Duas comunidades rurais já sofrem com os efeitos da alagação do Rio Acre: as comunidades do Panorama e do Catuaba, na região do Belo Jardim. Essas comunidades também estão recebendo auxílio da Prefeitura de Rio Branco.
Acre
Incêndio de grandes proporções devasta terreno e prejudica vizinhos no Bairro Cerâmica em Cobija
A ausência de chuvas contribuiu para um incêndio de grandes proporções que devastou áreas nos bairros Taxista e Cerâmica, bem como na região Roberto Rojas, em Cobija. O fogo teve início pela manhã e se prolongou até a noite, consumindo vastas áreas e preocupando os moradores.

Em Cobija, as mínimas registradas ficaram entre 17°C e 19°C, enquanto as máximas alcançaram entre 35°C e 39°C. A falta de chuvas e as altas temperaturas continuam a afetar a região. Foto captada
Neste mês de julho, a única ocorrência de chuvas foi em Rio Branco, capital do Acre, foi registrada no último dia 8, quando foram anotados 58,6 milímetros. No entanto, a ausência de precipitações se estendeu a todos os outros municípios acreanos, que não registraram nenhum dia de chuva durante o mês.
Em junho, a situação foi igualmente preocupante, com o acumulado total de chuvas não ultrapassando 21,1 milímetros. A falta de chuvas tem gerado preocupações sobre os impactos ambientais e a disponibilidade de água na região.
Em Epitaciolândia e Brasiléia, no Acre, bem como em Cobija, na Bolívia, a situação climática tem gerado preocupações. Após uma grande cheia no início do ano, a região agora enfrenta a possibilidade de um período de seca extremo.
Especialistas alertam que essa seca pode se antecipar e se tornar mais frequente, com ciclos cada vez mais curtos. A mudança no padrão das chuvas pode impactar severamente a disponibilidade de água e o equilíbrio ecológico da área de fronteira.

Em Epitaciolândia e Brasiléia, no Acre, bem como em Cobija, na Bolívia, a situação climática tem gerado preocupações. Após uma grande cheia no início do ano, a região agora enfrenta a possibilidade de um período de seca extremo. Foto captada
Neste sábado, a região da fronteira Acre-Bolívia, incluindo Cobija, Brasiléia e Epitaciolândia, enfrentou condições climáticas extremas. O dia foi caracterizado por tempo seco, quente e ensolarado, com a umidade do ar variando entre 25% e 35%C durante a tarde. Pela manhã, a umidade foi mais alta, oscilando entre 75% e 85%C, com ventos fracos predominando.
Em Cobija, as mínimas registradas ficaram entre 17°C e 19°C, enquanto as máximas alcançaram entre 35°C e 39°C. A falta de chuvas e as altas temperaturas continuam a afetar a região, reforçando as preocupações sobre a possível intensificação de períodos de seca e a preocupação com as queimadas.

A situação foi igualmente preocupante, com o acumulado total de chuvas não ultrapassando 21,1 milímetros. A falta de chuvas tem gerado preocupações sobre os impactos ambientais e a disponibilidade de água na região na região de fronteira. Foto captada
Neste sábado, 27, a combinação de tempo seco e ausência de chuvas contribuiu para um incêndio de grandes proporções que devastou áreas nos bairros Taxista e Cerâmica, bem como na região Roberto Rojas, em Cobija. O fogo teve início pela manhã e se prolongou até a noite, consumindo vastas áreas e preocupando os moradores.
As condições climáticas adversas, com baixa umidade e altas temperaturas, intensificaram a propagação das chamas, levantando preocupações sobre o impacto ambiental e a segurança da comunidade local.
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Acre
Prefeitura de Rio Branco intensifica ações de emergência para famílias afetadas por fortes chuvas
Diante da situação crítica, a administração municipal, em conjunto com a Defesa Civil estadual, está concentrando esforços nos 19 bairros mais atingidos pelos alagamentos

O volume acumulado de água em razão das fortes chuvas, fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.
O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas. Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.
Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.
Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.
“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco

Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências. Foto: capadas
Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.
A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.

A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas. Foto: assessoria
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Acre
Com 40 bairros atingidos pela cheia do Rio Acre e enxurradas, Prefeitura de Rio Branco já abrigou mais de 70 famílias
Acre
Vídeo: Cheia do Rio Acre vira cenário de lazer para donos de jet-skis e lanchas em Rio Branco
Calçadão da Gameleira e bairro da Base reuniram banhistas, famílias e embarcações recreativas durante a tarde de domingo
A cheia do Rio Acre em Rio Branco, que tem causado transtornos a dezenas de famílias ribeirinhas, também acabou se transformando em cenário de lazer para proprietários de veículos aquáticos, como jet-skis e lanchas, que aproveitaram o nível elevado do rio para se divertir neste domingo.
As regiões da Gameleira e do bairro da Base concentraram a maior movimentação. Em meio à descida de balseiros e à água barrenta, diversos condutores colocaram suas embarcações na água para realizar passeios e manobras, atraindo a atenção de quem acompanhava tudo do calçadão.
No calçadão da Gameleira, centenas de pessoas — entre adultos, crianças e até animais de estimação — aproveitaram a tarde ensolarada para caminhar, socializar e observar a movimentação no rio, transformando o local em um ponto de encontro informal.
Apesar de algumas manobras consideradas arriscadas, não houve registro de acidentes envolvendo jet-skis ou lanchas ao longo do dia, segundo informações apuradas.
As autoridades, no entanto, reforçam o alerta para que os condutores mantenham cautela, especialmente durante o período de cheia, quando há aumento do fluxo de balseiros, troncos e outros obstáculos que podem representar riscos à navegação recreativa.























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