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Governo garante confirmação de R$ 17 milhões para nova Maternidade e R$ 5,8 milhões para Hospital da Criança

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“A construção da terceira etapa da nova Maternidade já foi aprovada. Em alguns meses, já teremos a nova Maternidade e um novo Pronto-Socorro Pediátrico”. A afirmação foi feita neste sábado, 11, pelo governador Gladson Cameli.

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A afirmação do governador refere-se  à aprovação e garantia, já para o próximo ano, de R$ 17 milhões  para as obras da terceira fase da Maternidade de Rio Branco e mais R$ 5,8 milhões para ampliação do Hospital da Criança, também na capital, no novo Programa de Aceleração de Crescimento  (PAC), do governo federal.

Neste sábado, 11, se completam 100 dias do início das obras da nova Maternidade. “Estamos trabalhando a todo vapor numa grande obra que vai mudar a vida das pessoas, inclusive as que vão chegar”, reforçou Gladson Cameli.

Secretário Pedro Pascoal (de azul, ao centro) e técnicos da Sesacre buscaram apoio para o Acre junto a equipes do Ministério da Saúde. Foto: Wesley Moraes/Seplan

A garantia de que esses recursos já estão certos para o próximo ano no novo PAC foi confirmada para o secretário de saúde, Pedro Pascoal, por equipes do Ministério da Saúde, com quem ele se reuniu na semana passada, em Brasília, tratando sobre pleitos do Acre, inclusive de recursos no PAC para obras no Estado.

Também foi confirmada a aprovação da habilitação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul, entre outras iniciativas, durante a reunião do secretário realizada na segunda-feira, 6, com equipes do MS que atuam no Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência (Dahu) e na Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O governo do Acre cumpriu todas as fases e cadastrou propostas para habilitação no novo PAC, que abrangem várias iniciativas de reforço ao atendimento à população”, afirmou o secretário Pedro Pascoal.

Equipes da Sesacre e do MS se reuniram em Brasília. Foto: Foto: Wesley Moraes/Seplan

Entre as propostas, o secretário relacionou a Central de Regulação das Urgências do Alto Acre – Samu; a Unidade de Suporte Avançado de Brasileia; e a Policlínica de Cruzeiro do Sul. “Para ambas as regionais também foram cadastradas propostas para a criação de um Centro de Especialidades em Reabilitação [CER] e Centro de Apoio Psicossocial [Caps], além de oficina ortopédica”, reforçou.

De acordo com Fernanda Naves, assessora do Dahu presente no encontro, os recursos para a maternidade e para o hospital da criança estão “carimbados no novo PAC” e estarão disponíveis a partir do próximo ano. E com a habilitação da UPA do Juruá aprovada, agora o Ministério da Saúde trabalha na elaboração da respectiva portaria para publicação. Trata-se, afirmou Pedro Pascoal, de mais uma vitória do governo para reforçar o atendimento da população.

MS trabalha na portaria a ser publicada sobre habilitação da UPA de Cruzeiro, disse Fernanda Naves, daquele ministério. Foto: Wesley Moraes/Seplan

“O funcionamento dessa UPA já é uma vitória do governo, que, no início da primeira gestão, conseguiu manter os recursos e colocar essa unidade para funcionar. Sua habilitação pelo MS possibilita reforço no atendimento, ao permitir o repasse de recursos federais” explicou Pascoal.

Seca

No encontro também foram tratados apoios específicos ao  Acre em virtude do problema da seca que o estado atravessa e que dificulta o acesso a municípios mais distantes, especialmente do Vale do Juruá. A pedido da Sesacre, técnicos do ministério já estiveram no estado tratando do assunto e estão sendo definidas formas de ajuda.

Na fila da direita, secretário Pedro Pascoal, diretor da Sesacre, Wanderson Bragança, e coordenadora de Saúde do Juruá, Diani Carvalho. Foto: Wesley Moraes/Seplan

Também participaram da reunião, pela Sesacre, o diretor de Administração e Finanças, Wanderson Bragança, e a coordenadora de Saúde no Vale do Juruá, Diani Carvalho. Pelo MS estavam presentes a assessora Danielle Zacarias; e três integrantes da Força Nacional do SUS: o coordenador-geral, Paulo Campos e as consultoras técnicas Tarciana Suassuna e Bruna Costa.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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