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Acre

Idaf Investiga possível caso de raiva de herbívoros em zona rural de Tarauacá

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De acordo com o médico veterinário, Vinicius Braga, é de grande importância que os produtores monitorem constantemente as doenças de seus rebanhos, para assim, notificar o Idaf

Além da coleta de amostras físicas, a observação direta do comportamento dos animais de produção também é uma forma de prevenção. Foto: Fabiana Matos/Idaf

Seguindo protocolos de segurança preconizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por intermédio do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), dos municípios de Tarauacá e Feijó,  realizaram no sábado, 4,  nas mediações do Seringal Itamaraty, no Rio Murú, em Tarauacá, uma coleta de amostras de tecido nervoso para diagnóstico de raiva dos herbívoros.

As ações de vigilância e controle de focos de raiva dos herbívoros consistiu na coleta de amostras do sistema nervoso de uma fêmea equina por apresentar sinais sugestivos de doença nervosa, com lesões de espoliações de morcegos hematófogos, que serão enviados para análise laboratorial confirmatória.

Para o médico veterinário, Vinicius Braga, o trabalho do Idaf é essencial para garantir a saúde animal e humana, além de prevenir surtos de raiva: “É de suma importância a vigilância passiva, onde o produtor monitora ou observa enfermidades ou mortalidade em seus rebanhos e leva as informações ao Idaf para que sejam tomadas as providências necessárias para estudo e identificação de caso. A agilidade da resposta à notificação do produtor evita o aumento do problema e as perdas de sua produção, como foi feito no caso em questão”.

Em situações em que pessoas tiveram contato com animais positivos, principalmente pela saliva, o Idaf orienta que procure o sistema de saúde. Foto: Vinícius Braga/Idaf

O  Idaf, como órgão de defesa agropecuária, criou, em 2007, o Programa Estadual de Controle da Raiva de Herbívoros (PECRH),  com objetivo de  ampliar a vigilância epidemiológica,  controlar o agente causador e realizar a vacinação estratégica nos animais de produção, como bois, cavalos, cabras e outros animais de pasto e captura de transmissores (morcegos hematófogos).

Durante todo o ano, o órgão mobiliza atividades do programa que incluem o cadastramento de propriedades rurais e de abrigos de morcegos hematófogos, a execução da vigilância ativa em áreas ou propriedades de risco e o  atendimento aos focos da doença. Paralelamente, atividades de educação sanitária são promovidas junto à comunidade, utilizando diversos meios de comunicação para conscientizar sobre os riscos da doença e as formas de prevenção, além da  promoção e fiscalização da vacinação de rebanhos, e o fornecimento regular de informações ao Mapa sobre ações desenvolvidas no estado para o controle da raiva dos herbívoros.

Segundo dados fornecidos pelo Idaf, entre os anos de 2019 a 2023, podemos observar a distribuição das notificações e casos confirmados de raiva dos herbívoros em todas as regionais do estado, destacando as regionais de Tarauacá, Envira e Juruá com maior prevalência, devido à intensificação de ações de saúde realizadas pela equipe.

De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Raiva de Herbívoros, a médica veterinária Maria do Carmo Portela, para indivíduos que tiveram contato com animais suspeitos de estarem infectados com raiva, a vacinação pós-exposição é crucial. “A vacinação  previne a infecção se administrada logo após uma possível exposição ao vírus. Ela é extremamente eficaz,  por isso é necessário respeitar as etapas a serem aplicadas, que é obrigatório, para evitar a propagação da doença”.

Vale ressaltar que, ao relatar casos de raiva ao Idaf, o produtor rural também tem acesso a orientações e apoio de técnicos para gerenciar a situação. Isso inclui a realização de testes, explicação de como lidar com os animais doentes e até mesmo apoio para evitar maiores prejuízos financeiros, já que a raiva pode levar à morte de animais e afetar a produção.

Morcegos, especialmente os morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue), são frequentemente associados à transmissão de raiva. Foto: Vinícius Braga/ Idaf

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Vídeo: Homem é espancado e morto a tiros em plena luz do dia em Cruzeiro do Sul

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Um crime brutal chocou os moradores de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, na tarde desta segunda-feira (14). Sandro Júnior Paula da Silva, de 28 anos, foi espancado por um grupo e, em seguida, executado com três tiros na Travessa Raimundo Luiz de Souza, bairro Cohab.

Segundo informações da Polícia Militar do Acre (PM-AC), testemunhas relataram que Sandro foi cercado por vários rapazes, que iniciaram as agressões físicas. Após ser brutalmente espancado, ele foi alvejado por disparos de arma de fogo. Os autores do crime fugiram logo após o ataque.

“Chegando ao local, encontramos a vítima jogada ao solo e o Samu também estava lá. O médico constatou o óbito. Era conhecido da Polícia Militar, foi alvejado com três tiros e estamos nas ruas para capturar os criminosos”, declarou o tenente Antônio Avelino, da PM.

O local do crime foi isolado para os trabalhos da perícia, e o corpo de Sandro foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar os envolvidos e esclarecer a motivação do homicídio.

