Brasil
Maior desde 2004: Dólar sofre alta e fecha acima de R$ 2,83
Moeda norte-americana subiu para R$ 2,8364, em alta de 2,12%.
Este é o maior valor de fechamento desde 2004.
G1
O dólar fechou em alta nesta terça-feira, refletindo o estresse do mercado com a possibilidade de a Grécia deixar a zona do euro e com a desaceleração econômica da China. Além disso, o mercado reagiu à expectativa de alta nos juros dos Estados Unidos e ao ceticismo do mercado sobre a Petrobras.
A moeda norte-americana subiu para R$ 2,8364, em alta de 2,12%. Veja cotação. Este é o maior valor de fechamento desde 2004, quando, no dia 1º de novembro, a moeda fechou cotada a R$ 2,8590, segundo dados do Banco Central. Na máxima da sessão, a divisa alcançou R$ 2,8398, segundo a Reuters.
No ano, o dólar acumula valorização de 6,68%. Na semana e no mês, há alta de 2,09% e 5,47%, respectivamente.
Nesta sessão, as preocupações com a fraqueza da economia da China, importante parceiro comercial do Brasil e referência para investidores em mercados emergentes, foram corroboradas por dados que mostraram que a inflação ao consumidor chinês atingiu em janeiro o menor nível em cinco anos, segundo a Reuters.
O número alimentou o mau humor dos investidores internacionais, já afetado pelo temor de que o impasse entre a Grécia e seus credores force o país a sair da zona do euro, o que poderia enfraquecer ainda mais a economia global.
“Parece haver algum movimento na posição grega que ainda pode formar as bases para um acordo”, escreveram analistas do Brown Brothers Harriman em relatório, segundo a Reuters. “Dito isso, os credores oficiais não parecem ter aliviado suas exigências em nada.”
No Brasil
Embora parte dos fatores que vêm pressionando a divisa norte-americana nos últimos dias tenham origem nos mercados externos, preocupações sobre a economia brasileira fazem com que a pressão cambial seja mais intensa no país.
As crescentes expectativas de estagnação econômica e inflação de mais de 7% em 2015 somaram-se às preocupações com o futuro da Petrobras, após a nomeação de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, para comandar a estatal.
Investidores temem que a mudança na chefia da petroleira, envolvida em um escândalo bilionário de corrupção, não se traduza em melhora operacional em breve, segundo a Reuters. Há ainda dúvidas sobre a capacidade do governo de promover um ajuste fiscal significativo neste ano, em meio à crescente oposição às medidas que vêm sendo adotadas pela equipe econômica, encabeçada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
“O problema é que as expectativas de melhora na política econômica estão perdendo força”, disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta. “Se o apoio político deixar de existir, pode haver um downgrade à frente”, acrescentou ele, se referindo a um eventual corte na nota de risco soberano do Brasil por agências.
Programa cambial
Analistas ressaltaram que o avanço do dólar elevou a pressão para que o Banco Central esclareça se pretende permitir a pressão sobre a moeda ou se adotará medidas para limitar a volatilidade do câmbio.
“Mesmo no nosso cenário mais pessimista, estávamos considerando o dólar a R$ 2,72 agora em fevereiro”, disse à Reuters a economista da CM Capital Markets Jéssica Strasbourg, acrescentando que precisará recalcular suas projeções, que apontavam que a moeda norte-americana terminaria o ano a R$ 3,11.
O BC vem atuando diariamente no câmbio desde agosto de 2013 para oferecer proteção cambial. O atual molde do programa de atuações diárias está marcado para durar “pelo menos” até 31 de março, o que deve alimentar a incerteza do mercado nas próximas semanas sobre uma possível extensão da intervenção.
Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 600 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1,4 mil contratos para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a US$ 97,8 milhões.
O BC também vendeu a oferta integral de até 13 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de março, equivalentes a US$ 10,438 bilhões. Ao todo, já rolou cerca de 42% do lote total.
Bovespa
O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta terça, pressionado principalmente pela queda das ações da mineradora Vale e após deterioração dos papéis da Petrobras, conforme permanecem incertezas sobre a publicação do balanço auditado e o rumo da petroleira depois da troca de comando. O Ibovespa caiu 1,77%, aos 48.510 pontos, após avançar 0,84% na máxima do dia. Veja cotação.
Comentários
Brasil
Bolívia enfrenta crise econômica com falta de dólares, combustível e inflação alta
Analistas e políticos alertam para balança comercial negativa e desafios crescentes no país; situação econômica preocupa

A situação na Bolívia serve como um alerta para os desafios econômicos que países da região podem enfrentar em um cenário global instável. Foto: internet
A Bolívia vive um cenário econômico crítico, com a escassez de dólares, falta de combustível, inflação em alta e uma balança comercial negativa, segundo alertas de analistas e políticos. A combinação desses fatores tem gerado preocupação sobre a estabilidade financeira do país e o impacto na população.
A falta de dólares tem limitado a capacidade de importação, afetando setores essenciais como o de combustíveis, onde a escassez já é uma realidade. Além disso, a inflação elevada tem corroído o poder de compra dos bolivianos, agravando as dificuldades econômicas enfrentadas pelas famílias e empresas.
A balança comercial negativa, com as importações superando as exportações, é outro ponto de alerta. Analistas destacam que a dependência de produtos importados e a queda nas receitas de exportação têm pressionado ainda mais a economia do país.

