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Idoso é condenado por estuprar criança e ameaçar família em Plácido de Castro

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Decisão ressalta que era costume do denunciado se utilizar de atitude amigável ao abrir as portas de sua residência para se aproximar de crianças.

O Juízo da Vara Criminal da Comarca de Plácido de Castro julgou procedente a pretensão punitiva contida no Processo n° 0000249-69.2013.8.01.0008, condenando R. J. M. por estupro de vulnerável, conforme o artigo 217-A, em concurso material com o crime de ameaça, prescrito no artigo 344, todos do Código Penal.

A juíza de Direito Louise Kristina, titular da unidade judiciária, determinou que o idoso fosse condenado a pena definitiva de dez anos de reclusão, em regime fechado como inicial para o cumprimento da pena.

A magistrada ressaltou que nos relatos foram demonstrados indicativos de que era costume do denunciado se valer de atitude amigável ao abrir as portas de sua residência para a aproximação com as crianças da escola, dando-lhes água, doces e frutas, atraindo-os a ingressar na sua propriedade, já com fins de abuso sexual.

Entenda o caso

O homem mora na única residência localizada nas imediações de uma escola rural. De acordo com a denúncia, ele ludibriou uma criança de sete anos de idade ao oferecer um bombom como meio para adentrar em sua casa. Então, o réu orientou que os doces estavam em seu quarto, logo trancou e despiu a criança, abusou dela apesar dos gritos e luta para se evadir do local.

A vítima, em depoimento na sede policial, disse que foi abusado outra vez, quando teria passado na frente da casa com mais três amigos, e o agressor segurou seu braço e o levou para o banheiro, onde o abusou. Para conter os gritos, o idoso amarrou um pano em sua boca.

Ainda segundo a denúncia, a vítima ficou temerosa e contou o fato a sua mãe algum tempo depois. Ao tomar conhecimento do ocorrido, ela procurou o Conselho Tutelar e Delegacia para tomar as providências necessárias. Quando o homem estava em condição de indiciado ameaçou de morte toda a família.

Decisão

Ao analisar o mérito, a juíza de Direito repudiou a conduta do acusado ao emboscar a vítima quando saía da aula na companhia de outras crianças, “tanto que ele foi deixado para trás, e ficou sozinho com o réu, enquanto os demais colegas foram todos embora”.

Apesar de ser réu primário, o Juízo apontou que as circunstâncias que permeiam o delito, merecem ser valoradas contra este, já que o fato ocorreu em um local com dificuldade de acesso, onde as crianças diariamente ali passavam para ir e voltar da escola daquela localidade.

J. M. possui idade avançada e morava sozinho, pois se separou da esposa a época dos fatos. Este se aproveitou da vulnerabilidade da vítima, de sua inocência e pureza. “Facilmente se percebeu que a vítima era uma criança frágil, bastante inocente, sem malícia e sem maldade, tornando-se assim alvo fácil para as investidas”, assinalou a magistrada.

A decisão ressaltou o relato da mãe, que notou alteração no comportamento de seu filho. Ela afirmou que foi necessário afastar seu filho da escola por meses pela exposição e trauma que ele estava sofrendo. Uma vez que os boatos após o ocorrido geraram bulling, sendo a vítima alvo de piadinhas, brincadeiras de mau gosto e com conotações sexuais.

Nos autos há ainda relatos das conselheiras que assinalam que alguns alunos maiores, tendo conhecimento do abuso passaram a fazer do representado vítima na escola, onde outros passaram a tentar passar a mão no menor.

Por fim, foi acolhida a queixa da coação sofrida pela mãe da vítima, que se sentiu desesperada, com temor em perder sua vida e que algum mal fosse causado a sua família, ainda mais na época em que seu esposo estava ausente e morava sozinha com seus filhos.

O réu teve concedida a possibilidade de apelar em liberdade, já que havia permanecido assim durante toda a instrução processual.

Da decisão ainda cabe recurso.

