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Há dois anos parada e devendo milhões, Peixes da Amazônia vive incerteza sem novos investidores

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Em processo de recuperação judicial e devendo mais de R$ 48 milhões para bancos, fornecedores e funcionários, o complexo de piscicultura Peixes da Amazônia, tido nos governos do PT como a redenção econômica do pescado no Estado, vive a incerteza de não ter suas atividades em pleno vapor em 2021. Com suas atividades paradas desde janeiro de 2019, a Indústria e seus acionistas tentam captar novos recursos através de investidores Brasil a fora, mas sem sucesso.

Em setembro deste ano, o Grupo paulista Peixe Bom, do Estado de São Paulo, apresentou ao governador Gladson Cameli o seu interesse em assumir o comando do complexo localizado às margens da BR-317, no município de Senador Guiomard. Representado pelo seu principal investidor, o empresário Jurandir Ramos, que chegou em Rio Branco em seu próprio jatinho, o grupo piscicultor especializado em transporte, compra e venda e assessoria de empreendimentos, sinalizou ao governo do Estado e aos demais acionistas sobre assumir o controle das atividades industriais e administrativas, mas até o momento a proposta ficou apenas nas intenções.

Na época da visita do grupo paulista sobre o empreendimento, o ac24horas apurou que parte dos sócios da empresa tem interesse em se desfazer de suas ações, porém outra parte estaria irredutível por não conhecer as reais intenções do suposto novo investidor. Os acionistas insatisfeitos tem uma “jogada” na compra do negócio por supostos laranjas ligados a políticos do Acre e de fora do Estado.

Procurado pelo ac24horas, o diretor-presidente Agência de Negócios do Estado do Acre (ANAC), Carlos Ovídio, mais conhecido como Resende, informou que as tratativas ainda estão em negociação a partir de um plano de negócio e que o governo e os acionistas aguardam uma proposta firme por parte de investidores que melhor atenda os interesses do Estado.

“Estão sendo prospectados outros [investidores. Só podemos afirmar a partir de uma proposta firme e que atenda o interesse do estado”, disse o chefe da autarquia detentora de 19% das ações da Peixes da Amazônia.

A reportagem apurou com fontes palacianas que até o momento não houve nenhuma proposta palpável de investidores e nem ao menos valores foram tratados. O complexo é mantido por um de seus acionistas que o mantém cuidando dos aparelhos e máquinas industriais de última geração para evitar o sucateamento. Em 2019, empresários chegaram a pedir ao governo a injeção de cerca de R$ 200 mil por mês para manutenção do empreendimento, o que foi negado pelo governador Gladson Cameli na época.

PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

O sitio ac24horas teve acesso ao Plano de Recuperação Judicial elaborado pelos diretores e advogados do complexo que pleiteia a homologação do judiciário. Na proposta, o relatório aponta que atualmente a empresa possui capital social de R$ 62 milhões, distribuído em 54.538 ações. O quadro de acionistas composto pelo Fundo de Investimentos e Participações [35,83%]; sócios privados [33,67%] e Agência de Negócio do Estado do Acre S.A. — ANAC [19,15%]. A Central de Cooperativa também tem participação de 11,35%.

Atualmente as dívidas da empresa totalizam R$ 48,6 milhões entre credores e dívidas trabalhistas. De acordo com o Plano de Recuperação Judicial, o atual cenário de crise da empresa está intrinsecamente ligado a ausência de capital de giro. O não provisionamento de determinados gastos ocasionou, como em um efeito cascata, três grandes problemas: adversidades não provisionadas/previstas; desencaixe de fluxo de caixa e ineficiência produtiva.

De acordo com o relatório, a relação de credores é composta por 274 fiduciários divididos em classes trabalhistas [94], garantia real [2], Quirografários [88], Micro e Pequenas Empresas [90].

A expectativa é que a justiça homologue o acordo judicial após a manifestação dos credores.

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Marido de bióloga morta por linha de cerol no Acre fala sobre a tragédia: “Sonhos foram interrompidos”

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A reportagem de Mazinho Rogério para a Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, retratou com sensibilidade a dor da família de Jéssica Souza dos Santos, de 33 anos, que perdeu a vida de forma trágica no último sábado (19), após ser atingida por uma linha com cerol enquanto pilotava sua motocicleta no bairro João Alves, em Cruzeiro do Sul.

Formada em Ciências Biológicas, Jéssica trabalhava como professora mediadora em uma escola de ensino integral. Era considerada uma jovem cheia de sonhos e com uma vida inteira pela frente ao lado do marido, o policial militar Kelvin Vieira dos Santos. Abalado, ele falou sobre os planos que o casal fazia para o futuro.

“Ela não falava de outra coisa. A casa dela era prioridade. Eu estava esperando ser chamado no concurso do Amazonas. Depois do concurso, a gente ia fazer nossos filhos…” contou Kelvin, emocionado.

O policial estava de serviço quando recebeu a notícia do acidente. Inicialmente, não imaginava a gravidade da situação.

