Acre
Lene Petecão cobra fortalecimento de políticas públicas para preservação do Meio Ambiente
“Os desafios são muito grandes e nós, representantes do povo, temos que fazer a nossa parte”. A frase é da vereadora Lene Petecão (UB) ao destacar a importância de debater e fortalecer políticas públicas para preservação do Meio Ambiente.
Na oportunidade, a vereadora citou da Lei Nº 2.190, de sua autoria, cujo objetivo é promover eventos, atividades, feiras, exposições, palestras e debates em prol do tema em questão.
“Minha preocupação quanto a preservação é constante e urgente, pois sabemos do nosso compromisso do ‘Fazer Agora’, para que as futuras gerações também possam usufruir e se beneficiar das belezas do nosso planeta. Precisamos, sim, chamar a atenção de todos os cidadãos sobre a necessidade de implantar medidas em benefício da preservação do meio ambiente”, disse a parlamentar ao cobrar ainda da Prefeitura de Rio Branco a efetividade da lei.
“Essa lei foi um marco significativo no fortalecimento desse debate, mas precisamos também que as autoridades, o poder público, os órgãos competentes levem essas discussões para dentro das escolas, da comunidade, da sociedade como um todo, seja através campanhas educativas, mesa redonda, audiência pública, seja qual for o meio, mas precisamos levantar esse debate com urgência”.
Lene citou a audiência pública realizada na Câmara Municipal, a pedido dela e do vereador Samir Bestene, no qual debateu propostas de limpeza e prevenção para evitar o transbordamento do igarapé São Francisco durante as chuvas na Capital. Segundo ela, o debate foi importante para evitar que a comunidade continuasse jogando lixo no Igarapé, o que contribui com enxurradas. “Dessa audiência pública saiu o fruto positivo, que foi a limpeza do Igarapé São Francisco. O ponto positivo foi a campanha realizada que contribuiu ainda com a conscientização para evitar lixos também em nossos rios”, falou.
Ela reforçou a necessidade de ação do poder público. “Não adianta ficar insinuando que a população é mal educada por jogar lixo nos rios e igarapés, é preciso mais do que isso. Fico triste em ver o secretário Municipal do Meio Ambiente, um dos que considero melhores da gestão do prefeito Tião Bocalom, não ter tido nenhuma ação enérgica quanto ao descarte indevido do lixo por nosso povo. Essa lei de minha autoria é justamente para ensinar a população como as coisas devem ser feitas. Cadê as ações do Município em relação a Semana Municipal do Meio Ambiente?”, questionou.
Ecoponto no Segundo Distrito
A vereadora cobrou ainda a construção de um ecopontos, – locais de entrega voluntária de pequenos volumes, os quais buscam eliminar o descarte irregular na cidade, recebendo também materiais inservíveis -, no Segundo Distrito da Capital. Lene lembrou que o Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos prevê a construção de mais de 13 ecopontos, porém, apenas dois foram construídos até o momento.
“Até hoje não temos um ecopontos no Segundo Distrito e acho essa medida extraordinária porque vamos evitar que lixos sejam jogados na natureza e, especialmente, tornar esse lixo em utensílios. É uma alternativa de chamar a responsabilidade da população para a preservação do meio ambiente”, finalizou.
Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC
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Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.
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Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).
O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.
No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.
Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.
O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.
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Acre
No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.
No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.
Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.

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