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Acre

“Jorge Viana deve perguntar sobre roubo na BR-364 para o PT, a PF e o MPF”, diz Gladson Cameli

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Senador mostrou-se extremamente indignado com as acusações proferidas pelo senador petista em entrevista a um site do interior

ContilNet

“Causa estranheza as perguntas do senador Jorge Viana em entrevista a um site do interior, a respeito das obras da BR-364, insinuando e questionando acerca de possíveis roubos na rodovia quando essas indagações não somente devem ser feitas, mas respondidas por ele mesmo e por várias outras empreiteiras como a Construmil, JM, Fidens e Canter, já que os primeiros contratos com as empresas do ramo de construção da família Cameli foram feitas no seu governo. Vou falar pela minha família, pela honra do meu tio Orleir Cameli e do meu pai Eládio Cameli, esclarecendo de maneira técnica apenas alguns detalhes desse polêmico tema que é a BR-364, usado como moeda política pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e suas pseudo lideranças, que mesmo quase vinte anos depois de Orleir Cameli ter deixado o governo do estado, e falecido há três anos, essas pessoas continuam, covardemente, se utilizando do nome da família Cameli para se promoverem politicamente, manipulando a opinião pública para inverterem situações e fugirem de suas responsabilidades como governantes”.

Senador Gladson Cameli não aceitou as declarações dadas por Jorge Viana /Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Senador Gladson Cameli não aceitou as declarações dadas por Jorge Viana /Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A declaração é do senador Gladson Cameli (PP-AC), que também sugere ao ex-governador e a todos que acusam sua família direta ou indiretamente que se dirijam a Polícia Federal e ao Ministério Público Federal onde há uma série de denúncias envolvendo o Departamento Estadual de Estrada e Rodagem (Deracre) sobre os desmandos das administrações petistas. E, segundo Gladson, suspeitas de crimes que não se restringem somente ao ramo de infraestrutura, mas também de saúde, educação e outras áreas da esfera estadual. “Não cabe a família Cameli, ao meu tio que até morto está, responder pela falta de competência e responsabilidade do governo do PT. É importante que o senador Jorge Viana não confunda licitação/contrato público com desvios de recursos”, disse o senador progressista.

De acordo com Gladson, em 1995, quando governador, Orleir Cameli iniciou a longa batalha de construção dos trechos da BR-364 entre Rio Branco/Sena Madureira; Rio Branco/Brasileia e Tarauacá/Cruzeiro do Sul. “O Acre inteiro testemunhou as perseguições que Orleir e nossa família sofreram. Mas, com determinação, coragem e o apoio do povo e da justiça, as obras foram executadas. Em 1998, Orleir deixa o governo e retoma seus trabalhos nas empresas da família, como qualquer empresário comum, inclusive investindo todo seu patrimônio em geração de emprego e renda dentro do próprio estado”, enfatiza.

Em 2008, atuando novamente em suas empresas de construção, Orleir Cameli entra na licitação juntamente com outras empresas para construir o trecho entre o rio Liberdade e o município de Tarauacá, subdividido em quatro lotes, ficando 96 quilômetros sob responsabilidade da construtora Construmil (Goiás); 20 quilômetros com a JM (Distrito Federal) e 20 quilômetros com a construtora Etam/Colorado (Acre/Amazonas). “É estranho o ex-governador Jorge Viana esquecer os nome das empresas que o PT trouxe de fora para trabalharem na BR e reforçar questionamentos apenas sobre as empresas do grupo Cameli. Por que ele não detalha esse assunto contextualizando os sistemas e as ordens do seu governo e os demais governos petistas junto ao Deracre para projeção e execução dessas obras?”, pergunta Gladson.

Deracre alterou projetos da BR-364 por conta e risco

Para o parlamentar, quando Jorge Viana afirma que um dos trechos de responsabilidade das construtoras de Orleir entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul teve que ser refeito cinco vezes, ele falta com a verdade. Segundo Gladson, os trechos questionados pelo ex-governador petista começaram a ser entregues para as construtoras na transição do governo de Jorge Viana para o governador Binho Marques. Após a conclusão dos serviços, entre 2008 e 2010, a engenheira Anísia foi designada pelo então diretor-geral do Deracre, Marcus Alexandre, para revisar a manutenção e correção dos trechos pós-obra, já que o
governo do estado tinha a intenção de entregar os trechos para o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT).

