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Justiça recebe denúncia do MPAC contra PM por delitos cometidos fora de serviço

O militar foi denunciado pelos crimes previstos no art.15 e art.16 do Estatuto do Desarmamento/Foto: Ilustração
O Juízo da 5ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco acolheu denúncia do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gacep), contra o policial militar Antônio de Jesus Batista e o cunhado dele, Emanuel de Souza Cesar.
O Gacep apurou que o policial militar, fora do serviço, efetuou disparos de arma de fogo por duas vezes em local aberto e no pátio de um posto de gasolina, o que colocou em risco a vida das pessoas que estavam nesses locais.
A investigação também apurou que o policial teria cedido arma de fogo de uso restrito, um fuzil, para um familiar, que permaneceu portando a arma no posto de gasolina como se estivesse prestando serviço de segurança ao militar, que estaria consumindo bebida alcoólica no local.
Antônio de Jesus Batista foi denunciado por constrangimento, disparo de arma de fogo em via pública e por ceder uma arma de uso exclusivo da PM para Emanuel de Souza Cesar. Câmeras de segurança registraram o momento em que o PM constrangeu, mediante violência, uma pessoa que estava no posto.
O militar foi denunciado pelos crimes previstos no art.15 e art.16 do Estatuto do Desarmamento, que, juntos, preveem pena de até dez anos de reclusão, além do art.146 do Código Penal. Seu cunhado foi denunciado pela prática prevista no art. 16 do Estatuto do Desarmamento, com pena prevista de até seis anos de reclusão.
O Juízo da 5ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco determinou a citação dos réus para que se manifestem sobre as acusações no prazo de até dez dias.
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Moradores bloqueiam BR-364 entre Feijó e Manoel Urbano

Imagem: Reprodução
Moradores da comunidade localizada no km 57 da BR-364, entre os municípios de Feijó e Manoel Urbano, interditaram a rodovia nesta segunda-feira (12) em protesto contra as precárias condições da Escola Estadual Dom Pedro I.
De acordo com informações do portal Yaconews, os manifestantes — entre pais de alunos e lideranças comunitárias — usaram veículos para bloquear totalmente a pista, impedindo o tráfego nos dois sentidos da estrada.
Entre as principais reivindicações estão melhorias na infraestrutura da escola, que enfrenta problemas em salas de aula e banheiros, além da recuperação da frota de ônibus escolares, que estaria em condições inadequadas de uso.
Os manifestantes afirmam que o bloqueio será mantido até que o governo do Estado apresente um cronograma concreto para as obras e garanta a retomada segura do transporte escolar.
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Polícia Civil realiza operação de 48 horas na zona rural de Manoel Urbano para reforçar segurança e combater tráfico

Agentes da Polícia Civil realizaram patrulhamento a cavalo com apoio dos moradores locais durante operação na zona rural de Manoel Urbano. Foto: cedida.
Entre os dias 7 e 9 de maio, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Manoel Urbano, realizou uma operação intensiva de 48 horas ininterruptas na zona rural do município. A ação contou com o apoio e a receptividade das comunidades locais, que colaboraram ativamente com os trabalhos investigativos.
A operação teve como objetivo principal realizar uma série de diligências voltadas ao fortalecimento da segurança pública na área rural. Entre as ações executadas, destacam-se o mapeamento de possíveis rotas utilizadas por criminosos para o tráfico de drogas, a análise da realidade geográfica dos ramais para facilitar o acesso das viaturas policiais, além do cumprimento de intimações de cidadãos com pendências na delegacia.
Além disso, os investigadores também avaliaram a situação da segurança dos moradores dessas regiões isoladas, com o intuito de desenvolver mecanismos que garantam uma presença mais efetiva das forças de segurança e promovam maior sensação de proteção à população rural.
A iniciativa demonstra o compromisso da Polícia Civil do Acre em alcançar todas as regiões do estado, inclusive as mais distantes, levando justiça, prevenção ao crime e presença institucional. De acordo com os responsáveis pela ação, novas incursões deverão ser realizadas, com foco no combate ao tráfico e à criminalidade nas áreas de difícil acesso.
Fonte: PCAC
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Réu por homicídio e dupla tentativa de assassinato será interrogado nesta segunda-feira no Fórum Criminal
Bruno Augusto de Andrade Pereira responderá por crimes cometidos no Conjunto Cidade do Povo, incluindo a morte de um líder de facção e o ataque a um pai e seu filho de sete anos.
O presidiário Bruno Augusto de Andrade Pereira será interrogado nesta segunda-feira (12), durante audiência de instrução e julgamento marcada para ocorrer no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal. Ele é réu pela morte de Geremias Lima de Souza, apontado como uma das lideranças de uma organização criminosa, e por duas tentativas de homicídio — contra um motorista e seu filho, de apenas sete anos.
Os crimes ocorreram na manhã de 9 de dezembro do ano passado, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco. Segundo a denúncia do Ministério Público, Bruno e Geremias estavam em uma motocicleta quando passaram a perseguir e atirar contra o veículo de um pai de família, que havia acabado de deixar a esposa no trabalho e seguia com o filho no carro.
Na tentativa de escapar do ataque, o motorista seguiu em direção à Delegacia da 2ª Regional, mas encontrou o local fechado. Ao tentar manobrar o carro em marcha a ré, Geremias foi atingido por um disparo nas costas e atropelado em seguida. As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontaram que o tiro que matou Geremias partiu da arma de Bruno Augusto, indicando que o acusado teria alvejado o próprio parceiro.
A fuga de Bruno foi registrada por câmeras de monitoramento da região. Ele foi preso no dia 15 de dezembro em um hotel na cidade de Goiânia, durante operação da Polícia Civil. O réu será interrogado por videoconferência. Antes disso, serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa.
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