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Governo garante suporte e paciente retorna para casa após três anos internada na Fundhacre

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O programa visa proporcionar ao paciente um cuidado mais próximo da rotina da família

O programa visa proporcionar ao paciente um cuidado mais próximo da rotina da família, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções

Lane Valle, da Agência de Notícias do Acre

Alzenir Rufino vai continuar sendo acompanhada pela equipe multidisciplinar que atende pacientes com doenças graves em regime de internação domiciliar, por meio do programa federal Melhor em Casa. O programa visa proporcionar ao paciente um cuidado mais próximo da rotina da família, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções, além de estar no aconchego do lar.

Criado em 2011, o programa nasceu da necessidade de a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) prestar assistência especializada aos pacientes que manifestavam interesse e tinham condições de sair da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mesmo fora da unidade hospitalar, o paciente pode dar continuidade ao tratamento em casa, com a família e o amparo de todos os equipamentos necessários para assegurar melhora na qualidade de vida.

Ao lado dos filhos, no segundo dia em casa, Alzenir recebeu sorrindo a visita dos profissionais de saúde que estiverem sempre ao seu lado na Fundação

O Melhor em Casa conta com médico, enfermeiros, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, técnicos de enfermagem, nutricionista, assistente social e psicólogo. A atenção domiciliar do Melhor em Casa em Rio Branco possui três modalidades de atendimento: a primeira, vinculada à Secretaria de Saúde de Rio Branco (Semsa), é direcionada para os pacientes que necessitam de cuidados como monitoramento de pressão, que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC) ou necessitam de fisioterapia, por exemplo.

Para os pacientes da rede de urgência e emergência, há outros critérios de inclusão. Quem tem traqueostomia, escaras longas ou sequelados, e vítimas de acidentes de trânsito, com sequela neurológica e que necessitam de todo acompanhamento da equipe.

A perspectiva do programa é também garantir a qualidade de vida que a pessoa vai ter, inclusive a família, de estar fora do ambiente hospitalar.

Anjos de jaleco

Assim é intitulada a equipe que realiza o acompanhamento domiciliar dos pacientes por seus familiares. Ao lado dos filhos, no segundo dia em casa, Alzenir recebeu sorrindo a visita dos profissionais de saúde que estiverem sempre ao seu lado na Fundação, entre enfermeiras, fisioterapeuta e a psicóloga que integra o programa Melhor em Casa e estarão no suporte domiciliar da paciente a partir de agora.

“Não há dúvidas que o lar é o melhor local depois que uma pessoa passa meses, anos dentro de um hospital. A perspectiva do programa é também garantir a qualidade de vida que a pessoa vai ter, inclusive a família, de estar fora do ambiente hospitalar. Os familiares são nossos principais parceiros. A gente respeita as práticas de saúde da família e incorpora isso a nossa linha de cuidado prestando toda assistência ao paciente no conforto do lar”, ressalta a psicóloga Katiana Costa.

Atualmente, há 37 pessoas em atendimento pelo Melhor em Casa, três dos quais utilizam equipamentos de UTI.

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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

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Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli

Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.

A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.

O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.

O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.

“Um cônjuge é suficiente”

No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.

Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.

“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.

“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.

 

Fonte: CNN

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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá

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Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

Como resultado da ação, o delegado Charles Corrêa e o policial Daniel Lima das Neves foram afastados cautelarmente de suas funções. Em um dos endereços alvo, a PF apreendeu mais de R$ 1 milhão em espécie e cerca de € 25 mil. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de uso restrito.

As investigações tiveram início após a identificação de movimentações bancárias suspeitas, incompatíveis com os rendimentos declarados pelos investigados. Segundo a PF, empresários e agentes públicos atuantes na região de fronteira estariam envolvidos na ocultação de recursos provenientes do comércio ilegal de ouro.

A corporação identificou ainda que joalherias de diversos estados transferiam valores para um posto de combustíveis em Oiapoque. O estabelecimento, por sua vez, repassava o dinheiro a um agente público local, reforçando os indícios de lavagem de capitais.

A PF também apurou movimentações superiores a R$ 4,5 milhões feitas por servidores públicos sem justificativa econômica. Para disfarçar a origem ilícita dos recursos, teriam sido usadas empresas de fachada.

Os investigados podem responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato — somadas, as penas ultrapassam 60 anos de prisão.

A operação contou com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Amapá no cumprimento das medidas judiciais.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF

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Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)

 

Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.

Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.

A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.

Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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