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Justiça eleitoral da Bolívia anula reunião partidária que definiu candidatura de Evo Morales
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Evo Morales durante — Foto: Matias Baglietto/Reuters
Por AFP
No encontro, os participantes proclamaram Morales candidato à presidência e expulsaram o atual chefe de Estado, Luis Arce
O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia anulou uma reunião do partido do ex-presidente Evo Morales, do mês de setembro, que o proclamou candidato à presidência para as eleições de 2025 e determinou a convocação de um novo encontro.
O secretário de Câmara do TSE, Fernando Arteaga, disse que o tribunal eleitoral “decidiu rejeitar as determinações do 10º congresso nacional ordinário do MAS a respeito da eleição de sua atual diretoria”.
O Movimento Ao Socialismo (MAS) é o partido liderado por Morales, presidente da Bolívia entre 2006 e 2019, que se reuniu em setembro na região de Chapare.
No encontro partidário, os participantes proclamaram Morales candidato à presidência e expulsaram o atual chefe de Estado, Luis Arce, da legenda.
Morales e o seu afilhado político Arce romperam as relações e a disputa é para definir quem será o candidato do partido governista em 2025.
O TSE afirmou em um relatório que o evento do MAS terminou um dia antes do previsto e que vários líderes do movimento, incluindo Morales, “não apresentaram certificado de militância” emitido pela entidade eleitoral.
Morales rejeitou a decisão do tribunal e afirmou que o governo Arce está por trás da resolução.
“Ao lado da nossa militância nos defenderemos legal, jurídica e politicamente ante as instâncias correspondentes até derrotar esta manobra de um tribunal eleitoral abertamente submetido ao governo”, escreveu o ex-presidente na rede social X.
A rivalidade que quebrou a unidade do MAS aumentou nos últimos meses, após as críticas de Morales ao governo por suposta traição, corrupção e tolerância com o narcotráfico.
As divergências surgiram apesar de Morales ter estimulado a candidatura de Arce nas eleições de 2020, que ele venceu com 54% dos votos. O presidente não anunciou oficialmente que pretende concorrer à reeleição.
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Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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