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Café clonal é incorporado na cultura da zona rural de Rio Branco pela prefeitura

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Uma cultura que está sendo incorporada na zona rural da capital acreana pela atual gestão é o café clonal. A espécie tem maior capacidade de produção, um tempo menor de colheita e garantia de rentabilidade. 150 mil mudas serão distribuídas para 44 produtores. Cerca de 200 famílias beneficiadas direta e indiretamente.

Wilson: “Eu estou confiante e se Deus quiser vai dar certo” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

Oito produtores do ramal Canta Galo e Costa Silva, na estrada de Porto Acre receberam 335 mudas para o plantio de um hectare de café. As espécies foram compradas em Acrelândia. As mudas foram descarregadas na entrada do ramal em um caminhão baú. Todo cuidado é pouco para não maltratar a planta. Os produtores que adquiriram as mudas estão plantando o café pela primeira vez como é o caso de Wilson José.

“Como a moda está pegando no Acre, eu entrei nesse barco. Vamos ver o que vai dar. Porque a gente praticamente está entrando sem as condições, mas como a Prefeitura de Rio Branco está ajudando a gente, aí nós entramos. Eu estou confiante e se Deus quiser vai dar certo”, enfatizou.

Luiz Carlos: “O negócio do café é um sonho antigo” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O produtor rural Luiz Carlos cultiva outras culturas, mas informou que sempre sonhou em plantar café.

“O negócio do café é um sonho antigo e eu nunca consegui. Agora, com a ajuda que eu estou tendo, com o auxílio da prefeitura, que deu todo o auxílio para recuperar a terra, preparar a terra para receber as mudas, eu vou conseguir.”

As mudas foram embarcadas nos veículos e levadas até as propriedades. A prefeitura também recuperou os trechos mais críticos do ramal para facilitar o trânsito. Na propriedade as mudas são desembarcadas em viveiros, separadas por clones e passam por um processo de climatização e posteriormente plantadas.

José: “A parte de assistência técnica vai desde o início da escolha da área até a colheita”  (Foto: Evandro Derze/Assecom)

“A parte de assistência, a gente veio, olhou a área para ver se era propícia. Essas áreas que estão sendo contempladas foi feita uma avaliação técnica e depois foi trazida as mudas para os produtores. Então passou exatamente por um período de visita e de avaliação para poder chegar até aqui. A parte de assistência técnica vai desde o início da escolha da área até a colheita”, explica o técnico agrícola José Maia.

De acorco com o produtor José Valdo  esta é a primeira vez que está mexendo com café e ele agradece à prefeitura por estar dando o apoio necessário.

“A gente como pequeno produtor, o que a gente quer aqui é só simplesmente um apoio. E a gente é muito grato a prefeitura que está nos ajudando. Nós como os produtores, o que a gente está desejando é que a gente vai crescer, que a nossa primeira plantação que nós estamos tendo de café é agora. Nós ainda não temos essa cultura do café e estamos implantando agora graças ao pessoal da prefeitura dando esse apoio pra gente.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Polícia Civil e prefeita de Brasileia dialogam sobre a construção da nova delegacia e inauguração do Núcleo Técnico na cidade

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Na última terça-feira, 30, o delegado-geral de Polícia Civil do Acre, juntamente com diretores e delegados da Regional do Alto Acre, realizaram uma visita institucional à prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem, para informar sobre os importantes projetos do governo do Estado, referentes à Polícia Civil, para a região. O foco principal da reunião foi a construção da nova delegacia da cidade e a proximidade da inauguração do núcleo do Departamento de Polícia Técnica, englobando o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML).

Autoridades da Polícia Civil do Acre e prefeita de Brasileia discutem avanços na segurança pública durante visita institucional. Foto: cedida

A necessidade da construção de uma nova delegacia em Brasileia surgiu após a antiga unidade ser atingida pelas águas do rio Acre durante as recentes enchentes, tornando inviável a retomada das atividades no local.

“O governo do Estado decidiu construir uma nova delegacia em um local mais seguro e digno para o atendimento da população e também para os nossos policiais, em razão das condições atuais do prédio e das seguidas enchentes”, disse o delegado-geral, Henrique Maciel.

