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Acre

Jornalistas protestam e pedem respeito durante exercício da profissão

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Sindicalista afirma que as tentativas de intimidar a imprensa devem ser arduamente retaliadas.

Gina Menezes, da Agência ContilNet

Dezenas de jornalistas acreanos se reuniram na manhã de quinta-feira (4)às 8:30 horas, na praça da Revolução, no centro de Rio Branco, para realizar um  manifesto contra as agressões cometidas contra alguns profissionais da imprensa nos últimos dias.

Com cartazes pedindo respeito, os profissionais se dirigiram aos sinais de trânsito nos principais locais da cidade, distribuindo pirulitos e sensibilizando os populares sobre as pressões sofridas durante o exercício profissional diário.

Dezenas de jornalistas acreanos se reuniram em frente à praça da Revolução no centro de Rio Branco/Foto: Agência ContilNet

Dezenas de jornalistas acreanos se reuniram em frente à praça da Revolução no centro de Rio Branco/Foto: Agência ContilNet

O jornalista Rutembergue Crispim, um dos organizadores do evento e atualmente licenciado da direção do Sindicato dos Jornalistas, afirmou que o momento é da categoria se unir e lutar contra toda e qualquer tentativa de cercear a liberdade de expressão.

Bastante empolgado, Crispim afirmou que as tentativas de intimidar a imprensa devem ser arduamente retaliadas.

“Somos trabalhadores e estamos no dia a dia lutando para levar informações à população”, declarou.

Jane Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Acre (Sinjac), afirmou que a entidade não aceitará nenhum tipo de agressão,intimidação ou qualquer outra tentativa de impedir a livre comunicação. “Não é uma luta individual, é de todos.”, declarou.

Com cartazes pedindo respeito, os profissionais se dirigiram aos sinais de trânsito nos principais locais da cidade/Foto: Agência ContilNet

Com cartazes pedindo respeito, os profissionais se dirigiram aos sinais de trânsito nos principais locais da cidade/Foto: Agência ContilNet

A jornalista Golby Pullig afirmou que é fundamental que haja união da categoria.

“Aqui não pode existir lados políticos e sim a luta de uma categoria que deve seguir unida”, declarou.

Enquanto dezenas de jornalistas protestavam, os demais profissionais da imprensa se encarregavam de fazer a cobertura do fato, já que ninguém abriu mão do dia de trabalho e, portanto, precisou protestar e trabalhar ao mesmo tempo.

“A rotina de jornalista é assim mesmo. Protestamos aqui, damos o recado e em seguida vamos cumprir nossas pautas”, declarou o repórter Gleydson Meireles.

O jornalista J. Guimarães, repórter da TV Rio Branco, que declarou no último dia 27 ter sido agredido por divulgadores da Telexfree durante a realização de uma matéria, foi ao protesto e distribuiu pirulitos enquanto o sinal estava fechado.

“Queremos mostrar para a sociedade que não iremos fechar as ruas e prejudicar o trânsito, pois sabemos das dificuldades do dia a dia, mas queremos mostrar nossa causa e defender a importância de uma comunicação livre”,declarou.

 

 

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Acre

Hemoacre suspende atendimento para manutenção nesta segunda

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Nesta segunda-feira, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) não terá atendimento ao público. A suspensão ocorre em razão da realização de serviços de dedetização e manutenção elétrica na unidade.

De acordo com o Hemoacre, as intervenções fazem parte do cronograma de manutenção preventiva e têm como objetivo garantir a segurança, as condições sanitárias e a qualidade dos serviços prestados à população.

O atendimento será retomado normalmente na terça-feira, com funcionamento no horário habitual, das 7h às 18h.

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Acre

TCE-AC estabelece novas regras para execução de emendas parlamentares a partir de 2026

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Resolução amplia exigências de transparência, rastreabilidade e controle social sobre o uso de recursos públicos

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) publicou novas diretrizes que passam a disciplinar a execução das emendas parlamentares estaduais e municipais, com foco no fortalecimento da transparência, da rastreabilidade e do controle social sobre a aplicação dos recursos públicos. As medidas entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026 e foram comunicadas oficialmente ao Governo do Estado e às prefeituras por meio do Ofício Circular nº 53/2025, assinado pela presidente da Corte, conselheira Dulcinéa Benício.