De acordo com a PM, a vítima era usuária de drogas e possuía antecedentes criminais. Até o momento, ninguém foi preso.

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Processo de extradição de ex-prefeito binacional pode levar até 90 dias; Constituição brasileira impõe restrições

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Interpol Bolívia busca repatriar Luís Gatty Ribeiro, preso no Acre com documentação brasileira; STF decidirá com base no tipo penal

O diretor da Interpol Bolívia, Carlos Bazoalto, confirmou a colaboração com autoridades brasileiras para extraditar Luís Gatty Ribeiro. Foto: captada

O diretor da Interpol Bolívia, Carlos Bazoalto, confirmou a colaboração com autoridades brasileiras para extraditar Luís Gatty Ribeiro – ex-jogador da seleção boliviana e ex-prefeito de Cobija – preso em Epitaciolândia (AC) em 11 de abril.

O processo, que deve durar 60 a 90 dias, esbarra em questões jurídicas delicadas devido à dupla nacionalidade (boliviana e brasileira), do detido.

Os entraves legais
  1. Status de naturalização:
    • Ribeiro foi preso portando documentação brasileira, mas sua condição de naturalizado (se confirmada) limita a extradição:
      • Crimes comuns anteriores à naturalização
      • Tráfico de drogas (única exceção para crimes posteriores)
  2. Natureza do crime:
    • A Constituição de 1988 veda a extradição por:
      • Crimes políticos ou de opinião (art. 5º, LII)
      • Brasileiros natos (art. 5º, LI)
  3. Competência do STF:
    • Caberá ao Supremo Tribunal Federal analisar:
      • A data da naturalização de Ribeiro
      • O tipo penal alegado pela Bolívia

O processo, que deve durar 60 a 90 dias, esbarra em questões jurídicas delicadas devido à dupla nacionalidade (boliviana e brasileira). Foto: captada 

Próximos passos
  • A Polícia Federal já encaminhou o caso ao Ministério da Justiça, que deve repassá-lo ao STF.
  • A Interpol Bolívia aguarda a notificação formal do governo brasileiro para dar sequência ao pedido.

Enquanto as autoridades avaliam a legalidade do pedido, Gatty Ribeiro permanece sob custódia no Brasil. O caso terá análise do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por decidir sobre extradições.

Gatty estava com documentação de nacionalidade brasileira quando foi detido pelas policia federal na região de fronteira entre Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija. Foto: arquivo

Contexto adicional

Ribeiro foi detido na região de fronteira, na regional do alto acre (Brasiléia/Epitaciolândia/Cobija). Fontes não confirmadas sugerem que a prisão estaria ligada a investigações sobre corrupção – o que, se comprovado como crime comum, poderia viabilizar a extradição.

Em resumo

O desfecho dependerá de uma análise minuciosa pelo STF sobre o tempo de naturalização e a classificação legal do crime. Se configurado como político, o Brasil negará o pedido; se comum e anterior à cidadania, a extradição terá base legal.

Veja vídeo com TVU pando:

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Acre

Museu do Xapury reabrirá nesta terça-feira revitalizado com presença de autoridades e homenagem à história acreana

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Governador Gladson Cameli e presidente da FEM participam da cerimônia nesta terça (15), que celebra a memória cultural e a luta dos seringueiros

A Fundação de Cultura Elias Mansour convida toda a comunidade local, estudantes, autoridades e interessados na história do Acre a prestigiarem o evento. Foto: cedida

Um dos mais importantes espaços de memória do estado, o Museu do Xapury, será reaberto oficialmente nesta terça-feira (15), às 16h, após passar por um processo de revitalização. Localizado na Rua Coronel Brandão, nº 160, em Xapuri (AC), o evento contará com as presenças do governador Gladson Cameli e do presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara.

A iniciativa, promovida pelo Governo do Acre por meio da FEM, busca preservar e valorizar a cultura e a história regional, destacando a luta dos seringueiros, o movimento socioambiental e a trajetória de personalidades como Chico Mendes, símbolo da resistência amazônica. O museu abriga relíquias e documentos que narram a saga do povo acreano.

Revitalização e resgate da memória

Em suas redes sociais, Minoru Kinpara expressou satisfação com a reabertura:

“Nesta terça-feira (15), às 16h, o governador Gladson Camelí fará a entrega da revitalização do Museu do Xapury. Estou muito feliz em ver nossos espaços culturais reabrindo as portas para a população. Preservar a memória é valorizar quem fomos, quem somos e quem queremos ser”, afirmou.

A FEM convida comunidade local, estudantes, autoridades e interessados na história do Acre para prestigiarem a cerimônia. A reabertura do Museu do Xapury marca não só a recuperação de um patrimônio, mas também o reforço da identidade cultural acreana.

Serviço:

Data: Terça-feira, 15 de abril
Horário: 16h
Local: Rua Coronel Brandão, nº 160 – Xapuri (AC)
Entrada livre

Confira abaixo o antes e depois das reformas:

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