“Nós sabemos que em algumas reparações, oriundas de falhas no projeto do Deracre, e não das construtoras foram feitas, e em alguns trechos foram abertos buracos que deveriam receber massa alfáltica em no máximo 72 horas, mas ficaram três meses abertos. É importante que as pessoas saibam que o governo do estado, através do Deracre, é quem contrata projetistas e que as empreiteiras apenas executam a obra baseada num projeto que vem pronto. Nessa época, o governo utilizou recursos tributários da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), entre 5 a 6 milhões mensais, com a desculpa de manter a BR aberta de inverno a verão. Tudo isso era feito por conta e risco do Deracre. E quem era o governador? Era o Orleir? Era o meu pai? Eram as outras construtoras? Não! Era o seu Jorge Viana, seu Binho Marques, seu Tião Viana. Nós temos provas testemunhais e documentais sobre tudo isso.

Orleir alertou sobre equívocos do Deracre

Sobre a comparação que o ex-governador fez das obras do aeroporto de Cruzeiro do Sul com as obras da BR-364, Gladson Cameli afirma que se ele tivesse compromisso e responsabilidade teria trabalhado o projeto da BR nos moldes do aeroporto de Cruzeiro do Sul. “Esse projeto da BR-364 feito pelo PT foi várias vezes questionado por Orleir Cameli, inclusive numa vez que o engenheiro Fernando Moutinho, diretor-técnico do Deracre, na época em que Marcus Alexandre era o diretor-geral, pernoitou no canteiro de obras, na fazenda do Gregório. Orleir disse várias vezes que a equipe do Deracre deveria readequar o projeto da rodovia, caso contrário não resistiria ao tempo”, lembra o senador.

Gladson explica que o governo do estado é responsável pela contratação de um projetista e que as construtoras apenas executam a obra. Pelo DNIT exigir uma fiscalização e revisão da obra executada, o Deracre contrata uma empresa de fiscalização e revisão através de licitação. No caso dos quatro lotes, a empresa Lenq, de São Paulo, foi a contratada na época pelo governo do estado. “A verdade é que as construtoras trabalham com os olhos do governo em cima dela, e elas não teem autonomia para alterar projetos, fazer aditivos, contratar empresa A ou B. Os governos petistas fizeram uma salada de fruta nas obras da BR, nenhum trecho do Deracre é uniforme, pois foram todos alterados, e os projetistas devem estar aguardando a hora de explicar porque isso aconteceu e quem autorizou tantas distorções por sua conta e risco”, afirma.

Concluindo, o senador cruzeirense ressalta a qualidade das obras das empresas da família Cameli, lembrando que o trecho de 70 quilômetros entre o rio Liberdade e o município de Rodrigues Alves, executado entre 2009/2010, está intacto até os dias de hoje. “A única coisa que peço é que respeitem o nome do meu tio e da minha família, que tanto foram perseguidos por essas pessoas e continuam sendo até os dias de hoje. Meu pai e meus tios sabem o valor do trabalho diário, das noites em claro e da dignidade que cada pessoa e família teem direito. Não foram meus familiares que enricaram após assumir o poder do governo do Acre, e o PT e seus asseclas sabem disso”, finalizou Gladson Cameli.

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Prefeitura encerrou atendimento humanitário no Parque de Exposição às vítimas da enchente

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A Prefeitura de Rio Branco concluiu oficialmente o atendimento humanitário no Parque de Exposição, com um custo de aproximadamente R$ 35 milhões, em despesas relacionadas à enchente e assistência aos desabrigados. A medida foi anunciada pelo prefeito, acompanhado de secretários e diretores municipais, durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde dessa terça-feira (26).

Na ocasião, o prefeito prestou contas dos trabalhos realizados nos 11 abrigos mantidos pelo Poder Público Municipal, destacando a construção de 935 boxes para abrigar famílias e 235 para animais domésticos. Ele expressou gratidão aos envolvidos e elogiou a condução das operações.

