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Cotidiano

Mães de filhas vacinadas contra o HPV protestam na Aleac: “se morrer, vamos velar aqui”

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As mães foram recebidas pelos parlamentares José Bestene (PP) e Jenilson Leite (PCdoB)

As mães foram recebidas pelos deputados Jenilson Leite e José Bestene/Foto: Reprodução

SAIMO MARTINS, DO CONTILNET

Mais de quarenta mães de adolescentes que tomaram a vacina contra o HPV no estado procuraram a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) na manhã desta quinta-feira (28), para dar um aviso aos deputados: caso a situação não venha a ser solucionada e, por ventura, houver algum óbito, o corpo será velado no local.

Leila Graziele, mãe de Vitória (15 anos), afirmou em entrevista que a filha tomou a vacina em 2014 e desde então tem convulsões diariamente. “É triste a situação. Caso uma delas morra, nós vamos fazer o velório aqui, mas, se Deus quiser, isso não vai acontecer”, destacou.

Leila disse ainda que após a visita do Ministério da Saúde, a situação vem piorando. “Eles estão atendendo a gente, mas, não tem como realizar os exames, pois o estado não tem como fornecer”, enfatizou.

As mães foram recebidas pelos parlamentares José Bestene (PP) e Jenilson Leite (PCdoB), que garantiram ouvir as reivindicações. Bestene disse que “uma equipe do governo deve buscar encaminhamento”.

Resposta da Sesacre

Logo após a sessão, a gerente de imunização do estado, Renata Aparecida, pontuou que as investigações serão iniciadas. “Estamos aguardando a realização dos exames para o embasamento do processo”, declarou.

Outra solução apresentada pela gestora é a de trazer de fora do estado uma médica Fisiopatologista, com equipamentos, para diagnosticar as garotas. “Isso nos ajudaria a descartar a possibilidade de causa dessa doença por meio da vacina”, finalizou.

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Cotidiano

Bloqueios em Cobija não impedem abastecimento regular de combustível em bombas estaduais

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Filas se formam em postos de distribuição, como Cobija e Progresso, devido à alta demanda por combustível durante crise na capital pandina

Enquanto as bombas estaduais tentam manter a normalidade, a população espera por respostas concretas das autoridades para superar os desafios que afetam o dia a dia na capital pandina.

Apesar dos bloqueios que paralisam várias áreas de Cobija, capital do departamento de Pando, na Bolívia, as bombas estaduais Cobija e Progresso mantêm o abastecimento e a venda regular de combustível.

No entanto, a crescente demanda pelo produto tem resultado em longas filas nos postos de distribuição, refletindo a preocupação da população com o desabastecimento e a crise econômica que afeta a região.

Enquanto manifestantes ocupam a Câmara Municipal e bloqueiam vias em protesto contra a alta dos preços e a falta de ações governamentais, os postos de combustível administrados pelo Estado seguem operando. A situação, no entanto, expõe a tensão vivida pela população, que busca garantir o acesso a um recurso essencial em meio à instabilidade.

“As filas estão grandes porque todos estão tentando abastecer enquanto há combustível disponível. Não sabemos como ficará a situação nos próximos dias”, relatou um morador que aguardava sua vez em uma das bombas.

A crise em Cobija, marcada pelo aumento dos preços de produtos básicos e a escassez de combustível, tem levado a protestos e cobranças por soluções imediatas.

Enquanto as bombas estaduais tentam manter a normalidade, a população espera por respostas concretas das autoridades para superar os desafios que afetam o dia a dia na capital pandina.

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Elenco do Andirá vai iniciar preparação visando o Estadual na terça

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Foto Jhon Silva: Andirá faz o jogo de abertura do Estadual no dia 22 de abril

O presidente do Andirá, Afonso Alves, confirmou para terça, 18, na Arena Sucupira, o início da preparação da equipe Sub-20 para a disputa do Campeonato Estadual. A equipe faz o jogo de abertura da competição contra o Vasco, no dia 22 de abril

“Não temos dinheiro para realizar investimentos e por isso vamos montar um elenco dentro das possibilidades. O Sub-20 hoje tem um mercado caro e os atletas querem ser remunerados”, declarou Afonso Alves.

Garantir oportunidades

Segundo Afonso Alves, o Andirá pode garantir oportunidades para os atletas no Estadual.

“Vamos ter uma estrutura básica para os treinamentos. Um garoto de destaque no Andirá pode ganhar chance em um clube maior”, avaliou o dirigente.

João Paulo no comando

João Paulo Lourenço será o treinador do Andirá no Sub-20 e a base da competição deve ser mantida o Estadual da 2ª Divisão.

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De canoa, adolescente de 17 anos ajuda no transporte de vizinhos em bairro alagado em Rio Branco

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Rio Acre continua subindo e já chega a mais de 20 bairros de Rio Branco

Eduarda ajuda a transportar os vizinhos que tiveram as casas atingidas pela cheia — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica

Enquanto a água ainda não tirou de casa a estudante Eduarda Pacheco, de 17 anos, ela se dedica em ajudar os vizinhos que também tiveram as casas atingidas pela cheia do Rio Acre. De canoa pelo bairro Ayrton Senna ela já tinha transportado dezenas de pessoas na manhã desta sexta-feira (14).

“Aprendi a usar a canoa por conta da alagação. Vou continuar ajudando. Já já o eu saio também, já está chegando em casa mas fico por aqui ajudando,” diz ela.

Moradores saem de casa de canoa no bairro Ayrton Senna — Foto: Eldérico Silva/ Rede Amazônica

Nesta sexta, o nível do Rio Acre em Rio Branco ultrapassou os 15 metros e as águas chegaram a pelo menos 20 bairros. Dados repassados nesta sexta pela Defesa Civil mostram que 1,5 mil famílias foram afetadas pela cheia na capital. Há 60 desabrigados no Parque de Exposições e ao menos 100 famílias desalojadas.

Maria Dorismar é dona de casa, tem problemas de locomoção, e vive na mesma área em que Eduarda há 25 anos. Ela não quer sair de casa para o Parque de Exposições e pede para ir a algum abriggo em escola:

Maria tem problemas de saúde e não quer ir para o abrigo montado no Parque — Foto: Eldérico Silva/ Rede Amazônica

“Estou com problemas de saúde nas minhas pernas e mal consigo andar dentro de casa. O pessoal quer nos levar para a Expoacre, mas não tenho condições de ir. A situação está difícil, e a distância até lá é muito grande para quem não pode se locomover facilmente”, desabafa.

“Estou com problemas de saúde nas minhas pernas e mal consigo andar dentro de casa. O pessoal quer nos levar para a Expoacre, mas não tenho condições de ir. A situação está difícil, e a distância até lá é muito grande para quem não pode se locomover facilmente”, desabafa.

Maria também faz um apelo às autoridades e reclama da falta de água, que atinge Rio Branco desde quinta-feira após problemas nas estações de tratamento.

“Pedimos que abram uma escola aqui, no bairro. Não temos para onde ir e a Expoacre é muito longe. E o pior é que estamos sem água, nem para fazer um café. Estamos sem água, e a que temos é contaminada, vinda da alagação. Ninguém pode usar essa água, está completamente suja”, lamenta.

Bairro Seis de Agosto é um dos mais afetados pela cheia. Foto: Pedro Devani

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