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Locais de provas do concurso da Sefaz poderão ser consultados a partir da próxima semana
Os candidatos poderão consultar os locais de prova a partir do dia 24 de maio de 2024

Candidatos devem comparecer com antecedência mínima de uma hora e munidos de caneta esferográfica preta, comprovante de inscrição e documento de identidade original. Foto: arquivo
Na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira, 17, o governo do Acre divulgou, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead) e da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), a data de consulta dos locais de aplicação das provas objetivas para todos os cargos, e da prova discursiva específica para o cargo de auditor da Receita Estadual, referentes ao concurso público para o provimento de vagas de nível médio e superior da Sefaz, reafirmando que todas as provas serão aplicadas no dia 2 de junho de 2024.
Os candidatos poderão consultar os locais de prova a partir do dia 24 de maio de 2024, por meio do site do Cebraspe, informando seus dados. As provas só poderão ser realizadas no local designado na consulta individual.
Os candidatos devem comparecer aos locais de prova com antecedência mínima de uma hora e munidos de caneta esferográfica preta (fabricada em material transparente), comprovante de inscrição e documento de identidade original.
Confira abaixo o tempo de duração de cada prova:
Auditor da Receita Estadual
Prova Objetiva (P1) e Prova Discursiva (P3): Duração de 4 horas e 30 minutos. Os portões fecham às 8h (horário local).
Prova Objetiva (P2): Duração de 3 horas e 30 minutos. Os portões fecham às 15h (horário local).
Contador e especialista da Fazenda Estadual
Prova Objetiva: Duração de 3 horas e 30 minutos. Os portões fecham às 8h (horário local).
Técnico da Fazenda Estadual
Prova Objetiva: Duração de 3 horas e 30 minutos. Os portões fecham às 15h (horário local).
Para mais informações sobre o concurso, os candidatos podem entrar em contato pelo número de telefone (68) 3212-7707 ou pelo e-mail: concursos.gov@gmail.com.
Confira o edital completo: https://drive.google.com/file/d/12ugkRG7z4Zqnj9uxd1wZdvFCCVGXlJkY/view?usp=drivesdk
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Brasil
Se Bolsonaro der um peido, a Justiça descobre o que ele comeu no almoço de ontem
A metáfora é simples e grotesca — e, no caso, inquietantemente plausível: quando o ex-presidente Jair Bolsonaro virou alvo de investigações que vasculham desde trocas de mensagens até operações secretas de inteligência, passou a parecer que nada — nem mesmo o conteúdo de um eventual flato presidencial — escaparia ao crivo das apurações. Não se trata apenas de um catálogo de suspeitas isoladas; é um nó jurídico que envolve inquéritos sobre tentativa de golpe, rede de espionagem estatal, suposta entrada e venda de joias de luxo, vazamentos de dados e decisões judiciais excepcionais que culminaram, recentemente, em medidas restritivas contra o ex-presidente. Notícias STFAgência PúblicaCNN Brasil
O que já virou alvo — e por que a analogia do “peido que revela o almoço” faz sentido
Nos últimos dois anos, a Justiça brasileira concentrou investigações em várias frentes contra Bolsonaro:
Tentativa de golpe (processo no STF): a Primeira Turma do Supremo transformou Bolsonaro em réu em processo que apura uma trama para abolir violentamente o Estado democrático de direito após as eleições de 2022; o processo avançou para fases de instrução, com depoimentos e acareações. Agência BrasilNotícias STF
Abin Paralela / FirstMile — rede de espionagem: relatório final da Polícia Federal aponta que uma estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) teria sido usada para monitorar políticos, jornalistas e outros alvos, com uso do sistema FirstMile. A PF indiciou dezenas de pessoas ligadas à rede. Agência PúblicaAl Jazeera
Caso das joias sauditas: investigação sobre tentativa de entrada ilegal e venda de conjuntos de joias trazidos do exterior — há indiciamentos e apurações sobre peculato e lavagem envolvendo o episódio. CNN BrasilMetrópoles
Vazamentos e divulgação de dados sigilosos: o TSE e o STF têm procedimentos relativos a vazamentos de inquéritos e dados, parte do mosaico de apurações que tratam do uso indevido de informações oficiais. Justiça EleitoralAos Fatos
Interferência na Polícia Federal: episódios de substituição e pressão sobre chefias da PF foram investigados; embora a própria PF em determinado momento tenha sugerido arquivamento, o tema voltou a ser objeto de escrutínio e questionamentos no STF. Agência BrasilCNN Brasil
