Acre
Jorge Viana chama a oposição de ‘velha’ e diz que não há confiança nem dentro do grupo
Senador petista afirma, ainda, que mesmo com o desgaste natural da Frente Popular, que governa o Acre há quase 20 anos, o grupo ainda tem muito mais a contribuir do que a oposição
O senador afirmou que a oposição está velha politicamente e que se chegar ao poder poderá levar o Acre a um retrocesso.
Em entrevista a jornalista Gina Menezes, o senador Jorge Viana (PT), uma das lideranças da Frente Popular do Acre (FPA), grupo que governa o Acre há quase 20 anos, falou do cenário de crise da política, da disputa local para 2018 e disparou críticas à oposição afirmando que não há confiança nem entre o próprio grupo, que eles não se entendem e não se renovaram. O senador afirmou que a oposição está velha politicamente e que se chegar ao poder poderá levar o Acre a um retrocesso.
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Jorge Viana não poupou críticas à oposição e citou o fato do grupo ainda não ter definido o vice de Gladson Cameli (PP) na disputa do governo do Acre.
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“Não sou especialista em oposição, acho que não tem nem quem seja, eles tem muitos desencontros. O que aparenta é que eles não confiam uns nos outros, então não seria os eleitores que irão confiar neles. Veja isso que eles estão passando, tendo seríssimos problemas para escolher o vice do Gladson, ao que eu saiba essa vaga de vice tinham prometido para pelo menos 10 pessoas e afunilar para uma está ficando difícil. Agora eles falam em indicar o deputado Rocha, mas o pré-candidato Gladson ainda nem se manifestou. Fica complicado”, diz.
O senador petista afirma, ainda, que mesmo com o desgaste natural da Frente Popular, que governa o Acre há quase 20 anos, o grupo ainda tem muito mais a contribuir do que a oposição que ele qualifica como velha e sem projetos.
“Ainda temos muito a contribuir. O nosso desafio é mostrar que temos mais proposta de mudança que a oposição. A oposição não está no governo há muito tempo, mas acho que segue tão velha quanto antes, ela não consegue resolver essa desconfiança entre eles e nunca apresentaram um projeto alternativo ao nosso. Acho sinceramente que o Acre não sobreviveria a um governo ruim, voltaríamos à situação precária do passado”, diz.
Jorge Viana fala sobre coronel Ulysses Araújo
A respeito de uma terceira via rumo ao governo, encabeçada pelo coronel da Polícia Militar, Ulysses Araújo, Jorge afirma que o cenário está polarizado não cabendo uma terceira via, embora reconheça que ele próprio nasceu politicamente dessas tentativas de se colocar como alternativa.
“Sou filho dessas tentativas políticas, em 1990, Edmundo Pinto e eu éramos a novidade. A gente tinha o Rubens Branquinho, quase eleito antes da hora, o candidato do PMDB, e eu o Edmundo éramos as zebras, eu acho que no meu caso era zebra com mais listras, mas zebra ainda, e terminou nós dois indo para o segundo turno, mas o cenário hoje é outro. O cenário hoje é polarizado, dificilmente se tem uma terceira via. Não quero fazer comentários sobre a candidatura do Ulysses, nem desmerecê-lo de forma alguma, pois foi uma pessoa que trabalhou comigo muito tempo, mas acho que o espaço está posto. Temos dois candidatos novos, o Marcus Alexandre e o Gladson Cameli, e acho que não há espaço para uma terceira candidatura”, afirma.
Aposta na experiência
Questionado sobre como ainda pretende contribuir com a política, Jorge Viana diz que deseja usar a experiência adquirida para ser mais uma vez uma voz forte no Senado em defesa do Acre.
“Eu acho que ainda posso contribuir muito com minha experiência se me derem essa chance eu quero ser essa voz do Acre, se me derem novamente esse voto de confiança”, diz.
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Motociclista de aplicativo e passageiro são presos com simulacro de arma de fogo em Rio Branco
Na tarde desta quinta-feira (30), o motociclista de aplicativo Eduardo Luiz de Paula Lima, de 28 anos, e o passageiro Isaque Mota de Carvalho, de 37 anos, foram presos pela Polícia Militar do Acre (PMAC) nas proximidades do Horto Florestal, em Rio Branco.
Durante patrulhamento no bairro Santa Quitéria, agentes do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), do Bope, avistaram a dupla em uma motocicleta Yamaha Fazer 250 em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da polícia, os dois tentaram fugir, mas foram interceptados na rua José Magalhães, no bairro Conquista.
Na revista pessoal, os policiais encontraram um simulacro de pistola Glock na cintura de Isaque, que resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele já possui passagem por roubo.
Eduardo, que conduzia a motocicleta, afirmou que estava realizando transporte por aplicativo e desconhecia que o passageiro carregava um simulacro de arma de fogo.
