Acre
Governo do Acre formaliza protocolo de intenções com OCB e o Sescoop para promover desenvolvimento sustentável no estado
Em um passo importante para fortalecer as políticas de sustentabilidade no Acre, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), formalizou um protocolo de intenções com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Acre (Sescoop-AC). O documento foi assinado neste sábado, 7, no Parque de Exposições, durante a Expoacre, em Rio Branco.
A iniciativa visa estabelecer uma colaboração estratégica entre a Sema, OCB e Sescoop para potencializar a capacidade de estruturação e implementação de projetos de desenvolvimento sustentável no estado, focando na proteção do meio ambiente e no incentivo à sustentabilidade rural.
Segundo a secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, o objetivo do protocolo é fortalecer o compromisso do estado com a preservação e conservação ambiental aliado ao desenvolvimento econômico sustentável, uma das prioridades do governo.
“Acreditamos que o desenvolvimento sustentável é o caminho para proteger nosso meio ambiente, garantindo, ao mesmo tempo, que nossas comunidades rurais possam crescer de maneira responsável. A cooperação com a OCB e o Sescoop fortalece ainda mais nossa política de regularização ambiental e gestão dos recursos naturais, alinhada às melhores práticas nacionais e internacionais”, destacou a gestora.
O protocolo também busca promover a regularização ambiental de propriedades e posses rurais familiares, implantar sistemas de rastreabilidade de produtos e serviços, além de desenvolver mecanismos de pagamento por serviços ambientais (PSA), que recompensam produtores pelas boas práticas de conservação ambiental.
Julie Messias ressaltou a necessidade de avançar nas políticas públicas ambientais, especialmente diante dos desafios climáticos e da segurança alimentar.
“Precisamos cuidar do meio ambiente e, ao mesmo tempo, garantir a qualidade alimentar das pessoas. Devemos inovar nos mecanismos de produção e buscar alternativas que assegurem tanto a conservação quanto a produção sustentável. Esse protocolo é um guarda-chuva para uma série de atividades, desde a regularização ambiental gratuita até a implementação de sistemas agroflorestais (SAFs) em áreas de pequenos produtores, com foco no zoneamento econômico e ecológico do estado”, explicou.
O presidente da OCB e do Sescoop-AC, Valdemiro Rocha, destacou a importância da parceria com a Sema para o fortalecimento das cooperativas na agenda ambiental do estado, tanto no meio urbano quanto no rural.
“A formalização dessa parceria nos permitirá desenvolver diversas ações, especialmente nas áreas de responsabilidade social e ambiental, regularização ambiental e recomposição de áreas degradadas. Vamos somar esforços, utilizando nossa infraestrutura, equipamentos e recursos humanos de maneira sustentável”, afirmou Valdemiro Rocha.
Atualmente, o Sistema OCB no Acre conta com 54 cooperativas ativas e regulares, representando cerca de 40 mil cooperados.
A secretária adjunta de Assistência Social e Direitos Humanos, Amanda Vasconcelos, parabenizou o governo e destacou que Julie Messias tem demonstrado que é possível conciliar conservação ambiental com produção sustentável.
“Nossa participação será focada em promover uma alimentação de qualidade, o que está diretamente relacionado ao meio ambiente e às políticas públicas que incentivam a alimentação saudável. A secretária Julie Messias tem sido uma gestora que tem mostrado que conservação e preservação podem caminhar junto com a produção sustentável”, disse Amanda Vasconcelos.
O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Luiz Gonzaga, também parabenizou a secretária Julie Messias e a OCB pela parceria, reforçando a importância da colaboração entre o estado e as cooperativas.
“As cooperativas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento do nosso estado. A atuação da Sema na política de reflorestamento, em apoio aos cooperados, é essencial para gerar renda aos produtores”, destacou Luiz Gonzaga.
Também estiveram presentes na assinatura do protocolo o procurador do estado Paulo Jorge Santos, representando a Procuradoria Geral do Estado; Alana Albuquerque, presidente do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon-AC); Jorge Melo de Lima, diretor de produção da OCB; Rodrigo Fornek, gerente de desenvolvimento de cooperativas; e Assuero Veronez, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre.
Fonte: Governo AC
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Há exatos 5 anos, a OMS descreveu a Covid-19 como uma ‘pandemia’ pela 1ª vez

Médicos durante a pandemia de Covid-19 — Foto: AFP
“Consideramos que a Covid-19 pode ser qualificada como uma pandemia.” Há cinco anos, em 11 de março, o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) proferiu a frase que conscientizou o mundo inteiro sobre a gravidade da situação.
Mas em 30 de janeiro, a OMS já havia declarado seu nível mais alto de alerta para o novo coronavírus detectado na China em meados de dezembro de 2019: a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Pressionado por perguntas de jornalistas, Tedros Adhanom Ghebreyesus também mencionou “a ameaça de pandemia” em 9 de março, mas o eletrochoque ocorreu dois dias depois.
Uma sala, uma atmosfera
Na quarta-feira, 11 de março, muitos jornalistas se aglomeraram em torno de mesas em forma de U em uma pequena sala nas entranhas da imponente sede da OMS em Genebra, na Suíça, não muito longe da fronteira com a França. A coletiva de imprensa, marcada para as 17h, horário local, poderia ser acompanhada pelas mídias sociais, por telefone e pelo Zoom.
Em frente aos jornalistas, Tedros, à sua direita, Mike Ryan, responsável pelas emergências na OMS, e à esquerda, a diretora-geral, Maria Van Kerkhove, responsável pelo dossiê da Covid-19. Esse cientista, desconhecido do público em geral, estaria a partir de então na linha de frente da luta contra a pandemia.
