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Governo e sindicatos entram em acordo e greve da Saúde é suspensa

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Ficou acertado que o estado fará levantamento para viabilidade da ‘etapa alimentação’, revisão do PCCR e garantias a servidores do Pró-Saúde

O comunicado aos servidores em greve deve ser feito em assembleia às 9 horas desta quinta, na Maternidade Bárbara Heliodora.

Assessoria

Após mais de oito horas de negociações, o Governo do Estado do Acre e o comando de greve da Saúde decidiram pela suspensão do movimento, já a partir da manhã desta quinta-feira, 12. O comunicado aos servidores em greve deve ser feito em assembleia às 9 horas desta quinta, na Maternidade Bárbara Heliodora.

Pelo menos três pontos principais foram discutidos pelo Governo do Estado e pelos sindicatos para que a paralisação fosse suspensa. Entre eles, a ‘etapa alimentação’, uma espécie de complementação de R$ 350 sobre os salários dos servidores, e cuja viabilidade será analisada pela equipe econômica do Governo do Estado e apresentada à categoria na próxima quinta-feira, 19.

O segundo ponto de consonância entre estado e trabalhadores é quanto ao início da revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, o PCCR, permitindo ascensão de carreira e progressão salarial aos servidores. O terceiro é a regularização do programa Pró-Saúde, que emprega mais de 800 trabalhadores na pasta.

Esses profissionais, contratados sem concurso público, deveriam ser demitidos, segundo entendimento da Justiça do Trabalho. Mas um acordo, intermediado pela Procuradoria-Geral do Estado na própria Justiça do Trabalho, a pedido do governador Gladson Cameli, conseguiu reverter às demissões, prorrogando os contratos até 2022.

A reunião de quarta-feira, 11, ratificou o compromisso do Governo do Estado do Acre com os trabalhadores em Saúde, pautado no diálogo, de forma transparente e respeitosa com os trabalhadores. Logo após a assembleia desta quinta, todos voltam ao trabalho normalmente.

Para o governador do Estado do Acre em exercício, Major Rocha, que participou efetivamente das negociações desta quarta, “as pautas [de reivindicações] são antigas, ainda da gestão anterior, mas não exime o atual governo de negociar e encontrar a melhor solução”.

“Nós herdamos um rombo financeiro e previdenciário. As pautas são antigas e hoje, além dos estados, a União também quebrou. A legislação nos impede de avançar em alguns pontos, mas isso não quer dizer que não entendemos que as reivindicações são justas. Tanto que chegamos a um acordo. Temos situações pontuais que serão corrigidas”, destacou Major Rocha.

Um dos principais homens para que as negociações progredissem foi o secretário de Estado de Relações Políticas e Institucionais, do Governo do Estado, Alysson Bestene. “Sempre estivemos muito respeito pelos sindicatos e pelos trabalhadores. Tivemos a humildade de reconhecer alguns equívocos com relação a dados que não batiam com os dados dos sindicatos e agora, graças a Deus, chegamos a um acordo que a meu ver, é muito produtivo”, ressaltou Bestene.

Conforme o sindicalista Jebson Medeiros, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Acre, “o mais importante é que o diálogo foi restabelecido e que o governo vai trazer todas as informações para que possa dizer se vai dar ou não de garantir a etapa alimentação”.

Pelo menos 17 presidentes de sindicatos e diretores sindicais participaram da reunião, na Casa Civil. Também se fizeram presentes o deputado Luis Tchê, líder do Governo na Assembleia Legislativa do Estado do Acre, o seu colega, deputado Jenilson Leite, e o procurador adjunto do Estado do Acre, Leonardo Cesário Rosas. Ao final, todos assinaram uma ata de compromisso com os pontos debatidos.

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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens

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A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques.  Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.

Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.

Azul terá voos no Acre em 4 de outubro

A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta).  As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.

A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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