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Cotidiano

Hulk resolve, Atlético supera Athletico e vence a primeira no Brasileiro

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Por ogol

Após início conturbado, o Atlético Mineiro, enfim, conquistou sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro. Na noite deste sábado, o Galo recebeu o Athletico Paranaense, na Arena Independência, não teve vida fácil, mas contou com dois gols de Hulk para vencer por 2 a 1. Vitor Roque descontou para os visitantes.

Com o resultado, o time comandado por Eduardo Coudet interrompe uma sequência de quatro jogos sem vitória, chega a quatro pontos no Brasileirão e pula para décima colocação. Do outro lado, o Furacão permanece com três e figura no 15º posto.

Domínio alvinegro

Antes do primeiro minuto de partida, o Furacão quase abriu o placar e deu indícios de que complicaria a vida do Galo. Alex Santana recebeu pela esquerda, se livrou da marcação e bateu colocado, obrigando Everson a se virar para fazer a defesa.

A boa chegada rubro-negra, entretanto, foi uma das únicas da primeira etapa. Pouco depois, o Atlético Mineiro colocou a bola no chão, impôs seu ritmo e foi completamente dominante. Tanto que aos dez minutos, o time de Coudet inaugurou o marcador.

Após bela enfiada de bola de Hyoran pelo meio, Edenílson se antecipou à marcação e entregou de primeira para Hulk, que invadiu a área e soltou uma bomba cruzada e estufou as redes da Arena Independência.

Na frente do placar, o Atlético ganhou ainda mais confiança e acumulou chances para ampliar a vantagem. Na melhor delas, Edenílson descolou um lindo lançamento para Paulinho, que apareceu livre na área e parou em grande defesa de Bento.

Galo administra e Hulk decide

Na volta do intervalo, o Athletico Paranaense mudou de postura, tomou conta do meio campo e passou a ditar o ritmo. Logo aos dois, David Terans aproveitou sobra na entrada da área e soltou uma bomba. Atento, Everson saltou no ângulo e operou um milagre.

O momento era rubro-negro, mas o Atlético deu sua resposta. Aos 15, Hyoran fez boa jogada pela esquerda e chutou fraco; Bento bateu roupa e a bola se ofereceu para Paulinho, que não conseguiu completar para o gol. Incrível!

Na sequência, o Furacão seguiu melhor na partida, mas acabou sofrendo uma baixa. Aos 32, Alex Santana levantou demais o braço, acertou o rosto de Patrick, recebeu o segundo amarelo (que virou vermelho direto após análise do VAR) e foi expulso.

Com um jogador a menos, o time de Paulo Turra foi corajoso, seguiu buscando o ataque, mas acabou castigado pelo contra-ataque alvinegro. Aos 39, Hulk (sempre ele) escapou em velocidade pela esquerda, se livrou de Thiago Heleno e colocou no canto, sem chances para Bento.

Mesmo com cenário adverso, o Athletico não entregou os pontos e foi premiado com o gol de honra. Já nos acréscimos, após vacilo de Battaglia, Vitor Bueno arrancou pelo meio e serviu Vitor Roque, que bateu firme e deu números finais à partida: 2 a 1.

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Vasco apresenta reforços e foca na fase decisiva do Estadual Sub-20

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Foto PHD: Carlos e Xandeco devem estrear contra o Andirá no último jogo da 1ª fase

A diretoria do Vasco apresentou nesta terça, 8, o zagueiro Xandeco e o atacante Carlos, ambos do Rio de Janeiro, para a disputa da fase final do Campeonato Estadual Sub-20.

“As chegadas do Xandeco e do Carlos qualificam ainda mais o nosso elenco. Tínhamos esses dois garotos sendo avaliados e estou bem confiante para o momento decisivo do campeonato”, declarou o técnico Erick Rodrigues.

Devem estrear

O Vasco fecha a participação na primeira fase do Estadual na terça, 15, na Arena da Floresta, contra o Andirá.

“Fechamos as contratações e os dois atletas devem estrear contra  o Andirá. Esse jogo será importante para começarmos a montar o time para o duelo eliminatório das quartas”, explicou o treinador.

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Indígenas do Acre temem conflito com maior povo isolado do mundo

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Grupo Mashco Piro em aparição rara no Rio Las Pedras em Madre de Dios, no Peru — Foto: Survival International

Os Mashco Piro, considerados o maior grupo indígena em isolamento voluntário do mundo, enfrentam uma crise crescente na Amazônia, na faixa de fronteira entre o Acre, no Brasil, e o Peru. Pressionados por madeireiros, narcotraficantes, garimpeiros e os impactos da crise climática, esses povos têm cruzado com maior frequência para o lado brasileiro, especialmente na Terra Indígena Mamoadate, em busca de refúgio contra a violência e a devastação em seus territórios originais no Peru. Esta matéria é resultado de uma apuração do jornal O GLOBO, com produção em conjunto com o jornal britânico The Guardian.

A ausência de políticas binacionais efetivas agrava a vulnerabilidade, colocando em risco a sobrevivência desse grupo autônomo. No lado peruano, a região de Madre de Dios é palco de conflitos históricos. Desde os anos 2000, concessões madeireiras, que cobrem mais de 176 mil hectares sobrepostos a áreas usadas pelos Mashco Piro, geram confrontos. Entre 2016 e 2024, 81 ocorrências foram registradas, incluindo quatro casos de violência, como o confronto que resultou na morte de dois madeireiros e o desaparecimento de outros dois. “Não sabemos quantos isolados morreram, mas acreditamos que alguns perderam a vida nesses conflitos”, diz Julio Cusurichi, líder indígena de Madre de Dios.

