Acre
Governo entrega caminhonetes para fortalecer atendimento do Samu no Acre
Mônica Araújo (Assessoria Sesacre)
Quando se fala em atendimento emergencial, o Samu do Acre é a maior referência no Estado. Para ampliar esse serviço, o Ministério da Saúde, por meio do governo do Estado, entrega seis veículos caminhonetes traçadas e adaptadas como ambulância para facilitar os atendimentos em locais de difícil acesso, como, por exemplo, os ramais, que em determinadas épocas do ano têm o acesso limitado.
Os veículos estão sendo transportados em um caminhão-cegonha e têm previsão de chegar a Rio Branco, neste sábado, 23. A doação aos municípios será feita após o processo de emplacamento, seguro e contratação da equipe que irá tripular o veículo, que ficará sob a coordenação da regulação de urgência.
De acordo a coordenadora do Samu, Lúcia Carlos, as ambulâncias são de extrema necessidade para atendimento às vitimas que residem em ramais, especificamente no período invernoso.
“Essa é mais uma conquista do governo do Acre, que a cada dia vem ampliando e qualificando os serviços de saúde no Estado. Durante nove anos de funcionamento era o nosso maior desejo receber esses veículos. Estamos realizando um sonho que é de oferecer o melhor à população”, afirma Lúcia.
Ela lembra ainda as dificuldades para resgatar as vítimas em algumas localidades. “Enfrentamos muitas dificuldades para o socorro em área rural. Temos como parceiros a polícia e o corpo de bombeiros que sempre nos disponibilizavam carros, mas não era o ideal para o transporte das vítimas”, garante Carlos.
As caminhonetes serão distribuídas para os municípios de Assis Brasil – para atender as ocorrências das áreas de difícil acesso do Alto Acre -, Cruzeiro do Sul que irá atender os casos onde há mais dificuldade de acesso naquela região, como em Santa Luzia, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, nas áreas do Badejo, Pentecoste, Japãozinho e Canela Fina, e as demais ficarão na central de Rio Branco para dar cobertura aos municípios de Sena Madureira, Plácido de Castro, Acrelândia, Bujari e Porto Acre.
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Acre
Nível do Rio Acre permanece baixo em Rio Branco, aponta boletim da Defesa Civil

Foto: Whidy Melo
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou na manhã desta sexta-feira, 13, novo boletim sobre as condições do Rio Acre. De acordo com a medição realizada às 5h16, o nível do rio registrou 2,57 metros, apresentando leve elevação nas últimas horas.
Apesar da pequena subida, o volume está muito abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e da cota de transbordo, fixada em 14 metros. A ausência de chuvas nas últimas 24 horas, com índice pluviométrico zerado, reforça o cenário de estiagem que atinge a capital acreana.
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Acre
Governo do Acre declara Cooperativa Agroextrativista como utilidade pública

Foto: Reprodução
A Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasileia (COOPAEB) passou a ter status de utilidade pública no Acre. A medida foi oficializada pela Lei nº 4.597, sancionada pela governadora em exercício, Mailza Assis, nesta sexta-feira (13). A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
A COOPAEB possui sede administrativa localizada na Rodovia BR-317, km 1, bairro Alberto Castro, no município de Brasiléia. Com forte atuação nos municípios da faixa de fronteira, Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia.
Com o reconhecimento de utilidade pública, a COOPAEB poderá firmar convênios e parcerias com o poder público, além de acessar recursos estaduais para ampliar suas atividades voltadas ao desenvolvimento socioeconômico da região.
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Acre
Produtores rurais organizam ato em Xapuri contra despejos em terras embargadas

Foto: reprodução
Produtores rurais da região de Xapuri se organizam para realizar nesta sexta-feira, 13, um grande manifesto no entroncamento da cidade, em protesto contra decisões judiciais que preveem a retirada de moradores de áreas embargadas pelo devido à Operação Suçuarana, deflagrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no último dia 5 de junho, na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, uma das moradoras da Resex, Êndellyana Santiago, fez um apelo à população local. “A gente vai estar esperando todos vocês, porque nesse momento a gente tem que se unir, a gente que somos produtores rural. Porque essa lei tem que acabar, gente”, diz.
A principal reivindicação do grupo é o fim da política de remoção de moradores de áreas embargadas, prática que tem sido adotada com base em decisões do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conforme citam os manifestantes.
“Se o ICMBio for expulsar todo morador e tomar gado, de todo morador que tem terra mutada, embargada, vai muita gente fora da rua. Então isso tem que parar, né. Aqui não tem bandido, ninguém vive roubando ninguém. Tudo que a gente consegue é com muito esforço e trabalho. Isso aí é acabar com sonhos”, completou. .
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