Diante dos fatos, ambos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde a ocorrência foi registrada e as providências legais serão tomadas.
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Ponte sobre o Rio Caeté não será demolida e será transformada em estaiada, afirma superintendente do Dnit
O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas
Em uma reunião com empresários e políticos na noite dessa quarta-feira, 29, na sede da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, o superintendente do Dnit no Acre, Ricardo Araújo, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, na BR-364, não será mais demolida, como havia anunciado antes. Ele informou que os pilares, que estão em movimento, serão removidos e a estrutura será aproveitada, ampliada e terá o mesmo modelo de outras pontes da BR-364, chamada estaiada.
“Não vai ser demolida. Como tem um problema geológico entre o P2 e P5, então nós vamos remover esses pilares e vamos estaiar, como a ponte aqui de Cruzeiro do Sul, com um vão livre, ampliar essa ponte de 210 para 360 metros, levantar duas torres em cima da própria ponte. Nós vamos ter que fazer um tipo de licitação através da contratação integrada e quem ganhar vai ter que fazer o projeto básico, projeto executivo e a execução dessa obra e com isso, em julho, a gente provavelmente já esteja cavando os primeiros tubulões. Essa licitação vai acontecer ao nível de Brasil”, explicou Ricardo, que descartou o risco de haver desabastecimento em Cruzeiro do Sul e demais cidades que dependem da BR-364, onde está a ponte.
“Com nosso monitoramento, os ônibus e carros pequenos vão passar pela ponte e por baixo os caminhões, até o mês de abril, maio, quando o rio baixa. Já tendo a licitação da obra, a gente vai pedir também que a empresa que ganhar faça como foi feito na ponte de Tarauacá, onde nós estamos fazendo a ampliação com um desvio, passando normalmente sem nenhum problema. Então aqui nós estamos querendo reforçar o pilar até a construção definitiva dos estais. Não vai haver nenhum desabastecimento, o que vai ter é que no normal, os caminhões fariam o percurso em cima da ponte em 15, 20 segundos e ele agora vai gastar meia hora para passar“, relatou.
Apesar da preocupação, o presidente da Associação Comercial, Jairo Bandeira, acredita que a operação terá sucesso e as mercadorias continuarão chegando ao Vale do Juruá.
“A nossa preocupação é com a logística de translado das nossas mercadorias, porque já sofremos demais com o isolamento ao longo dos anos, e hoje tememos que isso venha trazer alguns ônus a mais para a nossa sociedade. Mas eu creio que não, porque os órgãos, tanto o Dnit quanto o governo, estão agindo para que não venha a ocasionar a falta e aumento do preço dos produtos”, declarou.
Para o prefeito Zequinha Lima, que articulou a reunião, os esclarecimentos foram importantes para os gestores das cidades do Vale do Juruá.
“Eu fiz o convite para que o Ricardo viesse aqui para esclarecer de fato que decisão foi tomada pelo Dnit porque qualquer bloqueio muda a vida das pessoas aqui, seja do cidadão comum, seja do empresariado. Colocamos nossos questionamentos e o superintendente esclareceu todas as medidas que estão sendo tomadas para que possa evitar o desabastecimento aqui da nossa região. A gente quer diminuir os problemas da região junto com o Ricardo, a população e os empresários e buscar solução para médio, curto e longo prazo”, destacou o gestor.
O deputado federal Zezinho Barbary, cita a necessidade de garantir recursos para viabilizar solução para o problema da ponte do Caeté.
“O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas. Além da ligação, por onde chega a alimentação e tudo aqui para o Juruá, nós também temos que ter a preocupação de não colocar a vida das pessoas em risco”, concluiu o parlamentar.
Ponte estaiada
As estaiadas, como as de Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, têm uma ou mais torres (ou postes), a partir das quais os cabos sustentam a ponte. Uma característica dessas pontes são os cabos ou estais, que correm diretamente da torre para o convés, formando um padrão semelhante a um leque ou uma série de linhas paralelas.
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Acre
Após assassinado de comerciante a tiros durante assalto em Cruzeiro do Sul, dois suspeitos são presos
Esposa da vítima relatou à polícia que criminosos chegaram armados no local e acusaram Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, de comprar mercadoria roubada. Suspeito foi preso pela Polícia Civil
Na tarde desta quinta-feira (30), um assalto terminou em tragédia no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas.
De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, Manoel já estava sem vida. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo e os procedimentos periciais.
A Polícia Militar iniciou buscas logo após o crime e, em menos de uma hora, dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil.
Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, informações extraoficiais indicam que o crime pode estar relacionado à recusa do comerciante em pagar taxas ilegais a uma facção criminosa ou a um possível acerto de contas.
A investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do homicídio e identificar possíveis outros envolvidos no crime.
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