Acre
Governo e empresários discutem mecanismos para priorizar beneficiamento da castanha no estado
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Secretaria da Fazenda, Casa Civil, Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa), e Procuradoria-Geral do Estado (PGE), recebeu nesta segunda-feira, 25, os representantes do setor de Alimentos da Federação das Indústrias que apresentaram uma proposta para a criação de uma lei que priorize a castanha como matéria-prima para ser industrializada no estado.
A proposta da lei visa reduzir a saída da castanha-do-brasil in natura. As empresas pedem a criação de legislação que proteja a saída das castanhas sem passar por processo de industrialização, além de fiscalização nas fronteiras.

Empresários discutem necessidades e propostas que beneficiem o setor. Foto: Fhaidy Acosta
“Com a proposta, este setor servirá de um forte atrativo para novos investimentos em nosso estado, viabilizando que as indústrias existentes ampliem seus negócios, e também servirá de atrativo para novas indústrias, pois trata-se de um produto de alto valor agregado e que possui um amplo mercado. Assim, iremos dar encaminhamento nesta proposta, com seu desdobramento nas demais esferas de governo, para viabilizá-la,” ressalta o titular da Seict, Assurbanipal Mesquita.
Outra reivindicação do setor é a criação de um sistema de rastreamento estadual da produção de forma mais precisa, com o apoio dos órgãos de controle estatístico como o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).
“A intenção é que a castanha produzida no Acre seja beneficiadora ao estado, gerando mais emprego e renda para à população, e, assim, valorizar cada vez mais o que se produz no Acre”, explica o secretário da Produção e Agronegócio, Edvan Azevedo.
Participaram também os deputados estaduais Pedro Longo e José Bestene, bem como o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim.
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Acre
Prêmio Sebrae de Jornalismo valoriza e premia a comunicação voltada ao empreendedorismo

O Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ) está com inscrições abertas até 9 de junho de 2025. A iniciativa reconhece conteúdos jornalísticos que destaquem o universo do empreendedorismo e dos pequenos negócios, nas categorias Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo, além da categoria especial Jornalismo Universitário.
Na edição do Acre, o primeiro colocado de cada categoria vai receber premiações em dinheiro. Sendo
- Vídeo: R$ 5 mil
- Texto, Foto e Áudio: R$ 3 mil cada
- Jornalismo Universitário: R$ 2 mil
A gerente da Assessoria de Comunicação do Sebrae no Acre, Izabel Barros, ressalta a importância do reconhecimento profissional: “O Prêmio Sebrae de Jornalismo valoriza o trabalho dos comunicadores que dão visibilidade aos pequenos negócios e ao empreendedorismo acreano. Em 2024, recebemos materiais riquíssimos em informação, mostrando a força do empreendedor local. Em 2025, buscamos ainda mais histórias inspiradoras que mostrem o potencial transformador do Acre”, declarou a gerente.
Para o diretor-superintendente do Sebrae no Acre, Marcos Lameira, valorizar o jornalismo que aborda o empreendedorismo é essencial para fomentar o desenvolvimento econômico local. “A imprensa tem um papel fundamental ao informar, inspirar e provocar reflexões sobre os desafios e oportunidades dos pequenos negócios”, afirma.
Os vencedores da categoria estadual também concorrerão nas etapas regional e, se selecionados, na nacional concorrendo ao Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo, que celebra os melhores trabalhos do país sobre empreendedorismo.
Em 2024, o prêmio recebeu 3.076 trabalhos de todo o Brasil, consolidando-se como uma das maiores premiações do jornalismo brasileiro. No Acre, 49 profissionais se inscreveram, e 27 foram selecionados para a etapa estadual.
Requisitos para participar
Os conteúdos concorrentes devem ter sido veiculados entre 3 de junho de 2024 e 8 de junho de 2025, nos veículos de comunicação de jornalismo impresso, webjornalismo, nas emissoras de rádio e de televisão sediadas no Brasil, assim como em outras plataformas digitais. As matérias/reportagens deverão ser necessariamente editadas em português.
Cada profissional poderá concorrer com, no máximo, 3 (três) trabalhos, independentemente da categoria. No entanto, não há limite de inscrições por veículo. Mais informações e o formulário para inscrições está disponível no site www.premiosebraejornalismo.
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Acre
Mapa aprova zoneamento para cultivo de sorgo no Acre

