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Idosa acamada de 109 anos ainda não tomou vacina em Senador Guiomard e família se preocupa: ‘Fiquei perdida’

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Elza Margarita de Castro Perna, de 109 anos, aguarda vacina — Foto: Arquivo da família

Por Alcinete Gadelha

Acamada há pelo menos dois anos, Elza Margarita de Castro Perna, de 109 anos, ainda não tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e a família se preocupa por conta da saúde dela. A idosa mora no no bairro São Francisco, em Senador Guiomard, no interior do Acre.

Graça Castro, sobrinha de Elza e uma das responsáveis por ela, conta que procurou o posto de saúde do bairro e foi informada de que ela seria vacinada em duas semanas, porém, ainda não recebeu a primeira dose.

A Secretaria de Saúde do município encerrou no dia 1º de fevereiro, a primeira etapa de vacinação contra Covid-19 em idosos acima de 80 anos. A vacinação começou no dia 27. A cidade tem pelo menos 380 idosos acima de 80 anos e na primeira etapa, 20 foram vacinados.

“Ela fez ontem 109 anos. E está acamada desde 2019, ela caiu e quebrou o fêmur e por causa da idade não pode fazer cirurgia, então convive com esse fêmur quebrado e a complicação dela é pressão alta. Agora, ela está com uma ferida na perna e está se agravando e não posso trazer ela para cá [Rio Branco] por conta da pandemia e o médico já disse que se agravar mais, ela pode perder a perna. Então, se ela tomar a vacina, pode fazer o tratamento”, diz Graça.

A sobrinha conta que a ferida surgiu por causa da falta de circulação devido o fêmur quebrado, e ela teme levar a idosa aos hospitais e correr o risco de contrair Covid.

A secretária de saúde do município Dayana Reis, disse que o município só recebeu 20 doses e o grupo vacinado foi do bairro centro. A escolha foi feita por meio de levantamento dos agentes comunitários de saúde que atuam na cidade. Segundo, ela, o responsável pelo centro foi o primeiro a apresentar a relação dos idosos acompanhados.

“Estávamos fazendo por microáreas e como veio apenas 20 doses, nós temos agentes que têm mais que isso. Talvez estejam pensando que estamos tentando priorizar alguém, mas não estamos priorizando ninguém. Estávamos tentando trabalhar de forma organizada. Então, para não dizer que a gente estava no centro e não foi para o São Francisco, estamos organizando para colocar um ponto central para vacinar em livre demanda, dentro do carro mesmo”, contou.

Graça disse que não procurou a secretaria, apenas o posto de saúde do bairro e foi informada que a tia receberia a vacina.

“Não procurei a Secretaria de Saúde, fui ao posto que dá assistência a elas lá, é bem próximo. Então, é muito difícil ter que ficar em cima. Há duas semanas, por conta da reclamação, disseram que na semana seguinte iam passar lá para vacinar, mas não apareceram. Fiquei um pouco perdida, porque acredito que não deve ter alguém mais velho que ela, e a gente quer que ela tome a vacina, para poder tratar outras questões da saúde dela. Não sei se tem mais pessoas acamadas com mais idade do que ela”, pontuou.

Idosos acima de 80 anos foram vacinados em casa contra a Covid-19 em Senador Guiomard — Foto: Tálita Sabrina/Rede Amazônica Acre

Vacinação em Senador Guiomard

A secretária informou ainda que até sexta-feira (12) deve ser montado o novo formato de vacinação para ocorrer em drive-thru para a população acima de 90 anos, e por livre demanda, até que encerrem as 70 doses.

“Ontem, nós recebemos mais 70 doses, e essas que vieram são específicas de 90 anos para cima. Nós estávamos trabalhando por microáreas, por agentes de saúde e está havendo muita reclamação. Nós temos 61 agentes de saúde e se a gente pegar por cada um, tem paciente que vai demorar muito para chegar. Então, estamos tentando fazer a mesma estratégia de Rio Branco e colocar um ponto de referência para a gente administrar estas 70 doses”, explicou.

Em entrevista a Rádio CBN Amazônia Acre, nesta quarta-feira (10), a gerente do Núcleo do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quilles, disse que a idosa deveria ter sido vacinada na primeira remessa e não ter aguardado esta última que chegou na terça-feira (9).

“Ela é a estrela dentro das prioridades. Não tem desculpa para o caso dela que deveria ter sido a primeira vacinada do município. Então, não podemos trazer ela para cá, porque cada município tem que dar conta da sua demanda”, afirmou.

Renata disse ainda que em casos como este a família ou idoso deve procurar o número da secretaria do município e fazer o agendamento e garantir a dose da vacina.

“Minha conduta enquanto coordenadora de imunização é acionar o município e tentar entender o que aconteceu, mas ela não fique preocupada que isso vai ser resolvido ainda hoje. Você que te acima de 90 anos, não deixe que ninguém pegue seu lugar”, concluiu.

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Integração lavoura-pecuária ganha espaço em Mato Grosso

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O Mato Grosso, maior produtor de carne bovina do Brasil, se destaca como pioneiro na adoção da integração lavoura-pecuária (ILP), um modelo inovador que otimiza a produtividade e a rentabilidade da pecuária, ao mesmo tempo que contribui para a sustentabilidade ambiental. Com 34,2 milhões de cabeças de gado, equivalente a 14,6% do efetivo nacional, o estado lidera o ranking nacional e serve como referência para a implementação dessa prática promissora.

