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Hamas diz que vai libertar reféns estrangeiros quando ‘condições permitirem’
Grupo terrorista mantém cerca de 200 prisioneiros em Gaza e chamou estrangeiros de ‘convidados’
O porta-voz militar do grupo terrorista Hamas, Abu Obeida, afirmou nesta segunda-feira (16) que há entre 200 e 250 reféns em Gaza. Ele ressaltou que não há uma contagem definitiva por causa das “dificuldades de segurança e práticas”, mas afirma que 200 deles estão nas mãos do Hamas após o ataque lançado pelo grupo em 7 de outubro contra o território israelense.
Em comunicado transmitido pela TV local e pelo canal do Telegram do grupo, Obeida disse que cerca de 50 outros são mantidos por outras “facções de resistência e em outros lugares”.
Na mensagem, Obeida acrescenta que reféns estrangeiros são “nossos convidados” e promete protegê-los e libertá-los sempre que as “condições em campo permitirem, informou reportagem do site Times of Israel. O porta-voz do Hamas declarou também que a ameaça de uma operação terrestre israelense em Gaza não assusta o Hamas. “Estamos prontos para isso”, disse.
Segundo o terrorista, um refém israelense teria sido morto em um bombardeio de Israel nas últimas horas.
Em outro vídeo publicado no Telegram nesta segunda-feira, o Hamas mostrou uma refém israelense que pedia ajuda. A jovem conta que ficou gravemente ferida durante o festival de música eletrônica Universo Paralello, no qual 260 pessoas morreram em decorrência dos ataques do grupo terrorista.
#BREAKING: Hamas releases first video of an injured Israeli hostage, clearly being held in despicable conditions despite her visible injuries from the terrorists. pic.twitter.com/45e1pgFGRh
— Israel War Room (@IsraelWarRoom) October 16, 2023
Em outra entrevista, Khaled Mashaal, ex-líder político do Hamas, disse que o grupo tem muitos reféns — incluindo altos-comandos — da Divisão de Gaza das IDF (Forças de Defesa Israelense).
Mashaal disse também que os palestinos não deixarão a Faixa de Gaza e que seu deslocamento prejudicaria a segurança nacional egípcia, além de representar um perigo para a Jordânia. Isso implica um êxodo em massa de palestinos para um país vizinho e poderia estabelecer um precedente para a Cisjordânia.
Ele elogiou o grupo terrorista Hezbollah, do Líbano, por “tomar medidas” contra Israel, observando, no entanto, que o Hamas precisa de mais apoio.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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