Durante o encontro com a prefeita Fernanda Hassem, as autoridades da Polícia Civil foram recebidas com uma recepção calorosa e demonstração de apoio irrestrito à construção da nova delegacia e à implantação do núcleo da Polícia Técnica-Científica, que funcionará anexo ao Hospital-Geral de Brasiléia.

Presentes na reunião estavam o agente de polícia Vanderlei Ribeiro, o chefe da Divisão de Obras da Polícia Civil, engenheiro civil Ivo Wiciuk, o diretor do IML, Ítalo Maia, o perito criminal e diretor-geral do Departamento de Polícia Técnica Científica, Sandro Martins, a prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem, o delegado-geral da PCAC, Henrique Maciel, e o delegado coordenador da regional do Alto Acre, Erick Maciel.

Diretor do Hospital-Geral de Brasileia junta-se às autoridades policiais para inspecionar obra do novo núcleo técnico, reforçando parceria entre saúde e PCAC. Foto: cedida

As autoridades também visitaram a obra do núcleo do Departamento de Polícia Técnica. O diretor do Hospital-Geral de Brasileia, Janildo Bezerra, esteve presente na visita, reforçando a importância da parceria entre as instituições de saúde e segurança pública para garantir um atendimento eficiente à população.

Henrique Maciel ressalta que essa iniciativa demonstra o compromisso das autoridades locais e estaduais com a segurança da população de Brasileia e região, garantindo melhores condições de trabalho para os profissionais da PCAC e um atendimento mais eficiente à comunidade. “A construção da nova delegacia e a implantação do núcleo técnico representam um avanço significativo no fortalecimento da infraestrutura da Polícia Civil do Acre”, enalteceu.

Fonte: Governo AC

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Educadores que atuam em classes hospitalares e atendimento pedagógico domiciliar participam de formação continuada

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Professores que atuam em classes hospitalares e atendimento pedagógico domiciliar, gestores e coordenadores de representações da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) nos municípios participaram de uma formação continuada com intuito de aprimorar a organização dos serviços, definir  dias de atendimento e esclarecer o público-alvo. 

A formação ocorreu nesta terça, 30, nas dependências do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação e reuniu cerca de 45 educadores da rede estadual e municipal de Rio Branco, além de profissionais da rede estadual das cidades de Bujari, Senador de Guiomard, Plácido de Castro e Acrelândia. 

Formação reuniu educadores da rede estadual e municipal de Rio Branco. Foto: Dayana Soares/SEE

Atualmente, a rede estadual possui três classes hospitalares localizadas no Hospital da Criança, no Hospital do Câncer e no Hospital de Saúde Mental do Acre. No primeiro bimestre, aproximadamente 36 estudantes pacientes tiveram acesso a essas classes. 

Adicionalmente, cerca de 45 escolas contam com alunos matriculados em classes de atendimento pedagógico domiciliar, somando um total de 80 alunos beneficiados por este serviço. 

Educadores posam para foto durante formação continuada. Foto: Dayana Soares/SEE

Para ter acesso ao atendimento, o pai ou responsável deve apresentar na escola um pedido ou atestado médico que justifique a ausência do aluno. A escola, por sua vez, encaminha a solicitação à SEE, que cuida de todos os trâmites internos necessários.

A assessora pedagógica das classes hospitalares e do atendimento pedagógico domiciliar, Maria Clarisse Oliveira, esclarece que laudos médicos de deficiência ou transtornos não são aceitos. “É mediante pedido ou atestado médico, especificando ou não o período de atendimento e justificando a impossibilidade do aluno ir à escola”, afirma. 

Para a assessora pedagógica da representação da SEE em Bujari, Antônia Martins, os atendimentos pedagógicos domiciliares são fundamentais: “Esse ano temos dois alunos na área urbana e um na rural e esses acompanhamentos são muito importantes porque a gente está levando algo que eles tem direito como alunos”.

Fonte: Governo AC

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