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Brasil

Julgamento de reajuste do FGTS no STF é suspenso após Nunes Marques pedir vista do processo

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Ministro Nunes Marques – Foto: divulgação

Ministro solicitou prazo maior para analisar a ação que questiona o cálculo da correção do fundo, atualmente abaixo da inflação 

O julgamento do processo sobre o reajuste das contas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal), foi novamente suspenso nesta quinta-feira (27), por volta das 14h52, pouco tempo após ter recomeçado.

A interrupção foi motivada pelo pedido de vista do processo, feito pelo ministro Nunes Marques.

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O magistrado afirmou que precisava de mais tempo para analisar a ação, movida pelo Solidariedade em fevereiro de 2014. No processo, o partido questiona se é constitucional a atual forma de correção do saldo das contas do fundo, em que o FGTS rende 3% mais a TR (Taxa Referencial), que hoje é de 0,15% ao ano.

Segundo alegação do partido, esse percentual de correção leva o trabalhador a perder poder aquisitivo, pois não preserva nem sequer a inflação corrente.

Até o momento, os ministros Luís Roberto Barroso, relator da ação, e André Mendonça foram favoráveis a garantir a correção do FGTS pela poupança, com a derrubada do atual uso da TR. Eles votaram em sessão realizada no último dia 20.

Em seu voto, Barroso se manifestou a favor de uma correção ao menos igual ao rendimento da caderneta de poupança e defendeu que os efeitos da decisão ocorram a partir da publicação da ata do julgamento, isto é, sem efeitos retroativos, diferentemente do que pede o Solidariedade. Mendonça o acompanhou integralmente.

Argumentos da defesa

No início da sessão desta quinta, após fazer o pedido de vista, Nunes Marques prometeu devolver o processo o mais breve possível. O magistrado disse que quer analisar os argumentos do governo sobre o caso, apresentados em um memorial elaborado pela AGU (Advocacia-Geral da União) na semana passada, em que defendia a extinção da ação.

Segundo o órgão, que faz a defesa do governo, a remuneração das contas do FGTS já foi alterada por leis de 2017 e 2019, visto que o fundo começou a distribuir uma parcela de seus lucros aos cotistas.

O processo preocupa o Executivo federal pelo potencial bilionário da causa, mas, ao mesmo tempo, pode beneficiar os trabalhadores com carteira assinada, com ganhos maiores.

Nunes Marques afirmou, ainda, que a suspensão do julgamento não vai causar prejuízos aos trabalhadores titulares de contas do fundo.

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Brasil

Mulher morre atropelada em rodovia após descer para trocar pneu furado

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Lorrana Nayara, de 30 anos, segurava o celular para iluminar o pneu e ajudar na troca, quando foi atingida por um caminhão desgovernado

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Brasil

CNU: governo atualiza listas finais do “Enem dos Concursos”. Confira

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Luh Fiuza/Metrópoles

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta terça-feira (4/3), que as listas finais dos aprovados no Concurso Nacional Público Unificado (CNU) estão disponíveis após nova verificação.

Para acessar as novas classificações, basta acessar e fazer login com a conta Gov.br. A homologação do CNU segue prevista para esta sexta-feira (7/3).

Divulgação dos resultados finais

• As informações serão divulgadas na “Área do Candidato“, no site oficial do CNU.
• O candidato poderá consultar os resultados finais individuais para cada um dos cargos em que se inscreveu.
• Estarão disponíveis as notas nas provas objetiva e discursiva e na avaliação de títulos, além do resultado de bancas (para candidatos com deficiência, negros e indígenas).
• O candidato terá acesso à nota final ponderada em cada cargo e à classificação em cada cargo: ampla concorrência e nas cotas.
• Na sequência, vai aparecer a sua situação no cargo: aprovado em vagas imediatas; aprovado em lista de espera/cadastro reserva; convocado para curso de formação (para 9 cargos dos Blocos 1 a 7); e eliminado (segundo os respectivos itens do edital).

No entanto, após a liberação das listas, algumas inconsistências na colocação final do Concurso Unificado foram levantadas, e uma verificação precisou ser feita junto com a banca organizadora do certame, a Fundação Cesgranrio.

Segundo o MGI, a verificação ocorreu durante o fim de semana e indicou que, “ao processar a lista final de resultados, o sistema considerou desistências para os cursos de formação sem as novas convocações para as mesmas vagas”.

“Esse procedimento fez com que diferentes listas de convocação para matrícula tenham sido divulgadas de forma incompleta”, diz trecho do comunicado. O MGI ressaltou que a situação foi resolvida e os novos resultados estão disponíveis.

A nota prossegue: “O MGI reafirma que nenhum resultado será homologado sem a garantia de total observância do que consta nos editais que regem o CNU. A homologação continua programada para 7 de fevereiro, próxima sexta-feira”.

Por: Metrópoles

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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