O chefe da OMS tirou duas canetas do paletó, ajustou os óculos e leu sua declaração.
— Estamos profundamente preocupados com os níveis alarmantes de disseminação e gravidade, bem como com os níveis alarmantes de inação no mundo. Consideramos que a Covid-19 pode ser qualificada como uma pandemia — disse ele.
Naquela época, menos de 4.300 pessoas haviam morrido em todo o mundo, de acordo com os números oficiais. Cinco anos depois, os mortos chegaram a milhões, mas em meados de março daquele ano, os confinamentos ainda não haviam começado, os hospitais não estavam transbordando e o colapso da economia não estava à vista.
A palavra ‘pandemia’ mudou a situação. Tenho a impressão de que eles tiveram que fazer isso porque não obtiveram a reação esperada dos Estados membros desde que a ESPII foi lançada. Para esse veterano das relações internacionais, isso mudou a dinâmica em termos da reação dos governos nacionais: todos eles começaram a agir — lembra John Zarocostas, jornalista que cobre agências internacionais e ONGs para a AFP há mais de 30 anos.
Um atraso que frustrou a OMS.
Uma catástrofe semelhante pode se repetir?
Para a OMS, a próxima pandemia é apenas uma questão de tempo. Em dezembro de 2021, os Estados membros da organização, cientes das graves falhas diante da Covid-19, começaram a trabalhar em um acordo internacional vinculativo sobre prevenção e preparação para pandemias para tentar evitar a repetição dos mesmos erros.
As negociações são difíceis e uma sessão final de negociação ainda está agendada para 7 a 11 de abril para finalizar a minuta a tempo da assembleia anual da OMS em maio.
Enquanto isso, os Estados-membros conseguiram tirar a poeira dos regulamentos internacionais de saúde.
Nos cinco anos desde março de 2020, a OMS declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional duas vezes, ambas as vezes para epidemias de mpox. O chefe da OMS adverte regularmente os países para que não repitam o ciclo de negligência seguido de pânico que caracterizou a pandemia de Covid-19.
Por: O GLOBO
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Servidores técnico-administrativos da Ufac paralisam atividades

Foto de Whidy Melo/ac24horas
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Acre (Ufac) suspenderam suas atividades nesta terça-feira (11) como parte da paralisação nacional da categoria.
O movimento reivindica a aprovação da Lei Orçamentária de 2025, a alteração da Medida Provisória 1286/2024 para garantir reajuste salarial, a implementação da jornada de 30 horas semanais sem redução de vencimentos e a retomada dos grupos de trabalho de negociação, incluindo o Reconhecimento de Saberes e Competências.
Na Ufac, a paralisação impactou diretamente os serviços administrativos da instituição, como o atendimento na Biblioteca Central, que não funcionou nesta data. Em comunicado, a unidade informou que as multas por atraso na devolução de livros não serão contabilizadas devido à suspensão das atividades.
Como parte da mobilização, os servidores realizaram um ato na guarita de entrada da Ufac, às 7h30 desta terça-feira. A programação incluiu um café da manhã e uma discussão sobre as pautas do termo de acordo, reforçando as reivindicações da categoria e a importância da paralisação para pressionar o governo a cumprir os compromissos assumidos.
Apesar da mobilização dos servidores técnico-administrativos, as aulas seguiram normalmente, uma vez que os docentes não fazem parte desse ato específico. A paralisação ocorre em meio a um cenário de negociações com o governo federal, que ainda não atendeu às principais reivindicações da categoria.
A paralisação faz parte de um movimento nacional que envolve servidores de diversas universidades e institutos federais. O objetivo é pressionar as autoridades para avançar nas negociações sobre reajustes salariais e melhores condições de trabalho.
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Acre terá substituição tributária para operações com nafta não petroquímica
O Governo do Acre publicou nesta terça-feira, 11, o Decreto nº 11.651, que regulamenta a substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações interestaduais e de importação de nafta não petroquímica. A medida atende ao Convênio ICMS nº 181, de 6 de dezembro de 2024, celebrado no Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), e tem impacto direto sobre empresas do setor de combustíveis e derivados.
Pelo decreto assinado pelo governador Gladson Cameli, os estabelecimentos remetentes e importadores serão responsáveis pela retenção e recolhimento do ICMS devido nas operações subsequentes. No caso de importação, a retenção do tributo deve ocorrer no momento do desembaraço aduaneiro.
A base de cálculo do imposto será determinada com base no valor da mercadoria importada ou no preço praticado pelo remetente, acrescido de frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos, além da Margem de Valor Agregado (MVA). A MVA varia conforme a unidade de comercialização da nafta (massa ou volume), sendo calculada por fórmulas que consideram alíquotas específicas aplicáveis à gasolina.
O decreto também prevê a possibilidade de ressarcimento do ICMS para estabelecimentos industriais que utilizem a nafta não petroquímica em processos produtivos que resultem em combustíveis sujeitos à tributação diferenciada da Lei Complementar Federal nº 192, de 2022. Entretanto, a concessão de diferimento do imposto por substituição tributária está vedada.
O decreto reforça ainda que o ICMS devido será a diferença entre o imposto calculado sobre a base de cálculo da substituição tributária e o devido pela operação própria. Caso o destinatário da nafta não apresente comprovação de pagamento do imposto, a unidade federada de destino poderá atribuir-lhe a responsabilidade pelo recolhimento.
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