Acre
Imigrantes reclamam e jogam comida fora devido a má qualidade
Alexandre Lima
Durante a noite desta quarta-feira, dia 26, alguns imigrantes que estão alojados no abrigo permanente localizado na cidade de Brasiléia, no Acre, se revoltaram com a má qualidade da comida que lhes são servidos e resolveram protestar, jogando no chão, a marmita que recebem.
A empresa ganhadora da licitação que lhes rendeu em torno de R$ 1 milhão de reais, deveria fornecer cerca de três refeições dignas e comestível aos imigrantes. Esta não seria a primeira vez em que acontece esse tipo de reclamação, mas não dessa forma em que em mostram as marmitas cheias de arroz e alguns pedaços de carne.
Devido o horário, não foi possível falar como responsável pelos imigrantes, Damião Borges, que representa a Sejudh – Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos no Acre, e acompanha a trajetória desde 2010, quando Brasiléia passou a receber os primeiros haitianos após a tragédia no País.
Hoje, são mais de 2500 imigrantes de várias nacionalidades que se espremem no abrigo e vivem de forma degradante junto ao mal cheiro de urina e água podre. Parte desta desgraça, se deve à cheia do Rio Madeira no estado de Rondônia, onde impossibilita que muitos sejam levados para regiões do Sul e Sudeste a procura de trabalho.
Brasiléia, no Acre, tem uma população de pouco mais de 22 mil habitantes, teve um crescimento de 5% da população em poucos meses. Neste tempo, uma desordenação social foi estabelecida e passou a ser mal vista pelos munícipes, que é considerado descriminação pelos Direitos Humanos do Acre.
As fotos foram registradas e enviadas por meio de celular, via programa ‘WhatSapp’, por um transeunte no momento da revolta dos imigrantes.
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Acre
Homem é espancado por faccionados dentro de galpão abandonado no bairro Santa Quitéria, em Rio Branco
Vítima sofreu fraturas nos braços, pernas e costas após ser acusada de furtos por membros de organização criminosa
Marcos Alberto Silva do Nascimento, de 46 anos, foi brutalmente espancado por membros de uma facção criminosa na tarde desta quinta-feira (31), dentro de um galpão desativado conhecido como Afeletro, localizado na Avenida Antônio da Rocha Viana, no bairro Santa Quitéria, em Rio Branco.
De acordo com informações repassadas à imprensa, Marcos é dependente químico e foi acusado por integrantes da facção de envolvimento em furtos registrados em uma oficina mecânica da região. Ao ser abordado por criminosos armados enquanto caminhava pelo bairro, ele foi levado até o prédio abandonado, onde foi submetido a uma “disciplina” — termo usado por facções para justificar punições violentas.
No local, a vítima foi espancada com golpes de ripa e sofreu possíveis fraturas nos braços e nas pernas, além de fraturas confirmadas nas costas. Segundo relato do próprio Marcos, o chefe do grupo ordenou que os golpes não fossem direcionados à cabeça ou ao tórax, para evitar que ele fosse morto.
Após a agressão, os agressores fugiram e a esposa da vítima chegou ao local, onde pediu ajuda a moradores e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte avançado foi enviada e prestou os primeiros socorros. Marcos foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco em estado de saúde considerado estável.
A ocorrência não foi registrada pela Polícia Militar nem pela Polícia Civil até o momento. O caso deverá ser apurado pelas autoridades competentes.
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Acre
Dupla é condenada em júri popular por tentativa de homicídio no Belo Jardim

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Vítima foi alvejada com dez tiros ao chegar em casa; acusados receberam penas de até 14 anos de prisão
Em decisão do Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, os detentos Willian da Costa Dutra e Diego de Oliveira Medeiros foram condenados pela tentativa de homicídio contra Paulo Pinto Magalhães, de 45 anos. O crime ocorreu na noite de 3 de outubro de 2022, no Ramal da Judia, localizado na região do Belo Jardim, em Rio Branco (AC).
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Paulo chegava em casa de bicicleta quando foi surpreendido e alvejado com pelo menos dez disparos, a maioria à queima-roupa. Os criminosos estavam em um veículo e fugiram logo após a ação.
Na ocasião, dois suspeitos foram presos em flagrante. Posteriormente, Willian da Costa foi capturado por investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no dia 30 de abril deste ano.
Willian recebeu a pena mais severa, sendo condenado a 14 anos de prisão. Já Diego foi sentenciado a 12 anos e 11 meses, ambos em regime fechado. A defesa dos condenados entrou com recurso, que ainda será analisado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre.
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Acre
Vídeo: Imprensa é novamente impedida de trabalhar durante shows na 50ª ExpoAcre; confusão marca apresentação de Matheus & Kauan

Momento de tensão entre o jornalista Zezinho Kennedy e a produção da dupla sertaneja que queria retirar do local antes do show – Foto/captura
Proibição de entrevistas e tumulto com seguranças geram protesto entre jornalistas; governador promete providências
Mais uma vez, profissionais da imprensa que fazem a cobertura da 50ª edição da ExpoAcre enfrentaram dificuldades para exercer seu trabalho devido à atuação das produções dos artistas contratados para o evento. Na madrugada desta quarta-feira (30), foi a vez da dupla sertaneja Matheus & Kauan vetar a realização de entrevistas antes da apresentação, no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.
Desde a abertura da feira, com o show de Gusttavo Lima, os profissionais de comunicação têm sido impedidos de se aproximar dos artistas. Nem mesmo o intérprete de Libras teve autorização para atuar próximo ao palco durante o show de abertura. A situação se repetiu nos dias seguintes, inclusive com a dupla Zezé Di Camargo & Luciano, e voltou a se agravar na quinta noite do evento.
Durante o dia, o governo do Estado havia informado que Matheus & Kauan concederiam entrevista coletiva à imprensa. No entanto, a produção da dupla cancelou a coletiva sem aviso prévio, o que causou insatisfação e tumulto. Um dos momentos mais tensos ocorreu quando o jornalista Zezinho Kennedy foi retirado à força da área próxima ao camarim, gerando bate-boca com a equipe de segurança do evento.
Em protesto, parte dos jornalistas presentes vaiou os artistas no momento em que subiam ao palco. A dupla reagiu com um sorriso diante da manifestação.
Presente no local, o governador Gladson Cameli lamentou o ocorrido e garantiu que tomará medidas. “Vou resolver isso”, disse ao ser abordado pela imprensa, sinalizando que não compactua com as restrições impostas aos profissionais de comunicação.
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