No Acre, a pressão não é menor. Secas extremas, incêndios florestais e alterações nos rios, intensificados pela crise climática, reduzem a oferta de alimentos e forçam os Mashco Piro a se aproximarem de aldeias, como na invasão de malocas na aldeia Extrema, em 2024, onde levaram utensílios e comida. “Onde não há proteção, há garimpeiros, narcotraficantes e madeireiros empurrando os Mashco Piro para nossas comunidades”, alerta Lucas Manchineri, líder indígena local.

A proteção aos Mashco Piro exige colaboração entre Brasil e Peru, mas a cooperação é insuficiente. Um acordo assinado em 2014 não foi renovado, e a ausência de políticas específicas transforma a fronteira numa “terra de ninguém”. No Peru, 19 postos de controle monitoram reservas indígenas, mas sofrem com cortes orçamentários. “Muitas vezes, temos apenas dois funcionários por posto, ou nenhum”, relata Romel Ponciano, agente Yine em Monte Salvado.

No Brasil, a Funai monitora os Mashco Piro na TI Mamoadate e, em janeiro de 2025, criou o Território Indígena Mashco do Rio Chandless, com 538.338 hectares. Porém, a construção de estradas, como a planejada entre Santa Rosa do Purus e Manoel Urbano, ameaça fragmentar seus territórios. “As estradas no lado brasileiro são uma grande preocupação”, diz Maria Luiza Pinheiro Ochoa, da Comissão Pró-Indígenas do Acre.

No Peru, a extração de madeira, mesmo em concessões certificadas pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC), continua sendo uma fonte de tensão. Empresas como a Maderera Rio Acre operam em áreas propostas para ampliação da reserva Madre de Dios, que já foi expandida em 2016, mas ainda exclui territórios essenciais aos Mashco Piro. “As regras do FSC não mencionam povos isolados”, critica Carla Cárdenas, advogada ambiental, que propõe proibir certificações em áreas com indícios de isolados.

Autoridades locais, como o prefeito de Tahuamanu, Rubén Darío, defendem a madeira como motor econômico, questionando a necessidade de proteger terras indígenas. Já defensores extrativistas, como o ex-presidente Alan García, chegaram a negar a existência dos Mashco Piro, apesar de evidências claras, como pegadas e incidentes com madeireiros.

A violência e a escassez de recursos alteraram o comportamento dos Mashco Piro. “Só vemos homens e meninos nas praias, protegendo os mais vulneráveis”, observa Isrrail Aquise, da Fenamad. No Acre, os Manchineri, que chamam os Mashco Piro de “parentes desconfiados”, notam deslocamentos fora de época. “Eles aparecerão em maior número antes do verão, o que é incomum”, diz Lucas Manchineri, pedindo presença estatal para evitar conflitos ou contatos forçados que podem levar a contaminações.

A Corte Interamericana de Direitos Humanos exigiu, em 2024, melhorias na proteção aos povos isolados, mas o Peru enfrenta resistências internas. No Brasil, o Ministério dos Povos Indígenas dialoga com o Peru para um novo acordo, mas a lentidão frustra lideranças indígenas. Organizações locais propõem “corredores territoriais” de 25 milhões de hectares, mas, sem ação concreta, os Mashco Piro seguem encurralados.

“Eles não entendem o desmatamento. Perguntam por que derrubamos as árvores grandes”, conta Ponciano, que tentou dialogar com os Mashco Piro. A resposta deles ao convite de contato resume sua posição: “Vocês são maus”. Enquanto madeireiros, narcotraficantes e a crise climática avançam, a proteção efetiva desses povos exige urgência e compromisso de ambos os lados da fronteira.

A matéria original do O GLOBO pode ser acessada na íntegra clicando aqui.

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3° Batalhão prepara II Festival de pipas

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O 3° Batalhão de Polícia Militar da PMAC realizou uma reunião na segunda-feira, 08, na sede do batalhão para tratar da organização do II festival de pipas “Céu limpo, vida segura”, promovido pela unidade operacional com apoio de diversos parceiros.

A iniciativa visa conscientizar o adeptos da prática de brincar com pipas em locais apropriados e com linhas permitidas, além de fomentar a cultura e a brincadeira tradicional.

Estiveram presentes na reunião representantes de Ministério Público, Defensoria Pública, Rbtrans, Energisa, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, SEST/SENAT, Saneacre, Secretaria de Educação e Procon.

A tenente-coronel Cristiane Soares, comandante do 3°BPM, falou sobre o encontro com as instituições e sobre as atividades que serão realizadas. “A reunião foi fundamental para alinharmos com as instituições parceiras as ações da campanha ‘Céu Limpo, Vida Segura’ 2025, que retorna neste mês com blitzes educativas e fiscalização ao comércio, reforçando o combate ao uso de linhas cortantes. Encerramos com o anúncio do II Festival de Pipas, que será realizado no dia 19 de julho a partir das 8h, no Arena Race, com oficinas de confecção de pipas, campeonato e atividades para toda a família, promovendo um lazer seguro e consciente para nossas crianças e adolescentes”, finalizou.

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