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Brasil

Justiça bloqueia bens da Petrobras e de empreiteira envolvida na Lava Jato

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Folha de São Paulo

A Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul decidiu nesta segunda-feira (24) bloquear valores e sequestrar bens da Petrobras e da empreiteira Iesa para garantir o pagamento de funcionários que serão demitidos de um complexo da indústria naval na região metropolitana de Porto Alegre.

O bloqueio envolvendo as empresas será limitado a R$ 30 milhões, valor que, para a Justiça, será suficiente para quitar as obrigações com os funcionários.

Em crise financeira, a Iesa teve o contrato com a Petrobras rompido na semana passada. A empresa contratada é um dos alvos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

O complexo da indústria naval fica na cidade de Charqueadas e funciona desde 2012. A Petrobras havia contratado a Iesa por um valor de US$ 720 milhões para construir módulos para plataformas de petróleo.

Com o rompimento do acordo, a companhia contratada decidiu demitir cerca de mil funcionários que trabalhavam no local. Havia o temor de que não tivesse caixa para pagar as rescisões trabalhistas.

A juíza Lila Flores França decidiu incluir a Petrobras como parte da ação porque, afirmou, a estatal tem uma “relação umbilical” com a Iesa e chegou a bancar os salários dos trabalhadores durante a crise financeira da contratada.

A decisão também cita que os compressores da Petrobras que estão no pátio do complexo serão retidos se for necessário para a quitação do débito.

No último fim de semana, a mesma juíza havia suspendido as demissões dos trabalhadores e ordenou que eles permanecessem em licença remunerada.

CALAMIDADE

Diante do encerramento das atividades, a Prefeitura de Charqueadas decretou calamidade nesta segunda-feira. Para o município, a medida ajuda a financiar benefícios aos trabalhadores afetados. O sindicato local dos metalúrgicos estima que 40% dos empregados sejam de outras partes do país.

Procuradas, a Petrobras e a Iesa ainda não se manifestaram sobre a decisão. A estatal afirma que fará nova licitação para a construção dos módulos que eram de responsabilidade da Iesa.

 

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Brasil

Pesquisadores identificam fungo da família “The Last of Us” na Amazônia paraense

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Descoberta ocorreu durante trilha no REVIS Metrópole da Amazônia, mas especialistas garantem: espécie é inofensiva para humanos

A descoberta reforça a importância de unidades de conservação urbanas como o REVIS, que abriga mais de 300 espécies de fungos catalogados. Foto: internet 

Em uma descoberta que parece saída de um roteiro de ficção científica, pesquisadores identificaram um fungo do gênero Akanthomyces (família Cordycipitaceae) infectando uma mariposa no Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, em Marituba (PA). O achado foi realizado durante atividades da Semana do Meio Ambiente por Josi Matos, Samira Silva e Willan Silva, que registraram o inseto com estruturas fúngicas características saindo de seu corpo.

Dados que acalmam os fãs de The Last of Us:
  • Família conhecida: A mesma do Cordyceps, estrela da franquia de games e série da HBO

  • Diferença crucial: Espécies amazônicas não infectam humanos, apenas artrópodes

  • Importância ecológica: Fungos controlam naturalmente populações de insetos

Detalhes da descoberta:
  • Local exato: Trilha no REVIS, unidade de conservação com 6,3 mil hectares de floresta

  • Condições: Alta umidade e temperatura típica da Amazônia (28°C)

  • Registro científico: Primeira ocorrência documentada deste gênero na região metropolitana de Belém

Biólogos do Museu Paraense Emílio Goeldi explicam que, diferentemente da ficção, esses fungos são aliados: “Um único Akanthomyces pode eliminar até 300 lagartas por hectare, reduzindo pragas agrícolas naturalmente”, afirma a Dra. Ana Lúcia Nunes. O material coletado será estudado para verificar se trata-se de uma espécie já catalogada ou uma nova descoberta para a ciência.

A descoberta reforça a importância de unidades de conservação urbanas como o REVIS, que abriga mais de 300 espécies de fungos catalogados. Para quem quiser observar o fenômeno, pesquisadores recomendam madrugadas úmidas entre dezembro e março, quando a atividade fúngica é mais visível.

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Brasil

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 100 milhões

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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

As seis dezenas do concurso 2.876 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 100 milhões.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

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PF desarticula grupo de tráfico internacional de armas em operação na fronteira com a Bolívia

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Cinco pessoas foram presas durante a Operação Magnus Terminus, que apreendeu armas, munições e desmontou oficina clandestina em Guajará-Mirim (RO)

A Polícia Federal prendeu cinco pessoas nesta sexta-feira (13) durante a Operação Magnus Terminus, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de armas de fogo. A ação ocorreu em Guajará-Mirim, município de Rondônia localizado na fronteira com a Bolívia.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva, expedidos pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia. Outras duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de armas e munições de uso restrito.

Os policiais apreenderam três revólveres, duas pistolas, cinco espingardas, 208 munições, peças e componentes para a fabricação de armamentos, dois veículos e R$ 4,9 mil em dinheiro. Uma oficina clandestina de armas, supostamente operada pelos suspeitos, também foi desativada.

As investigações são desdobramento da Operação Magnus Pedites, deflagrada em 2023 contra o tráfico de drogas na mesma região. Segundo a PF, o grupo criminoso importava ilegalmente armamentos de grosso calibre, como fuzis e submetralhadoras, da Bolívia para abastecer facções criminosas em Porto Velho.

Os investigados devem responder por tráfico internacional de armas de fogo, associação criminosa e fabricação irregular de armamentos. Todos permanecem à disposição da Justiça.

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