“Eu pensei que não era nada. Só um acidente… minha esposa já tinha caído outras vezes de moto. Mas quando cheguei no local, a SAMU já estava lá. Eles disseram que não tinha mais jeito, que foi muito rápido. E não tinha o que fazer” relembrou.

Jéssica costumava visitar a mãe todos os dias e fazia o trajeto por uma rua íngreme com duas ladeiras acentuadas. Foi justamente na subida da última ladeira, a menos de 100 metros da casa da família, que o acidente aconteceu. A linha com cerol atingiu o pescoço da professora, que morreu antes de receber atendimento.

A morte de Jéssica causou grande comoção em Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do Acre. No velório, familiares, colegas e amigos prestaram as últimas homenagens, ainda inconformados.

“Jéssica era muito querida por todos, pela família. Era a irmã mais velha, praticamente cuidava das coisas dos pais dela. Estamos num momento muito difícil. A perda dela não vai ser suprida. Não tem como ela voltar mais” disse um familiar.

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Governo convoca novos professores para as redes de ensino indígena, EJA e educação especial

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Foto/ilustrativa: Mardilson Gomes/SEE

O governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead) e da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), publicou nesta terça-feira, 22, no Diário Oficial do Estado (DOE), novos editais de convocação de candidatos aprovados em processos seletivos simplificados para contratação temporária de professores.

As convocações visam suprir a demanda de profissionais nas áreas de Educação Escolar Indígena, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Especial, em diferentes municípios do estado.

Por meio do Edital nº 025/2025, foi realizada a 20ª convocação do processo seletivo para a Educação Indígena. O documento convoca professores para atuarem no ensino médio da Escola Indígena Tamakaya, da etnia Noke Koi, localizada em Cruzeiro do Sul. Os convocados devem apresentar a documentação exigida até o dia 1º de agosto, em um dos núcleos de educação listados no edital.

O Edital nº 026/2025, por sua vez, corresponde à 17ª convocação do processo seletivo para a EJA. Foram convocadas professoras classificadas para as disciplinas de Ciências Humanas e Multidisciplinas, com atuação em áreas rurais de Rodrigues Alves. A entrega dos documentos também deve ser feita até 1º de agosto, no Núcleo de Educação local.

Já o Edital nº 077/2025 traz a 68ª convocação do processo seletivo simplificado para cargos diversos da rede estadual, contemplando professores mediadores e assistentes educacionais da Educação Especial. Os profissionais atuarão nos municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Feijó, devendo comparecer até a mesma data aos endereços indicados conforme a cidade de lotação.

As declarações exigidas estão disponíveis no site oficial da Sead. Para mais informações, os candidatos podem entrar em contato com a Secretaria de Estado de Educação e Cultura pelo telefone (68) 3213-2331, ou com a Sead, por meio do e-mail: concursos.gov@gmail.com.

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Festival de Praia movimentou economia local e fortalece empreendedores de Assis Brasil

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A Prefeitura de Assis Brasil encerrou com sucesso a 19ª edição do Festival de Praia da Tríplice Fronteira, e além do grande público e das atrações culturais, o evento também se destacou pelo impacto positivo na economia local. Durante os dias de festa, as Praças de Alimentação e Bebidas se tornaram ponto de encontro de moradores e visitantes, gerando renda, movimentando pequenos negócios e fortalecendo o comércio do município.

Segundo Milly Oliveira, presidente da Associação Comercial de Assis Brasil, o evento mais uma vez atendeu às expectativas dos empreendedores.

“A Associação dos Fornecedores de Alimentação participou novamente do festival. As vendas foram boas, conseguimos atender a grande demanda da festa e muitos barraqueiros estão satisfeitos com os resultados. A cada edição, o festival se fortalece como vitrine para os nossos negócios locais”, afirmou.

A estrutura organizada e o apoio oferecido pela gestão municipal também foram elogiados por quem participou diretamente do evento. Para Osvaldo Ramos, presidente da Associação de Bebidas, a experiência foi extremamente positiva: “Nós, da equipe da Praça de Bebidas, agradecemos sinceramente à Prefeitura de Assis Brasil pela oportunidade de estarmos presentes nesse grande evento. O festival foi um sucesso e superou todas as expectativas! A estrutura, a divulgação e o apoio aos expositores foram excelentes. Foi um prazer contribuir para a energia positiva da festa e esperamos estar juntos nas próximas edições”, destacou.

Empreendedora tradicional em eventos do município, a barraca Crepe da Loura também celebrou os bons resultados.

“Agradeço ao prefeito Jerry Correia e toda a organização. Mais uma vez fomos lembrados e valorizados. As vendas foram excelentes, superaram nossas expectativas. Que cada edição continue crescendo e beneficiando ainda mais os comerciantes locais”, comentou.

Além do entretenimento, o Festival de Praia se consolidou como uma importante ferramenta de valorização da economia, promovendo inclusão produtiva, visibilidade para pequenos negócios e geração de renda para dezenas de famílias assis-brasilenses.

A Prefeitura de Assis Brasil reafirma seu compromisso com o desenvolvimento econômico e cultural do município, e agradece a todos que contribuíram para o sucesso do evento.

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