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Homem diz que estava bêbado quando atacou Tales Tranin no Instagram e que admira promotor do MP
Homofobia é considerada crime no Brasil desde 2019, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou-a ao crime de racismo, tornando os casos sujeitos à Lei do Racismo

Após a publicação de uma matéria onde noticia que o promotor de Justiça do Ministério Público do Acre (MPAC), Tales Tranin, foi alvo de um comentário considerado homofóbico em uma rede social proferido por um usuário identificado como José Maia Santos da Silva, que citou a orientação sexual do promotor e insinuou que os presos seriam os ‘santinhos’ defendidos por ele, José Maia procurou a redação da Folha do Acre, em Rio Branco para se retratar do comentário feito.
Ele afirmou não ter mencionado nomes nem utilizado a palavra que foi destacada na matéria publicada pelo jornal, atribuindo o ocorrido ao estado de embriaguez no momento da postagem.
Santos expressou sua profunda admiração pelo trabalho dos promotores, especialmente o promotor citado, ressaltando-o como um exemplo de excelência profissional e cidadania. Ele pediu desculpas por eventuais ofensas causadas e afirmou não ter tido a intenção de ferir ou discriminar.
“Estou vindo aqui para pedir uma matéria de retratação de um comentário que fiz e que acabou sendo interpretado como homofóbico e direcionado a um promotor.
Não citei nome de ninguém nem usei a palavra que vocês colocaram na matéria. Na verdade, eu devia estar mais bêbado do que pensei, pois escrevi uma palavra que não existe e que eu nem sei o que é. Vocês fizeram a matéria dizendo que eu já cometi o crime, sendo que nada foi apurado, colocaram minha imagem como a de um criminoso, mudaram a palavra e afirmaram que falei essa palavra que vocês colocaram. Tenho profunda admiração pelo trabalho desempenhado pelos promotores, em especial o promotor citado, que é um exemplo de excelência onde quer que atue. Um homem exemplar e profissional competente. Ele é uma conquista do povo desse estado, uma das pessoas que merece toda reverência, cidadão ímpar e profissional exemplar. Peço desculpas se ofendi e afirmo que não tive intenção de ferir. Devia estar mesmo um tanto bêbado para escrever algo que nem sei o que é”, afirmou Santos em mensagem enviada a redação.
O promotor anunciou que enviou a postagem à Polícia Federal para investigação do crime de homofobia e destacou que medidas serão adotadas também no âmbito cível.
A homofobia é considerada crime no Brasil desde 2019, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou-a ao crime de racismo, tornando os casos sujeitos à Lei do Racismo (Lei n.º 7.716/1989). A prática é inafiançável e imprescritível, podendo resultar em pena de até 5 anos de prisão.
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PM apreende drogas, arma e ‘contabilidade’ do tráfico durante patrulha em Plácido de Castro
Suspeito abandonou sacola com entorpecentes, revólver e caderno de anotações criminosas ao fugir da polícia. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.

Os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma residência já conhecida pelas autoridades como ponto de venda de drogas. Foto: captada
A Polícia Militar do Acre (PMAC) apreendeu uma carga completa de materiais usados no tráfico de drogas durante um patrulhamento realizado na manhã desta quarta-feira (24) em Plácido de Castro. A ação, executada por uma guarnição do 4º Batalhão, ocorreu após denúncias de intensa movimentação suspeita em uma área periférica da cidade.
Por volta das 8h, os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma casa já mapeada pelas autoridades como ponto de venda de entorpecentes. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.
Dentro do objeto, a polícia encontrou porções de crack, maconha e cocaína, uma balança de precisão, embalagens plásticas para fracionamento, um revólver calibre .32 com munições, dinheiro em espécie e um caderno com anotações detalhadas sobre a atividade criminosa – que funcionava como uma espécie de “contabilidade” do tráfico.
Todo o material foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Plácido de Castro, onde o caso segue em investigação. As autoridades buscam identificar e localizar o suspeito que conseguiu fugir.
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Vídeo: PM prende homem com arsenal e drogas durante patrulhamento em Rio Branco
Suspeito de 23 anos jogou arma sobre muro ao ver policiais, mas foi detido com carregador; ação apreendeu pistola, escopeta e cocaína
Um homem de 23 anos foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Militar no bairro Belo Jardim II, em Rio Branco. Dioney Bruno Ferreira de Souza foi detido após tentar se desfazer de uma pistola ao perceber a aproximação dos agentes, que realizavam patrulhamento ostensivo devido a conflitos recentes entre facções rivais na região.
Ao abordarem um grupo que consumia bebidas alcoólicas com som alto em via pública, os policiais perceberam movimentos suspeitos. Enquanto parte dos presentes fugiu pulando muros, Dioney correu até um muro e arremessou uma arma para um terreno vizinho. Durante a revista, foi encontrado em seu bolso um carregador de pistola com sete munições calibre 9mm.
No terreno ao lado, os militares localizaram uma pistola Taurus modelo G2C, calibre 9mm, com 12 munições. Dentro da residência do suspeito, foram apreendidos ainda uma escopeta calibre 28, seis cartuchos e 42 trouxinhas de cocaína prontas para venda.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo (de uso permitido e restrito) e tráfico de drogas. Ele foi conduzido algemado e sem lesões à delegacia especializada para os procedimentos legais.
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Justiça decreta prisão preventiva de monitorado que matou colega a facadas no Joafra, em Rio Branco
Gerdson Pinto da Silva, 21, cumpria pena com tornozeleira eletrônica por assalto e organização criminosa; ele confessou o crime após ser preso pela PM

Antes da fuga, o autor do homicídio, ainda teria tentado alterar a cena do crime. Gerdson Pinto da Silva, que cumpria pena por assalto e integrar organização criminosa, com monitoração eletrônica. Foto: captada
O detento monitorado Gerdson Pinto da Silva, 21 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre na tarde desta terça-feira (23), durante audiência de custódia no Fórum Criminal. Ele é acusado de assassinar o colega de trabalho Marcos Pereira da Luz, 28, na madrugada da última segunda-feira (22), no apartamento onde moravam na Rua Eldorado, bairro Joafra.
Segundo a polícia, após uma discussão, Gerdson desferiu um golpe de madeira na cabeça da vítima e, em seguida, a esfaqueou várias vezes com uma faca de mesa. Antes de fugir, ele ainda tentou alterar a cena do crime.
Gerdson cumpria pena por assalto e integração a organização criminosa com monitoramento eletrônico. Foi preso pela Polícia Militar horas após o homicídio e, na delegacia, confessou a autoria.
A Polícia Civil tem agora 30 dias para concluir o inquérito. A decisão judicial reforça a gravidade do crime e mantém o acusado preso durante as investigações.











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