As normas estão previstas na Resolução TCE/AC nº 133/2025, publicada no Diário Eletrônico de Contas em dezembro, e tratam da fiscalização e do acompanhamento da execução das emendas parlamentares. O texto está alinhado à Constituição Federal, às decisões do Supremo Tribunal Federal — com destaque para a ADPF 854 — e às orientações dos órgãos nacionais de controle.

De acordo com o TCE-AC, a partir de 2026 a execução orçamentária e financeira das emendas ficará condicionada ao cumprimento integral das exigências de transparência e rastreabilidade. Entre os principais pontos está a obrigatoriedade de ampla divulgação, em meio digital e de acesso público, de informações detalhadas sobre as emendas, incluindo autoria, valores, objeto, beneficiários, local de aplicação, cronograma e estágio de execução.

A Resolução também determina a identificação e o rastreamento das despesas desde a origem da emenda até o beneficiário final, o uso de sistemas orçamentários e financeiros que permitam o acompanhamento completo da execução, a adoção de conta bancária específica para a movimentação dos recursos, quando aplicável, e a integração dos sistemas locais com plataformas federais e estaduais. Além disso, todos os documentos relacionados à execução — como empenhos, liquidações, pagamentos, contratos e notas fiscais — deverão ser disponibilizados em transparência ativa.

O Tribunal orienta ainda que estados e municípios promovam, ainda em 2025, as adequações necessárias em seus sistemas e rotinas administrativas para garantir o cumprimento das novas exigências no ano seguinte. Algumas medidas deverão ser adotadas de forma imediata, como condição provisória para a execução das emendas a partir de janeiro de 2026.

Outro ponto destacado é que, no prazo máximo de seis meses após a publicação da Resolução, todas as medidas voltadas à transparência e à rastreabilidade deverão estar completamente implementadas. O TCE-AC poderá solicitar aos gestores a apresentação de um plano de ação com diagnóstico da situação atual, cronograma de execução, responsáveis pelas providências e estratégias de integração dos sistemas.

O Tribunal alerta que o descumprimento das regras poderá resultar na aplicação das sanções previstas na legislação vigente, sem prejuízo de outras medidas de controle. Com a iniciativa, o TCE-AC reforça o compromisso com a boa governança, a correta aplicação dos recursos públicos e o fortalecimento da confiança da sociedade na gestão orçamentária.

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Feijó decreta recesso administrativo de final de ano

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A Prefeitura de Feijó publicou o Decreto nº 257, de 11 de dezembro de 2025, que estabelece o recesso administrativo de final de ano no âmbito da Administração Pública Municipal. A medida tem como objetivo organizar o funcionamento dos órgãos municipais durante o período festivo, garantindo o planejamento interno e a continuidade dos serviços essenciais. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial nesta segunda-feira, 15.

De acordo com o decreto, o recesso seguirá o seguinte calendário: 24 de dezembro, ponto facultativo; 25 de dezembro, feriado nacional de Natal; 26 de dezembro (sexta-feira), ponto facultativo; 29 e 30 de dezembro, ponto facultativo; 31 de dezembro, ponto facultativo; 1º de janeiro, feriado nacional de Confraternização Universal; e 2 de janeiro (sexta-feira), ponto facultativo. Nos dias 27 e 28 de dezembro, assim como 3 e 4 de janeiro, por se tratarem de sábado e domingo, não haverá expediente administrativo. O retorno das atividades normais está previsto para o dia 5 de janeiro de 2026.

O decreto ressalta que, durante o período de recesso, não haverá paralisação dos serviços essenciais, que deverão funcionar normalmente conforme escalas definidas pelos respectivos secretários municipais.

Ainda conforme o documento, as secretarias municipais deverão organizar escalas de trabalho para assegurar o atendimento mínimo necessário e evitar prejuízos ao andamento dos processos administrativos.

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