Foto: Flávio Tardin/Embrapa
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Política Agrícola, publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 12, a Portaria SPA/MAPA nº 115, que aprova o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura do sorgo granífero no estado do Acre, referente à safra 2025/2026.
O ZARC visa orientar o cultivo de sorgo granífero em condições de sequeiro, considerando as variações climáticas, e define os municípios aptos ao cultivo, bem como os períodos indicados para semeadura.
A medida foi tomada após análise técnica que utilizou dados de precipitação e evapotranspiração, além de levar em conta as exigências térmicas e hídricas para o desenvolvimento da cultura.
A cultura do sorgo, resistente à seca, é afetada por déficits hídricos, especialmente na fase de florescimento e enchimento de grãos. O zoneamento busca minimizar esses riscos ao indicar as melhores condições climáticas para o cultivo, classificando as áreas com risco de acordo com a probabilidade de déficit hídrico.
A portaria também detalha os tipos de solo aptos ao cultivo e as cultivares recomendadas para a região. Além disso, reforça a importância da consulta aos órgãos de pesquisa e assistência técnica para garantir o sucesso da lavoura.
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Acre
Governo busca liberação de recursos para continuidade das obras da Orla do Rio Acre em Brasileia
Secretário Fabio Rueda reforça necessidade de liberação de verba para conclusão do projeto, orçado em R$ 16,7 milhões

Além de conter a erosão da margem do rio, o local se transformará em um espaço de turismo e lazer para os 26,7 mil habitantes da cidade. Foto: cedida
Brasília, 12 de maio de 2025 – A Representação do Governo do Acre em Brasília (Repac) formalizou, nesta segunda-feira (12), um pedido ao Ministério das Cidades para a liberação de recursos adicionais destinados às obras da futura Orla do Rio Acre, em Brasileia. O secretário da Repac, Fabio Rueda, se reuniu com o secretário nacional de Habitação, Hailton Madureira, para tratar do andamento do projeto.
Madureira assegurou que o governo federal analisará a demanda com prioridade.
“Vamos verificar se a emenda já tem indicação do parlamentar para executá-la nas próximas semanas”, afirmou.
O empreendimento, orçado em R$ 16,7 milhões, é financiado por uma emenda do senador Marcio Bittar e executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre).
Iniciadas em novembro de 2023, as obras devem ser concluídas até o fim deste ano. A nova orla, além de conter a erosão das margens do rio, vai se tornar um ponto de turismo e lazer para os 26,7 mil moradores de Brasileia.

Governo do Estado solicitou ao Ministério das Cidades, nesta segunda-feira, 12, a liberação de mais recursos para as obras da Orla do Rio Acre, em Brasileia. Foto: Wesley Moraes/Repac
O pedido foi feito pelo secretário do órgão acreano na capital federal, Fabio Rueda, ao secretário nacional de Habitação, Hailton Madureira, durante reunião realizada na sede do ministério.
“Essa obra é muito importante não só para Brasileia, mas para toda a região do Alto Acre. O governador Gladson Camelí determinou que 2025 é o ano do executar. A nossa missão tem sido atender a esse pedido e, consequentemente, contribuir com o desenvolvimento do nosso estado”, afirmou Rueda.
Madureira prometeu empenho do governo federal no atendimento à demanda. “Vamos analisar se a emenda já tem a indicação do parlamentar, para que possamos executá-la nas próximas semanas”, declarou.
As obras foram iniciadas em novembro de 2023 e a expectativa é que a orla seja entregue até o fim deste ano. Além de conter a erosão da margem do rio, o local se transformará em um espaço de turismo e lazer para os 26,7 mil habitantes da cidade.

O pedido foi feito pelo secretário do órgão acreano na capital federal, Fabio Rueda, ao secretário nacional de Habitação, Hailton Madureira, durante reunião realizada na sede do ministério.
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