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Governo do Acre pede intervenção da Força Nacional em bloqueios da BR-364 para evitar desabastecimento

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O governo do Acre encaminhou, no fim da tarde de terça-feira, 22, um ofício ao Ministério da Justiça (MJ) e à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), referente ao desabastecimento causado pelos bloqueios nas rodovias federais que dão acesso ao estado.

No documento, o governador Gladson Cameli ressalta a possibilidade do desabastecimento de água no estado já a partir do dia 28 de novembro, por falta de produtos químicos essenciais para a purificação e tratamento de água.

Ainda na na tarde de ontem, a Polícia Rodoviária Federal reportou que os entraves na BR-364, em Rondônia, não existem mais, contudo dois pontos ativos de bloqueios mesma rodovia, em Mato Grosso, impossibilitam a chegada de carregamentos até Rondônia e, consequentemente, ao Acre: no km 1.025, em Sazepal, e no km 1.076, em Campos de Júlio.

Cameli pede ao ministro da Justiça, Anderson Gustavo Torres, e ao secretário nacional de Segurança Pública, Carlos Renato Paim, o envio da Força Nacional para desobstruir as vias e viabilizar a normalização do tráfego de veículos até o Acre.

Governo pediu ao Ministério da Justiça intervenção da Força Nacional para desobstruir as vias de acesso ao Acre para evitar desabastecimento. Foto: Ministério da Justiça.

Além disso, um relatório do Corpo de Bombeiros do Estado do Acre (CBMAC) reportou a possibilidade de paralização das atividades do órgão por desabastecimento das viaturas oficiais de atendimento, caminhões e viaturas, e também da frota de ônibus do transporte público, até o dia 24 de novembro, se não houver a regularização da chegada dos caminhões de abastecimento.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio), em documento, prevê a possibilidade de que alimentos perecíveis e não perecíveis que fazem parte da cesta básica comecem sofrer desabastecimento entre os dias 26 e 27 de novembro, além do risco de que produtos hospitalares, como medicamentos e oxigênio, também possam entrar em falta se persistir o bloqueio.

A Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa) também enviou um relatório ao governo do Acre, em que informa que as empresas associadas não conseguem contratar transportadoras ou transportadores autônomos para abastecimento do Acre, e pediu ao Estado a avaliação da realização de decreto de estado de calamidade pública ou de emergência. O documento também informa o fim dos estoques do gás de cozinha já nesta quinta-feira, dia 23 de novembro.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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