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Jesus Sérgio e Janilson Leite apresentam relatório ao desembargador do processo contra o reajuste de energia elétrica
O deputado federal Jesus Sérgio (PDT/AC) e o deputado estadual Janilson Leite (PCdoB) estiveram na tarde desta terça-feira, 12, com o desembargador do Tribunal Regional Federal 1ª Região (TRF), Marcus Augusto de Souza, relator do processo contra a ANEEL, que autorizou o aumento da tarifa de energia do Acre. O encontro ocorreu na sede do (TRF), em Brasília (DF).
Na oportunidade, os parlamentares acreanos apresentaram um relatório minucioso com os principais pontos contrários ao aumento concedido a Eletrobras Acre, agora Energisa, de 21,3%. Entre os principais pontos questiona-se ainda a aplicação da Bandeira Tarifária, já que o Acre recebe energia elétrica produzida nas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, onde tem água abundante, mas mesmo assim sofre penalidade com a aplicação da bandeira tarifária imposta pela Aneel.
Janilson Leite aproveitou a oportunidade para manifestar a indignação popular devido ao aumento abusivo imposto à população acreana. O parlamentar reforçou a indignação popular e disse que a população não aguentar pagar uma tarifa exorbitante, totalmente fora da realidade financeira dos acreanos.
Jesus Sérgio aproveitou a oportunidade para reforçar alguns pontos citados no documento elaborado por ele, que também foi apresentado ao diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel), André Pepitone, em reunião com parlamentares acreanos na segunda-feira (11), na sede da Aneel.
O desembargador do Tribunal Regional Federal 1ª Região (TRF), Marcus Augusto de Souza, assegurou aos parlamentares que estará anexando o relatório ao processo, que deverá ser analisado para apreciação e julgamento da matéria. O processo, aberto pela Defensoria Pública do Estado e a da União e o encabeçado pelo deputado estadual Janilson Leite (PCdoB), pede a nulidade do reajuste de energia elétrica no Acre.
Por: Ângela Rodrigues
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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