“Garantimos o recurso necessário para amenizar a situação” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

“Essa é minha função, minha função não é tirar fotografia dentro da água para dizer que estou ali ajudando na alagação. Ajudar na alagação é botar dinheiro e é isso que, como prefeito, eu procurei fazer, garantir o recurso necessário para amenizar a situação crítica de cada morador”, afirmou o prefeito.

Além do suporte financeiro, o Município disponibilizou o aluguel social para famílias que não puderam retornar para suas residências. As últimas famílias deixaram o parque de exposição no último sábado (23).

Os recursos enviados pelo Governo Federal serão direcionados para a segunda fase da assistência humanitária, coordenada pela Defesa Civil Municipal, que incluirá distribuição de alimentos, kits de higiene e mapeamento de áreas de risco.

Frank: “Estivemos o mais próximo possível das pessoas” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

“Nós tomamos a decisão de transferir o gabinete do prefeito para dentro do parque, para que pudesse estar mais próximo possível daquelas pessoas que estavam passando por situação de vulnerabilidade”, explicou Frank Lima, chefe de gabinete da prefeitura.

Os esforços foram divididos entre as secretarias, com cada uma delas responsável por uma área específica, desde os primeiros atendimentos da Defesa Civil até os cuidados com os animais pela Secretaria de Saúde.

“A Secretaria de Saúde também atendeu nos abrigos. Nós estávamos todos os dias, visitando, realizando consultas, levando atendimento a todas as pessoas que estavam abrigadas também nas escolas”, destacou Sheila Andrade, secretária municipal de Saúde.

O encerramento das atividades no parque de exposição marca uma etapa importante no apoio às famílias afetadas pela enchente, evidenciando a atuação conjunta e coordenada do poder público em momentos de crise.

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Acre terá equipe no Campeonato Brasileiro Júnior e Elite em Palmas

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Foto arquivo pessoal: Endril Lima é um dos ciclistas acreanos na disputa do Brasileiro

O ciclismo acreano terá uma equipe na disputa do Campeonato Brasileiro de Ciclismo Júnior e Elite, competição programada entre os dias 26 e 30 de junho em Palmas, Tocantins.

Segundo o presidente da Federação Acreana de Ciclismo (FAC), Tuxauá Marques, os atletas foram surpreendidos com a informação no início da noite desta sexta, 28, no Parque do Tucumã.

“Convocamos os atletas para uma reunião surpresa. Eles não sabiam da formação da equipe para o Brasileiro. Sem dúvida essa é mais uma grande notícia para o nosso ciclismo na temporada de 2024”, afirmou Tuxauá Marques.

Provas definidas

Tuxauá Marques confirmou as disputas com provas de Estrada e Circuito.

“Vamos com uma equipe fortíssima para um Brasileiro com os melhores atletas. Temos uma nova geração trabalhando com estrutura e melhores condições de treinamento. A nossa meta é começar a conquistar resultados em nível nacional”, avaliou o presidente.

Equipe acreana

Alannis Victória (Viking)

Letícia Macedo (Casa Araújo)

Marcos Daniel (Viking)

Rian Pereira (Viking)

Danilo Araújo (RBR Racing)

Mauro Henrique (Honda)

Carlos Eduardo (Honda)

Endril Lima (Mega Giro)

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Polícia militar realizou passagem de comando do 5º Batalhão do Acre

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Na manhã desta terça-feira, 26 de março, a Gestora de Organismos de Políticas para Mulheres (OPM), Suly Guimarães, marcou presença representando a Prefeita Fernanda Hassem na cerimônia de transição de comando do 5º Batalhão de Polícia Militar. O evento, que teve lugar em Brasiléia, foi prestigiado por diversas autoridades dos âmbitos estadual, municipal e federal.

O destaque da ocasião foi a passagem de comando do Major Wallace para o Capitão Thales Rafael, que assumirá o posto de comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar. Natural de Brasiléia, o Capitão Thales retorna à corporação pela segunda vez e expressou gratidão ao comando da Polícia Militar do Acre por confiar-lhe essa importante missão.

A cerimônia representou não apenas uma mudança de liderança na unidade militar, mas também um momento de reconhecimento e apoio das autoridades presentes às forças de segurança do estado.

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