A Bolívia vive um cenário econômico crítico, com a escassez de dólares, falta de combustível, inflação em alta e uma balança comercial negativa, segundo alertas de analistas e políticos. Foto: internet
Políticos e especialistas cobram medidas urgentes para reverter o quadro, como a diversificação da economia, o estímulo à produção interna e a busca por acordos comerciais que possam equilibrar a balança. Enquanto isso, a população sente os efeitos da crise, com aumento de preços e dificuldades no acesso a produtos básicos.
A situação na Bolívia serve como um alerta para os desafios econômicos que países da região podem enfrentar em um cenário global instável, reforçando a necessidade de políticas eficazes para garantir a recuperação e a estabilidade financeira.

A falta de dólares tem limitado a capacidade de importação, afetando setores essenciais como o de combustíveis, onde a escassez já é uma realidade. Foto: internet
Comentários
Brasil
Militares e cão de busca realizam operação para localizar homem desaparecido na floresta de Sena Madureira
Equipe do 6° BEPCIF e cadela Zoe atuam em mata fechada no ramal do KM 38, entre Sena Madureira e Rio Branco; desaparecido ainda não foi encontrado

Apesar dos esforços intensivos e de todos os recursos utilizados, o homem não foi encontrado e continua desaparecido. Foto: cedida
Uma equipe de militares do 6° Batalhão de Engenharia de Construção e Infantaria de Fronteira (6° BEPCIF), em conjunto com o Pelotão de Operações com Cães, realizou uma operação de busca nesta quarta-feira (12) em uma propriedade localizada no ramal do KM 38 da BR-364, trecho entre Sena Madureira e Rio Branco. O objetivo era localizar um homem desaparecido em uma área de mata fechada.
A operação contou com o apoio essencial da cadela Zoe, treinada para busca, resgate e salvamento. Com sua habilidade olfativa excepcional, Zoe guiou a equipe de forma eficaz em um ambiente de difícil acesso, destacando-se como uma peça-chave na missão.

A equipe, composta por especialistas em resgates, contou com o apoio crucial da cadela Zoe, treinada para busca, resgate e salvamento. Foto: cedida
Apesar dos esforços intensivos e de todos os recursos utilizados, o homem não foi encontrado e continua desaparecido. A equipe reforçou a importância da colaboração da comunidade para o fornecimento de informações que possam auxiliar nas buscas.
Qualquer pessoa com informações sobre o desaparecido pode entrar em contato com as autoridades locais para ajudar na localização. A operação demonstra o compromisso das forças de segurança em empregar todos os recursos disponíveis para garantir o resgate de pessoas em situações de risco.

A equipe reforça a importância da colaboração da comunidade para o fornecimento de informações que possam ajudar nas buscas. Foto: cedida
Comentários
Brasil
Idaf publica calendário oficial da campanha de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos
As datas e os locais de coleta para os sete municípios contemplados são disponibilizados com antecedência, permitindo que os produtores se organizem adequadamente para a entrega das embalagens

Descarte inadequado das embalagens pode causar impactos negativos ao meio ambiente e à saúde humana. Foto: Fabiana Matos/Idaf
O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e conscientização dos produtores rurais ao definir o calendário oficial da campanha de recebimento itinerante de embalagens vazias de agrotóxicos para o ano de 2025.
A iniciativa, em apoio à Associação das Revendas Agrícolas do Estado do Acre (Araac), e ao Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), tem como objetivo fortalecer as boas práticas no campo e garantir a destinação adequada desses materiais, contribuindo para a proteção ambiental.
As datas e os locais de coleta para os sete municípios contemplados são disponibilizados com antecedência, permitindo que os produtores se organizem adequadamente para a entrega das embalagens, visando a conformidade com a legislação vigente. Todo material recolhido será encaminhado para a Unidade de Recebimento de Embalagens Vazias, em Rio Branco, gerenciada pela Araac, onde posteriormente serão destinados à reciclagem ou incineração.
“A partir da construção do calendário, o Idaf realiza, com os pequenos agricultores rurais, sindicatos rurais e o público em geral, um trabalho de divulgação e conscientização, buscando alcançar o maior número possível de produtores rurais, incentivando-os a devolver as embalagens vazias de agrotóxicos que estão em suas propriedades”, afirmou Marcelo Machado, coordenador de Fiscalização de Agrotóxicos e Afins.
A ação tem como objetivo não apenas a preservação ambiental e destinação adequada dos resíduos, mas também o cumprimento das normas de saúde pública. Por isso, a colaboração dos produtores é essencial para o sucesso do programa, garantindo um manejo responsável e sustentável no uso de produtos químicos na agricultura.
O Idaf alerta sobre a importância dos cuidados na hora da devolução das embalagens de agrotóxicos, que devem seguir as exigências legais. Uma dessas exigências é a realização da tríplice lavagem da embalagem após esgotamento do produto, que deve ser feito preferencialmente durante o preparo da calda no pulverizador. Esse processo consiste em enxaguar as embalagens com água limpa três vezes, adicionando em seguida ao tanque do pulverizador a mistura.
Esse procedimento reduz a quantidade de resíduo remanescente de agrotóxico na embalagem, minimizando contaminações ambientais e danos à saúde, garantindo que as embalagens possam ser tratadas de forma segura e eficiente.
“Essa iniciativa é um exemplo de como o poder público, em parceria com outras instituições, pode fazer a diferença na gestão sustentável da agricultura, unindo produtores, indústrias e entidades em prol de um campo mais limpo e saudável a todos. É notória a mobilização e efetiva participação dos produtores rurais a cada ano de campanha”, explica Marcelo Machado.
Você precisa fazer login para comentar.