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Lideranças de facção são presas por homicídio ocorrido em 2017

A Polícia Civil do Estado do Acre, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deflagrou a ‘Operação Disciplina’ e cumpriu, nesta semana, três mandados de prisão preventiva relacionados à morte de Tássio Cleiton Barreto Ferreira Alexandrino, conhecido como “Cássio”, executado em março de 2017 no bairro São Francisco, em Rio Branco.
Entre os presos estão dois detentos que já se encontravam custodiados na Penitenciária Federal de Brasília, com o apoio da Polícia Civil do Distrito Federal. Segundo as investigações, um deles é apontado como o principal articulador e atual liderança de uma facção criminosa no Acre, enquanto o outro também ocupava cargo de alta hierarquia, exercendo a vice-presidência da organização criminosa no estado à época dos fatos. O terceiro envolvido foi preso na capital acreana.
O crime ocorreu no dia 12 de março de 2017, quando a vítima foi alvejada por quatro disparos de arma de fogo. Cássio chegou a ser socorrido, mas faleceu no dia seguinte em decorrência dos ferimentos.
De acordo com o inquérito policial, os acusados participaram do chamado “tribunal do crime”, um julgamento clandestino promovido por organizações criminosas, e determinaram a execução da vítima.
“Essa operação é fruto de um trabalho investigativo persistente e técnico, que comprova a responsabilidade dos envolvidos, mesmo passados oito anos do crime. O recado que deixamos é claro: a Polícia Civil não esquece e continuará responsabilizando quem cometeu crimes bárbaros como esse, independente do tempo que leve”, destacou o delegado titular da DHPP/ AC, Alcino Ferreira Júnior.
A Operação Disciplina reforça o trabalho contínuo da Polícia Civil no combate ao crime organizado e ao enfrentamento de facções criminosas que atuam no estado. As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos e garantir justiça à família da vítima.
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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre
Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.
A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.
Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.
“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.
Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.
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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana
Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.
A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.
No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.
Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.
Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.
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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul
Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.
Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.
Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.
Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.
O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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