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Acre

Mais da metade dos empresários acreanos têm boas expectativas para 2024

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Empresários dos principais setores do Acre foram ouvidos pelos economistas da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária do Acre (Fundape), responsáveis pelo Boletim de Conjuntura Econômica, para um balanço das ações e projetos em 2023 e as perspectivas para o próximo ano. O estudo é uma parceria do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre com a Fundape.

Os entrevistados responderam à pesquisa no dia 8 de dezembro durante um café da manhã organizado pelo Fórum na Federação das Indústrias do Acre (Fieac).

Dezoito empresários, dos setores de alimentação, construção civil, agronegócio, comércio de veículos, comércio varejista e energia, responderam questões sobre o desempenho do setor em 2023, desempenho da empresa, avaliação da economia acreana e brasileira.

Dos entrevistados, 21% disseram que o desempenho do setor este ano foi fraco. Outros 50% avaliaram esse desempenho como bom. Quando perguntados sobre o desempenho de sua empresa, 29% falaram que foi fraco e também outros 29% como bom.

Os entrevistados também fizeram uma avaliação sobre o desempenho da economia acreana. Do total, 50% avaliaram o desempenho como fraco e 29% como bom.

Já a economia brasileira, na opinião dos empresários, teve um desempenho fraco (57%). Apenas 14% dos empresários disseram que o desempenho foi bom.

Um fator preocupante na avaliação de 2023 observada nos relatos coletados foi a preocupação com o grande nível de inadimplência da população acreana. E a preocupação dos empresários é fundamentada também por dados do Serasa, que aponta que 44,29 das pessoas que vivem no Acre estavam com alguma restrição de crédito em novembro.

Expectativas

As expectativas do empresariado para economia local são de um otimismo moderado, pois tem-se 43% dos entrevistados acreditando que 2024 será um ano que apresentará desafios. Contudo, 57% possuem boas expectativas. No entanto, é preciso destacar que parte destas expectativas positivas estão ancoradas em políticas econômicas nacionais, possuindo impactos plenos na economia local, destacando o Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal.

Além disso, é necessário destacar que a manutenção da folha de pagamento estadual em dia contribui de forma significativa para o desempenho da economia local.

Os entrevistados responderam perguntas ainda sobre a perspectiva do desempenho de suas empresas no próximo, da economia acreana e brasileira e do setor. Quase 80% dos empresários esperam bons desempenhos das empresas no próximo ano.

Sobre as expectativas sobre o desempenho do setor produtivo, 64% dos empresários se mostraram otimistas. Os economistas também quiseram saber qual a perspectiva do empresário sobre a economia brasileira ano que vem. Cerca de 57% ficaram neutros quanto à respostas e 36% acham que será um desempenho bom.

Assessoria

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Acre

Falta de gás e combustível gera caos e desespero neste sábado em Cobija, capital de Pando

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População enfrenta brigas e dificuldades para adquirir produtos essenciais em meio à escassez de itens básicos

A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região

A cidade de Cobija, capital do departamento de Pando, vive um cenário de tensão e desespero devido à falta de gás de cozinha liquefeito e combustível. Relatos de brigas e disputas descontroladas entre moradores têm se multiplicado, enquanto a população busca, sem sucesso, abastecer-se com produtos essenciais.

A escassez não se limita ao gás e ao combustível. Produtos secos e molhados também estão em falta, agravando a crise e deixando os moradores em situação de vulnerabilidade. A dificuldade de acesso a itens básicos tem gerado longas filas e conflitos em postos de abastecimento e estabelecimentos comerciais.

Cenário de Tensão

Testemunhas relatam que a situação está se tornando insustentável, com famílias enfrentando dificuldades para cozinhar e se locomover. A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região.

As autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre medidas concretas para resolver a crise. Enquanto isso, a população cobra soluções urgentes para garantir o acesso a produtos essenciais e evitar o agravamento da situação.

A crise em Cobija reflete os desafios enfrentados por muitas regiões que dependem de insumos externos para manter o funcionamento básico de suas economias e o bem-estar de seus cidadãos. A esperança é que ações rápidas e eficazes sejam tomadas para aliviar o desabastecimento e restaurar a normalidade na cidade.

Veja vídeo:

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Acre

Pela terceira medição seguida, Rio Acre se mantém estável com 15,71 metros na capital

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Foto: Whidy Melo

O Rio Acre permanece estável em Rio Branco, marcando 15,71 metros pela terceira medição consecutiva, conforme dados divulgados pela Defesa Civil do município. O nível foi registrado às 9h, 12h e 15h deste sábado, 15, mantendo-se acima da cota de transbordo, que é de 14,00 metros.

Apesar da estabilidade, a situação ainda é crítica, com o rio ultrapassando a cota de alerta (13,50 metros). O volume de chuva registrado nas últimas 24 horas foi de 5,8 mm.

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou neste sábado, 15, um boletim parcial com dados sobre os impactos da cheia do Rio Acre na capital acreana. As enchentes já afetaram diretamente mais de 4.100 famílias, com um número estimado de 652 pessoas desalojadas e 208 abrigadas em dois locais de acolhimento.

Nas áreas rurais, a situação é crítica: 15 comunidades foram atingidas, afetando 930 famílias e aproximadamente 3.720 pessoas. Na zona urbana, 41 bairros registraram danos, com 189 famílias desalojadas e 69 famílias atualmente abrigadas.

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Acre

Desde a meia-noite, riozinho do Rôla e rio Acre, em Brasiléia, não param de subir

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Foto: Rio Acre em Brasiléia I Defesa Civil Municipal/divulgação

O rio Acre, em Brasiléia, e o riozinho do Rôla, em Rio Branco, continuam em ascensão neste sábado (15), influindo diretamente no volume das águas em Rio Branco. As informações são do Sistema de Alerta de Eventos Críticos – SACE, do Serviço Geológico do Brasil – SGB.

De acordo com os dados da plataforma, à meia-noite de hoje (15), na estação da comunidade do Espalha, o riozinho do Rôla mediu 10,07m, enquanto às 8h15 já media 10,14m, o que representa subida de 7 centímetros. Já na estação de monitoramento mais próxima a Rio Branco, o manancial media 15,59m à meia noite, enquanto às 8h15 chegou a 15,83m, um aumento de 24 centímetros.

O rio Acre em Brasiléia, cujo as águas chegam à Rio Branco, media 7,91m às 00h00, mas às 11h15 chegou a 8,68m, uma diferença de 77cm, resultando numa aproximação da cota de atenção, que é de 8,80m.

 

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