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IMAC já aplicou R$ 4,5 milhões em multas e embargos devido às queimadas

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Presidente do Instituto do Meio Ambiente doAcre – IMAC, André Hassem – Foto/Captura

Por Leônidas Badaró

O presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), André Hassem, afirmou em entrevista ao site ac24horas durante a Expoacre, que a poluição do ar no estado não é causada apenas pelas queimadas locais. Segundo ele, a fumaça também vem de Rondônia, Amazonas e Bolívia, devido à proximidade das fronteiras.

Hassem destacou que, na última semana, Porto Velho foi a capital mais poluída do Brasil. “Ao longo desta semana, houve uma mudança na direção do vento, trazendo a poluição de Rondônia, que tem registrado níveis alarmantes de queimadas, até o Acre. A poluição não vem apenas do Acre, mas de lugares como Porto Velho e também da Bolívia e do Amazonas. Com a mudança do vento, toda a fuligem acaba caindo no Acre, impactando a qualidade do ar e atingindo locais como caixas d’água e áreas residenciais,” explicou Hassem. Ele também revelou que Feijó é atualmente um dos municípios mais poluídos do Acre devido ao aumento significativo de queimadas na região.

Hassem acrescentou que, ao longo dos últimos meses, o IMAC aplicou aproximadamente R$ 4,5 milhões em multas e embargos a propriedades envolvidas em queimadas ilegais. “Isso significa que os infratores terão restrições, como a impossibilidade de realizar financiamentos ou vender gado,” afirmou, destacando que as equipes do IMAC estão atuando em campo para coibir tais práticas.

Ele mencionou que, entre os dias 6 e 7 de setembro deste ano, o IMAC conseguiu evitar queimadas em aproximadamente 370 hectares de terra que já estavam preparados para serem incendiados. “Nossa atuação tem sido intensa para impedir essas queimadas,” comentou.

O presidente do IMAC também defendeu que os crimes ambientais relacionados a queimadas deveriam ser considerados inafiançáveis e resultar na perda de patrimônio dos infratores. “Acredito que as bancadas de todos os estados da Amazônia deveriam se unir para propor uma mudança na legislação no Congresso e no Senado. Não podemos mais permitir que alguém que comete um crime ambiental pague uma fiança e resolva a situação com uma simples transação penal. A legislação precisa ser modificada para incluir a perda de patrimônio,” concluiu Hassem.

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Assis Brasil conquista selo ouro em transparência pública com nota 93,68

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A Prefeitura de Assis Brasil alcançou mais um marco histórico para a administração pública do município. O município recebeu o Selo Ouro em Transparência Pública, concedido pelo Programa Nacional de Transparência Pública, Sistema dos Tribunais de Contas, obtendo a expressiva nota 93,68 pontos na avaliação.

O reconhecimento comprova o avanço significativo da gestão na disponibilização de informações claras, acessíveis e completas ao cidadão, garantindo mais segurança, confiança e participação social nas ações públicas. A avaliação contempla critérios como acesso às contas públicas, licitações, contratos, relatórios fiscais e ferramentas de controle social.

Segundo o prefeito Jerry, o resultado reflete o compromisso da gestão com a transparência e o respeito ao cidadão:
“Essa conquista é de todos nós. Obtivemos nota 93,68 porque tratamos a transparência como prioridade. É assim que mostramos responsabilidade com os recursos públicos e respeito com a nossa população. Seguiremos avançando e trabalhando para manter Assis Brasil entre os municípios mais transparentes do país.”

Com esse desempenho, Assis Brasil se posiciona em destaque nacional, reforçando o compromisso com a boa governança pública, com a eficiência administrativa e com o uso responsável dos recursos do povo.

A Prefeitura segue fortalecendo suas ferramentas de transparência, aprimorando o acesso às informações e incentivando a participação popular nas decisões do município.

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Polícia rodoviária apreende 93 kg de cocaína escondidos em SUV na BR-317; três são presos

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Uma fiscalização realizada na tarde desta quinta-feira (4) resultou na apreensão de aproximadamente 93 quilos de cocaína escondidos em compartimentos falsos de um veículo modelo SUV que trafegava pela BR-317, no sentido fronteira–Rio Branco.

Segundo a equipe policial, as versões contraditórias apresentadas pelos ocupantes levantaram suspeitas e motivaram uma vistoria mais detalhada — momento em que o entorpecente foi encontrado. Três pessoas foram presas em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

Ainda não há confirmação se a carga saiu da região de Cobija, na Bolívia, ou do município acreano de Plácido de Castro, ambos próximos à fronteira.

O caso, divulgado apenas nesta sexta-feira (5) por meio de nota resumida nas redes sociais, foi encaminhado à Polícia Federal, responsável pela investigação e pelos demais procedimentos legais.

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Homem morre após ser atropelado na BR-317, próximo a Epitaciolândia

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Um homem identificado como Raimundo Moura da Silva, de 51 anos, foi encontrado morto na noite desta quinta-feira (4) no km 5 da BR-317, no trecho entre Epitaciolândia e Xapuri. O corpo estava caído à margem da rodovia, ao lado de seu cachorro, por volta das 20h30.

As circunstâncias do acidente ainda são incertas. Segundo relato de um motorista que passava pelo local, ele trafegava pela rodovia quando avistou o homem caído e decidiu retornar para verificar o que havia acontecido. Nesse momento, três motocicletas seguiam no sentido da zona rural; duas desviaram do corpo, enquanto outra acabou passando por cima da vítima, derrubando o motociclista.

Mesmo após a queda, o condutor da moto — que aparentava estar alcoolizado — conseguiu subir novamente no veículo e deixou o local. O motorista então acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou a morte de Raimundo.

A Polícia Militar foi chamada e isolou a área até a chegada da equipe de perícia. No entanto, conforme informado, a região de fronteira estaria sem peritos criminais de plantão, o que pode atrasar a coleta de informações e a elaboração do boletim de ocorrência.

Até o fechamento desta matéria, não havia confirmação sobre o acionamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para acompanhar o caso.

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