Cada um desses fios, quando puxado, tem potencial para puxar os outros — e é essa teia que transforma até uma imagem jocosa (o peido que denuncia o almoço) em metáfora para um aparato de investigação capaz de reconstruir rotas, contatos, transferências e até “pegadas digitais” muito pequenas. Agência PúblicaAgência Brasil
Cronologia enxuta (selecionada)
Jan/2023: atos e invasões que desencadearam investigações sobre tentativa de golpe. Notícias STF
2023 — 2025: abertura e andamento de inquéritos sobre ABIN/FirstMile, com relatório final da PF apontando indiciamentos. Agência PúblicaAl Jazeera
Mar/2025: decisão da Primeira Turma do STF que transforma Bolsonaro (e outros) em réu no processo sobre tentativa de golpe. Agência Brasil
Ago/2025: medidas judiciais excepcionais e restritivas executadas (com ampla cobertura internacional). ReutersAl Jazeera
O cenário internacional: atenção, comparação e manchetes
A cobertura estrangeira tem acompanhado o caso com interesse comparativo: veículos como Reuters, Associated Press, Al Jazeera e The Guardian destacam que o ex-presidente brasileiro, aliado ideológico de líderes populistas no exterior, enfrenta acusações que misturam uso indevido de inteligência estatal e tentativa de ruptura democrática — algo que ganhou repercussão internacional e foi relacionado, em reportagens, a um padrão global de desafios à democracia visto em outros países nos últimos anos. ReutersAP NewsAl JazeeraThe Guardian
Comparação com Lula — não é “mais do mesmo”
A comparação com investigações que atingiram Luiz Inácio Lula da Silva é inevitável no debate público, mas analistas e jornalistas apontam que o caráter das apurações contra Bolsonaro é distinto: enquanto processos contra Lula envolveram, sobretudo, corrupção em contratos públicos (casos como a Lava Jato), as investigações contra Bolsonaro abrangem também — e de forma central — o suposto uso da máquina de Estado para fins políticos (espionagem/ABIN), além de episódios ligados a tentativas de desmonte institucional (a acusação de golpe). Ou seja: são naturezas e implicações diferentes, e isso explica a atenção jurídica e política ampliada. The GuardianAgência Pública
Por que a metáfora funciona — e onde o jornalismo entra
A ideia de que “até um peido poderia ser periciado” traduz o seguinte: quando há uma investigação que cruza absurdos (mensagens, dados, movimentações financeiras, aparelhos e software de rastreamento), a perícia e a inteligência investigativa conseguem recompor rotas e hábitos. Jornalisticamente, isso significa duas coisas: (1) há material factual suficiente para sustentar reportagens (relatórios da PF, decisões do STF, comunicações de órgãos e matérias de imprensa); (2) usar o humor e a metáfora é uma forma legítima de explicar um fenômeno complexo — desde que os fatos sejam citados e checados, como aqui. Agência PúblicaNotícias STF
Fontes selecionadas (leitura recomendada)
STF — notícia sobre recebimento da denúncia / transformando réus. Notícias STF
Polícia Federal / reportagens sobre Abin Paralela e FirstMile — investigação detalhada. Agência Pública
CNN Brasil — explicações e cronologia sobre processos. CNN Brasil
CNN / Agência Pública / The Guardian — reportagens internacionais e contextos. CNN BrasilThe Guardian
Reuters / AP / Al Jazeera — cobertura da fase mais recente, incluindo medidas restritivas e prisão domiciliar. ReutersAP NewsAl Jazeera
Aos Fatos — checagens de declarações feitas no STF. Aos Fatos
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Câmara pode pautar projeto contra ‘adultização’ de crianças nas redes

© felca0/Instagram
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), informou nesta segunda-feira (11) que vai pautar projetos que combatam ou restrinjam o alcance de perfis e conteúdos nas redes sociais que promovam a ‘adultização’ de crianças e adolescentes.
O tema ganhou enorme repercussão após denúncias do influenciador Felca Bress contra perfis que usam crianças e adolescentes com pouca roupa, dançando músicas sensuais ou falando de sexo em programas divulgados nas plataformas digitais.
“O vídeo do Felca sobre a ‘adultização’ das crianças chocou e mobilizou milhões de brasileiros. Esse é um tema urgente, que toca no coração da nossa sociedade. Na Câmara, há uma série de projetos importantes sobre o assunto. Nesta semana, vamos pautar e enfrentar essa discussão. Obrigado, Felca. Conte com a Câmara para avançar na defesa das crianças”, afirmou Motta em uma rede social.

