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Legados Olímpicos: Rio de Janeiro e Tóquio em perspectiva

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Legados Olímpicos: Rio de Janeiro e Tóquio em perspectiva
Emanuelly Fernandes

Legados Olímpicos: Rio de Janeiro e Tóquio em perspectiva

Para sediar as Olimpíadas, investimentos massivos são necessários, desde melhorias na infraestrutura hoteleira, transporte e mobilidade urbana até a construção ou reforma de arenas esportivas. As últimas duas edições dos Jogos Olímpicos, realizadas no Rio de Janeiro em 2016, e em Tóquio, Japão, em 2021, oferecem um panorama de diferentes abordagens e legados.

No Rio de Janeiro, as Olimpíadas de 2016 deixaram um legado que, embora tenha demorado para se concretizar completamente, começa a ganhar forma. Ginásios educacionais tecnológicos foram inaugurados em fevereiro deste ano, utilizando a estrutura da Arena do Futuro, que sediou competições de handebol.

Além disso, o ginásio esportivo Isabel Salgado, erguido na antiga Arena 3 do Parque Olímpico da Barra, agora abriga atividades esportivas. Há planos para transformar o Velódromo, também localizado no Parque Olímpico, em um Museu Olímpico.

O Parque Olímpico, que sediou a maior parte das competições, tornou-se um local multifuncional, hospedando não apenas eventos esportivos, mas também eventos culturais como o famoso Rock in Rio desde 2017.

O Sistema BRT, criado para conectar os principais pontos dos Jogos Olímpicos de 2016, foi concebido para ser um legado duradouro de mobilidade para a cidade. Apesar de suas conexões facilitadas, tem sido objeto de críticas devido à superlotação e à ocorrência de atos de vandalismo nos ônibus.

Japão

Enquanto isso, em Tóquio, a Olimpíada de 2020 (realizada em 2021 devido à pandemia) deixou um legado notável em sustentabilidade. Reconhecida como a edição mais sustentável de todos os tempos, Tóquio implementou um ambicioso plano de ação alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Um relatório preliminar da organização estima que foram evitadas a emissão de 280 mil toneladas de CO² durante os 19 dias de programação.

Cerca de 60% das instalações esportivas em Tóquio foram adaptadas de estruturas já existentes, reduzindo significativamente as emissões de carbono e o uso de recursos naturais. Além disso, mais de 72 mil novas plantas foram instaladas nas ruas da cidade e sub-sedes.

O Japão apresentou um diferencial até mesmo na produção das medalhas e pódios, feitos respectivamente a partir de lixo eletrônico e plástico reciclado. Além disso, os aparelhos de ar-condicionado utilizados na Vila Olímpica foram doados para comunidades afetadas por desastres naturais, como terremotos e tsunamis.

Paris 2024

Paris está se preparando para sediar os Jogos Olímpicos em 2024, a partir de 26 de julho, a Cidade Luz se tornará o centro do maior evento esportivo do planeta. No entanto, os Jogos já estão deixando um legado significativo antes mesmo de começarem.

Um dos principais legados já visíveis é a mudança de atitude em relação à sustentabilidade. Paris está empenhada em se tornar uma cidade mais sustentável e tem implementado diversas medidas nesse sentido. Entre elas, destaca-se o foco nas ciclovias, o desestímulo ao uso de veículos particulares e esforços para despoluir o rio Sena.

O rio Sena, há mais de um século poluído e impróprio para banho, surge como um dos principais legados até o momento. Com um investimento de USD 1,4 bilhão para a despoluição, o rio, que sediará a cerimônia de abertura das Olimpíadas, além das provas de natação e triatlo, terá suas águas liberadas para banho para moradores e turistas a partir de 2025.

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Fonte: Nacional

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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