalhado nas escolas também chegou às famílias, por meio das crianças, fortalecendo o efeito multiplicador do projeto.
Em Xapuri, a professora Luiza, assessora dos Anos Iniciais, destacou esse alcance. “Esse projeto é muito importante para a nossa cidade, principalmente para as escolas, que as crianças levam esse assunto para casa, e aí os pais se envolvem. Dá muito certo. É muito importante esse projeto”, afirmou.
Mobilização comunitária nos municípios
As ações do projeto ocorreram em Rio Branco, Senador Guiomard, Sena Madureira, Xapuri, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Tarauacá e Feijó. Uma ação que incluiu cidades de todas as regiões do Acre. Além das atividades pedagógicas, o projeto realizou lançamentos públicos, formações presenciais e ações de mobilização comunitária, ampliando o envolvimento da população no combate ao mosquito.
Para a professora Adriana Soares Castro, gestora da Escola Manoel Gonzaga, em Senador Guiomard, o trabalho coletivo é um dos principais diferenciais da iniciativa. “Para a educação, um projeto como esse é inovador, porque vai trazer muito conhecimento para os nossos alunos. Isso é uma das ações prioritárias, porque não é só uma pessoa contra, é uma comunidade contra esse problema grave”, declarou.
Ao concluir a etapa de 2025 no Acre, o projeto Todos Contra o Aedes aegypti apresenta uma prestação de contas que evidencia resultados concretos, integração entre as áreas de saúde e educação e fortalecimento do protagonismo comunitário. A iniciativa é realizada pelo Instituto Sapien em parceria com o Ministério da Saúde, com apoio da Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre), da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Acre (SEE) e do Governo do Acre, reforçando a atuação conjunta do poder público e da sociedade no enfrentamento às arboviroses e na promoção da saúde coletiva.

















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