Conecte-se conosco

Flash

Governo garante retorno de estudantes acreanos que estão na Bolívia

Publicado

em

Cerca de 80 estudantes que residem na Bolívia poderão retornar às suas residências no Acre. A ação será possível graças à iniciativa do governo em atender ao pedido do deputado federal Alan Rick e também à parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac) e Instituto Federal do Acre (Ifac).

Dois ônibus cedidos pelo Ifac e Ufac partirão nesta sexta-feira, 10, com destino a Corumbá – Mato Grosso do Sul, para buscar 42 estudantes que sairão da cidade de Cochabamba e 42 de Santa Cruz de la Sierra, ambas na Bolívia.

Após ouvir os estudantes, o deputado federal Alan Rick conversou com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e com o consulado do Brasil na Bolívia e pediu para que o Governo do Estado do Acre viabilizasse essa transferência.

Sensível à situação dos estudantes, Gladson Cameli articulou para que o retorno fosse o mais breve possível Foto: arquivo/Secom

Sensibilizado com a situação dos estudantes e de suas famílias, o governador Gladson Cameli articulou para que o retorno dos estudantes fosse o mais breve possível.

“Sei que é um momento muito difícil que estamos enfrentando, e por isso não poderia deixar de atender o pedido dessas famílias. Autorizei que o Estado custeasse o retorno desses estudantes para suas casas”, enfatiza Gladson Cameli.

O Governo do Estado do Acre está arcando com os custos com os motoristas, abastecimento dos ônibus e manutenção dos veículos. Além disso, a Polícia Militar enviará dois policiais para dar suporte aos ônibus.

“Sei das dificuldades financeiras enfrentadas por muitos deles, principalmente para conseguir esse retorno, então me prontifiquei para que os estudantes acreanos pudessem vir da fronteira no Mato Grosso do Sul até o Acre sem custos com transporte para eles ou seus familiares”, expõe o governador.

Dificuldades dos estudantes

“Desde o começo da pandemia, temos recebido dezenas de pedido de ajuda de repatriações, uma vez que na Bolívia a quarentena é mais rigorosa e eles enfrentavam várias dificuldades”, explicou o deputado federal Alan Rick.

Dentre os problemas enfrentados pelos estudantes, estão a dificuldade para fazer o câmbio e trocar o real pela moeda local, além dos problemas de locomoção e dificuldades financeiras.

“Pedi ao Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e seus assessores, a repatriação desses estudantes e também solicitei juntamente ao consulado brasileiro que pudesse contatar o governo boliviano para permitir o transporte desses estudante dentro da Bolívia até a fronteira em Corumbá, Mato Grosso do Sul”, conclui Alan Rick.

Os estudantes serão transportados até a fronteira por empresas bolivianas, de lá seguem nos ônibus das instituições para o retorno ao Acre.

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Flash

Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

Publicado

em

Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

Comentários

Continue lendo

Flash

VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

Publicado

em

Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

Comentários

Continue lendo

Flash

PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

Publicado

em

Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

Comentários

Continue lendo