Acre
Governo promove Campanha de Combate à Tuberculose para conscientizar população
Mônica Araújo (Assessoria Sesacre)
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que se propaga através do ar. Visando reduzir os casos da doença no Estado, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, promove no dia 24 deste mês uma campanha em alusão ao Dia Mundial de Combate à uberculose. A ação, que será desenvolvida simultaneamente em cinco municípios do Estado, começa dia 18.
No Acre, em 2012 foram notificados 378 casos, sendo 338 novos e 13 em pacientes com HIV positivo. Aproximadamente 1,7 % dos pacientes com tuberculose foram a óbito. O número de cura dos pacientes que se submetem ao tratamento é de 89,34 %. O maior número de casos foi notificado na capital do Estado.
Para a técnica do Programa Estadual de Controle da Tuberculose Elcenira Farias, todas as medidas para o combate à doença são tomadas, e o maior desafio é convencer o paciente a não abandonar o tratamento.
“Ano passado, doze pessoas abandonaram o tratamento, representando 3,46% de abandono. A campanha é um movimento de luta contra essa doença e o fortalecimento do compromisso do governo do Estado com a política de saúde pública”, afirma Farias.
Elcenira lembra que a tuberculose é uma enfermidade curável quase em 100% dos casos, tem tratamento gratuito com duração de seis meses e os medicamentos são disponibilizados pelas unidades de saúde.
“Estratégias são implantadas para evitarmos a propagação da tuberculose com o foco na quebra da cadeia de transmissão, fazendo uso de medidas de prevenção e de controle baseado no diagnóstico precoce e no tratamento do paciente até a cura. Tosse por mais de três semanas é sinal de alerta. Quanto antes tratar, mais fácil é a cura”, adverte.
Tuberculose no Brasil e no mundo
A tuberculose é responsável pela morte de milhões de pessoas por ano em todo o mundo. O Brasil ocupa a 15a posição entre os 22 países que abrigam cerca de 80% dos casos, alcançando níveis epidemiológicos considerados emergenciais pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que estima que dois bilhões de pessoas – mais de um terço da população mundial – está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis. Desses, oito milhões desenvolverão a doença e dois milhões morrerão a cada ano.
No Brasil, são 50 milhões de infectados e uma média anual de aproximadamente 100 mil casos novos e 6 mil óbitos pela enfermidade.
Cada paciente pulmonar bacilífero (BK+), se não tratado, pode infectar em média de 10 a 15 pessoas por ano, sem distinção de classe social. Contudo, a pobreza, a desnutrição, as más condições sanitárias e a alta densidade populacional são fatores que contribuem para a disseminação da doença.
De acordo com informações da Coordenação de Pneumologia Sanitária do Ministério da Saúde, nos últimos anos o Brasil e o mundo vêm ampliando esforços para o controle da tuberculose, que continua sendo um grande problema de saúde pública, essencialmente em função do aparecimento da Aids, do aumento do processo migratório e da pobreza. Os índices da doença, que diminuíam gradativamente na década de 80, voltaram a crescer nos anos 90, associados ao também risco de aparecimento de bacilos resistentes.
Sintomas
Emagrecimento, canseira, febre baixa no fim do dia, suor à noite e tosse com expectoração são os sintomas da tuberculose. Podem também existir gânglios no pescoço. A tuberculose não pode ser detectada somente por um exame físico. Se confundida com uma gripe, por exemplo, vai evoluir durante três a quatro meses sem que a pessoa infectada saiba, ao mesmo tempo, que transmite a doença para outras pessoas.
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Acre
Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco
Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.
Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.
A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.
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Acre
Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro
Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada
A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.
Comparativo anual:
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2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões
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2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões
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Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados
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Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados
Principais tributos pagos pelos acreanos:
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Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS
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Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)
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Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA
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Taxas de comércio exterior e outros encargos
Destinação dos recursos:
Os valores arrecadados são utilizados para:
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Custeio da máquina pública (salários e manutenção)
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Financiamento de obras e infraestrutura
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Execução de programas governamentais
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Pagamento de servidores públicos
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Quitação de dívidas do estado e municípios
O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.
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Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.






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