Acre
João Marcos Luz destaca evento que debate movimento ‘Anistia Já’
O vereador João Marcos Luz (PL) destacou na sessão de quinta-feira, 28, na Câmara Municipal de Rio Branco, o projeto de lei no qual sugere dar o nome de Mamed Bittar, pai do senador Márcio Bittar, ao viaduto que está sendo construído na rotatória próxima a AABB. Ele frisou que trata-se de uma homenagem a família Bittar pelo compromisso com a demandas da população e do Estado.
“Essa é uma forma do município de Rio Branco agradecer a contribuição do senador Márcio Bittar na realização desta obra. Importante lembrar que ele destinou R$ 25 milhões para que o viaduto fosse construído, tendo a prefeitura entrado com o montante de R$ 5 milhões. O prefeito já havia se comprometido em dar o nome de Mamed Bittar para o elevado e defendo que assim aconteça”, falou o vereador.
E acrescentou: “a vereadora Elzinha chegou a apresentar nessa semana um PL sugerindo que o elevado se chame Flaviano Melo, mas acredito que a homenagem a ele pela prefeitura e governo aconteça em outro momento. Até me arrisco a sugerir aqui que a Vila do Incra, na cidade de Porto Acre, passe a se chamar Vila Flaviano Melo, tendo em vista o carinho daquele povo ao ex-governador e a contribuição dele naquela localidade. De toda forma, sei que haverá muitas outras oportunidades de homenageá-lo”.
Por fim, o Marcos Luz convidou a sociedade rio-branquense a participar do movimento “Anistia Já” que acontece nesta sexta-feira, 29, às 17 horas, no Hotel Nobile Suítes Gran Lumni. O evento, segundo vereadora, tem com objetivo debater a anistia das pessoas condenadas pela participação das manifestações no dia oito de janeiro de 2023, bem como a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
“O encontro não contesta o fato de ter existido a destruição do patrimônio histórico e cultural de símbolos da República, mas vai debater sobre as penas aplicadas que chegam a 17 anos de prisão. É importante apontar a responsabilidade dos causadores, mas não há como rotular o caso como um golpe, porque as pessoas estavam lá sem armas e não tinham a intenção ou o plano de causar a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, por isso existe o movimento Anistia Já”, explicou Luz.
Quanto ao ex-presidente Bolsonaro, Luz frisa que: “é necessário debater a cassação dos direitos políticos de Jair Bolsonaro, que ocorreu em virtude de críticas feitas ao sistema eleitoral. Tem algo errado aí, pois a Constituição Federal não nos garante o direito de liberdade de expressão? Não há justa causa o suficiente nesta condenação e precisamos trazer isso para a ordem do dia”.
Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC
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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco
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Prefeitura de Rio Branco reforça ações de emergência
A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.
O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas.
Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.
Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.
Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.
“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco
Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.
A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.












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