Brasília (DF), 25/06/2025 – Hugo Motta agradeceu ao influenciador digital por trazer à discussão o tema da ‘adultização’ infantil nas redes: “Obrigado, Felca. Conte com a Câmara para avançar na defesa das crianças” Foto-arquivo: Lula Marques/Agência Brasil – Lula Marques/Agência Brasil
O influenciador Felca tem exposto perfis com milhões de seguidores na internet que usam crianças e adolescentes em situações consideradas de adultos para aumentar as visualizações e arrecadar mais recursos, a chamada “monetização” dos conteúdos.
“Devemos cobrar em massa uma mudança nas redes sociais para que conteúdos como esses não sejam espalhados, permitidos nem monetizados. Tira o dinheiro dessa galera que tudo que eles fazem perde o sentido”, defendeu Felca nesse fim de semana.
O governo federal elogiou a iniciativa de Motta. A ministra das relações institucionais, Gleisi Hoffmann, que é a responsável pela relação com o Legislativo, defendeu que é preciso responsabilizar as plataformas.
“[As plataformas] são capazes de identificar praticamente tudo o que fazem seus usuários. Não podem fingir que não é com elas, como normalmente acontece. E a internet não pode continuar sendo uma terra sem lei; uma arma poderosa nas mãos de pedófilos, incitadores de mutilações e suicídios, golpistas e criminosos”, afirmou.
Adultização infantil
A ‘adultização’ infantil se refere à exposição precoce de crianças a comportamentos, responsabilidades e expectativas que deveriam ser reservadas aos adultos. A prática pode provocar a erotização e apresentam efeitos que prejudicam o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças, segundo a Instituto Alana, organização que trabalha na proteção da criança e do adolescente.
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Governo Federal já devolveu mais de R$ 1 bilhão a aposentados e pensionistas

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O Governo Federal já liberou R$1,084 bilhão a 1,6 milhão de aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos indevidos em benefícios do INSS. Os valores são pagos de forma integral, com correção pela inflação (IPCA), diretamente na conta onde o segurado recebe o benefício.
Paralelamente, a Advocacia-Geral da União (AGU) já obteve na Justiça o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens e ativos financeiros de associações, empresas e pessoas físicas investigadas por suspeita de fraudes contra os beneficiários da Previdência Social.
“Nosso compromisso é garantir que os aposentados e pensionistas recebam o que é seu, sem esperar. Estamos antecipando os pagamentos para proteger quem mais precisa, e seguiremos firmes na Justiça para que todos os responsáveis devolvam cada real aos cofres públicos”, afirmou o presidente do INSS, Gilberto Waller.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em 17 de julho uma Medida Provisória que abriu crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões para viabilizar o pagamento imediato dos beneficiários vítimas da fraude.
Veja se você tem direito à devolução
Quem ainda não fez a adesão ao acordo deve acessar o aplicativo Meu INSS ou ir a uma agência dos Correios . Não é possível fazer isso pela Central 135. O procedimento é gratuito, simples e não exige envio de documentos.
Podem aderir:
Beneficiários que contestaram descontos indevidos e não receberam resposta da entidade em até 15 dias úteis.
Quem sofreu descontos entre março de 2020 e março de 2025.
Beneficiários com processo na Justiça, desde que ainda não tenham recebido os valores.
O INSS pagará 5% de honorários advocatícios em ações individuais propostas antes de 23 de abril de 2025.
Prazo para contestar
A contestação pode ser feita até 14 de novembro de 2025 , e a adesão continuará disponível mesmo após essa data.
Passo a passo para pedir o ressarcimento
Acesse o aplicativo Meu INSS com CPF e senha.
Vá em “Consultar Pedidos” e clique em “Cumprir Exigência”.
Role a tela até o último comentário, leia com atenção e, no campo “Aceito receber”, selecione “Sim”.
Clique em “Enviar” e aguarde o pagamento.
Atenção: não caia em golpes!
O INSS não envia links, SMS ou mensagens com pedido de dados;
Não cobra taxas nem solicita intermediários;
Toda a comunicação é feita pelos canais oficiais: Aplicativo Meu INSS, pelo site gov.br/inss , pela Central 135 e pelas Agências dos Correios.
Mais de R$1 bilhão já voltaram para aposentados e pensionistas, e o Governo Federal segue garantindo novos pagamentos e cobrando, na Justiça, cada centavo dos responsáveis pela fraude.
Fonte:
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