A ILP vai além da simples recuperação de pastagens degradadas. Através da diversificação das atividades da fazenda, a agricultura passa a atuar como um complemento direto à pecuária, proporcionando diversos benefícios aos criadores. O cultivo de grãos, por exemplo, contribui para a melhora da qualidade do solo, a otimização do uso da água e o aumento da produção de forragem.

A Fazenda São Valentim, em Pontes e Lacerda (MT), é um exemplo prático da eficiência da ILP. Em apenas três anos de adoção da técnica, a propriedade dobrou sua capacidade de produção animal, passando de 2.500 para 4.500 animais. Além disso, a fazenda diversificou suas atividades, incorporando o cultivo de milho à rotina da fazenda.

Benefícios da Integração Lavoura-Pecuária:

  • Aumento da produtividade: O cultivo de grãos melhora a qualidade do solo e aumenta a produção de forragem, o que permite o manejo de um maior número de animais em uma mesma área.
  • Melhoria da rentabilidade: A diversificação das atividades da fazenda gera novas fontes de renda, como a venda de grãos e subprodutos.
  • Sustentabilidade ambiental: A ILP contribui para a preservação dos recursos naturais, como a água e o solo, e para a redução das emissões de gases do efeito estufa.

Apesar dos muitos benefícios, a ILP também apresenta alguns desafios, como a necessidade de investimento em infraestrutura e mão de obra especializada. No entanto, com planejamento adequado e acompanhamento técnico, esses desafios podem ser superados.

Com informações da digitalagro.com.br

Fonte: Pensar Agro

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Banco Central decide nesta quarta novo corte na taxa básica de juros

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (08.05) o tamanho do corte na taxa básica de juros, a Selic. A recente alta do dólar e os juros altos nos Estados Unidos trouxeram a indefinição se os juros básicos, atualmente em 10,75% ao ano, serão reduzidos em 0,25 ou 0,5 ponto percentual.

Nos comunicados da última reunião, no fim de março, o Copom informou que os diretores do BC e o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, tinham previsto, por unanimidade, um corte de 0,5 ponto percentual no encontro de maio. No entanto, o mercado financeiro global enfrentou fortes instabilidades desde então, o que reduziu a previsibilidade do encontro.

Em viagem para a reunião do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana), em abril, o presidente do BC disse que a decisão do Copom dependeria do nível de incerteza na economia global.

Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve cair 0,25 ponto percentual. Até semana passada, a expectativa estava em corte de 0,5 ponto. Para o fim do ano, a estimativa é que a Selic chegue a 9,63% ao ano.

Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. Esse será o sétimo corte desde agosto, quando a autoridade monetária interrompeu o ciclo de aperto monetário.

Na ata da última reunião, em março, o Copom informou que mudou a forma de comunicar os próximos cortes para dar mais flexibilidade ao Banco Central. Até janeiro, o Copom informava que reduziria a Selic em 0,5 ponto pelo menos mais três vezes. Agora, o órgão informou apenas que cortaria os juros básicos na mesma magnitude no encontro de maio.

Na ocasião, o Copom informou que cumpriu o papel “de coordenar as expectativas, aumentar a potência de política monetária e reduzir a volatilidade”. No entanto, ressaltou que a deterioração da conjuntura internacional tornou mais incerto o cenário para a queda da inflação, não apenas no Brasil, mas em diversos países. A perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos e a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas dificultam a tarefa do BC de baixar os juros em 0,5 ponto por longo tempo.

INFLAÇÃO – Segundo o último boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras feita pelo BC, a estimativa de inflação para 2024 caiu levemente, de 3,73% para 3,72%. Isso representa inflação dentro do intervalo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.

Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, recuou para 0,21%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,77% em 12 meses, dentro da meta para 2024.

Para 2024, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas também são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 3,5%, dentro da meta de inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de junho.

SELIC – A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Fonte: Pensar Agro

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Mapa prorroga por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária

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O Ministério da Agricultura (Mapa) publicou nesta terça-feira (07.05) a Portaria nº 680, que prorroga por mais 180 dias a vigência do estado de emergência zoossanitária, em todo território nacional, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil.

“O Brasil é um dos quatro países do mundo que não tem gripe aviária no plantel comercial. O sistema de defesa agropecuária brasileiro é muito eficiente. Vamos manter o status de emergência para evitar uma possível crise que possa vir a acontecer”, disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

A prorrogação acontece de forma preventiva com objetivo de manter as condições do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em adotar medidas de erradicação do foco de forma rápida e a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, organizações governamentais – nas três instâncias: federal, estadual e municipal – e não governamentais.

A emergência zoossanitária foi decretada, pela primeira vez, em 22 de maio de 2023 e prorrogada, uma vez, em 7 de novembro do mesmo ano, como uma medida do Mapa para evitar que a doença, também conhecida como gripe aviária, chegue na produção de aves de subsistência e comercial, bem como para preservar a fauna e a saúde humana.

Até este momento, não há registro de circulação do vírus na criação comercial, o que mantém o Brasil com status de país livre de influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), exportando seus produtos para consumo de forma segura.

O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi registrado no dia 15 de maio de 2023, em aves silvestres. Perto de completar um ano da detecção, já foram identificados 164 focos, sendo apenas três em aves de subsistência nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Fonte: Pensar Agro

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