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Governo do Acre empossa 62 novos servidores na Polícia Civil

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Solenidade foi realizada no auditório da Polícia Civil, nesta terça-feira, 1º, respeitando todas as recomendações de segurança e proteção Foto: Marcos Vicentti/Secom.

O Governo do Estado do Acre empossou novos servidores que irão compor os quadros da Polícia Civil. A solenidade foi realizada no auditório da Polícia Civil, nesta terça-feira, 1º, respeitando todas as recomendações de segurança e proteção dos órgãos de saúde em virtude da pandemia do coronavírus.

A princípio, 67 novos policiais seriam empossados, mas um delegado desistiu, dois agentes de policia e dois escrivães pediram reclassificação e, portanto, 62 aprovados foram empossados, sendo 7 delegados, 11 escrivães, 39 agentes e 5 auxiliares de necropsia, tornando-se oficialmente policiais civis do Estado do Acre.

Os aprovados serão lotados nas cidades de Assis Brasil, Cruzeiro do Sul, Feijó, Plácido de Castro e Xapuri. Com a posse, todas as cidades contarão com a presença constante de delegados.

Solenidade contou com a presença do vice-governador Major Rocha, do secretário de Segurança Pública, Paulo Cézar Santos, e do delegado-geral da Polícia Civil, José Henrique Ferreira Foto: Marcos Vicentti/Secom.

A solenidade contou com a presença do vice-governador Major Rocha, do secretário de Segurança Pública, Paulo Cézar Santos, e do delegado-geral da Polícia Civil, José Henrique Ferreira, diretores e representantes das categorias, além de quatro empossados, cada um de uma categoria representando os demais.

Na abertura, José Henrique Ferreira enfatizou a importância da posse dos novos policiais para a Polícia Civil e consequentemente para o combate à criminalidade. “Alcançamos números satisfatórios na elucidação de crimes, no cumprimento de mandados de busca e apreensão e também nas prisões de criminosos. Com os novos policiais teremos um reforço a mais nessa batalha, sobretudo no interior”, disse.

Aprovados serão lotados nas cidades de Assis Brasil, Cruzeiro do Sul, Feijó, Plácido de Castro e Xapuri Foto: Marcos Vicentti/Secom.

O vice-governador Major Rocha destacou o esforço realizado pelo governo estadual para começar a chamar os concursados que concluíram a academia de polícia para tomar posse. Rocha disse ainda que a convocação dos novos policiais vai continuar.

“Não nos esquecemos do nosso compromisso, não é um momento muito fácil para o Estado mas, ainda assim, num esforço muito grande e mais que isso, com a sensibilidade do governador Gladson Cameli, conseguimos nesse primeiro momento a posse desses 62 novos policiais civis. É um trabalho que vai continuar, precisamos desse reforço”, disse Rocha.

O secretário de Segurança Pública, Paulo Cézar Santos, afirmou que o Acre vem superando as dificuldades e os índices de defasagem da pasta desde o início da gestão. O secretário enfatizou ainda que a nomeação dos novos policiais é fruto do esforço, dedicação e persistência do governador.

O que os empossados disseram

“Este é um momento único, é indescritível compor a Polícia Civil do Acre, tornando uma Polícia Judiciária mais técnica, aprendendo com os delegados atuais. É a realização de um sonho lembrar de todo o apoio da família, dos amigos, do esforço diário e agora é agradecer a Deus por esse momento e assumir os novos desafios que virão”, Gustavo Ribeiros, 29 anos, sergipano, delegado de polícia empossado.

“É um sentimento de satisfação, de gratidão; foram três anos de luta, muito esforço até a chegada deste momento, e agora é trabalhar e servir o povo acreano, servir o Estado do Acre. Esperamos que logo os nosso companheiros também sejam empossados para que possamos estar juntos nessa batalha diária. Obrigado a Deus e à minha família”, Rafael de Oliveira, 31 anos, rondoniense, agente de polícia empossado.

“É a realização de um sonho e o sentimento de muita gratidão a Deus e aos meus familiares, que me ajudaram nessa luta, que não foi fácil e nem está longe de acabar, pois agora teremos que assumir a função de proteger a sociedade, buscar dar o nosso melhor, promover a justiça e a paz. Assim como estou vivendo esse momento ímpar, aguardo com ansiedade a posse dos meus colegas quem também passaram por essa luta, para que eles possam também viver essa emoção, se Deus quiser vai dar tudo certo para todos nós”, Daniela de Souza Magalhães, 24 anos, acreana, escrivã de polícia empossada.

“Primeiramente, este momento é a realização de um sonho, de pertencer a uma instituição tão valorosa que é a Polícia Civil, mas também de muita responsabilidade por servir a sociedade acreana e, se Deus quiser, vamos cumprir nossa missão com muita dignidade e probidade.”, Vânia Lima, 30 anos, acreana, auxiliar de necropsia empossada.

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STF anula provas da Operação Ptolomeu contra Gladson Cameli por maioria de votos

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Decisão da Segunda Turma aponta violação ao foro privilegiado e prática de “fishing expedition”; governador fica apto a disputar eleições de 2026

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por quatro votos a um, anular todas as provas produzidas no âmbito da Operação Ptolomeu contra o governador do Acre, Gladson Cameli, e outros 12 réus. O julgamento foi concluído na noite desta sexta-feira (19), em plenário virtual, com encerramento às 21h no horário do Acre e 23h no horário de Brasília.

Votaram pela anulação das provas os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli, André Mendonça e Gilmar Mendes, que divergiram do relator, ministro Edson Fachin. Fachin acompanhava o entendimento da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi, no sentido de que a investigação conduzida pela Polícia Federal não teria violado o foro por prerrogativa de função do governador.

A defesa de Gladson Cameli sustentou que houve desrespeito ao foro privilegiado e a prática conhecida como “fishing expedition” — investigação genérica e sem objeto definido. Segundo os advogados, a Polícia Federal teria iniciado apurações direcionadas ao governador a partir da interceptação de uma conversa que mencionava o termo “governador”, passando a adotar medidas para contornar a competência do STJ. Entre elas, a solicitação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de relatórios envolvendo pessoas físicas e jurídicas ligadas ao chefe do Executivo estadual, como familiares e empresas, sem relação inicial com o objeto da investigação.

Em seu voto, o ministro André Mendonça afirmou que a atuação da autoridade policial foi deliberadamente indevida. Ele destacou que, mesmo com indícios do possível envolvimento do governador, a investigação avançou de forma irregular, com requisições de dados de pessoas do entorno de Gladson Cameli — incluindo esposa e filho menor de idade — antes de qualquer pedido formal de deslocamento de competência para o tribunal competente.

Com a anulação das provas, Gladson Cameli deixa de ter impedimentos judiciais decorrentes da Operação Ptolomeu e passa a estar apto a disputar as eleições de 2026. Nos bastidores políticos, a expectativa é de que o governador mantenha a pré-candidatura ao Senado, posição em que, segundo pesquisas recentes, aparece como favorito.

No entendimento jurídico, a chamada “fishing expedition” é considerada ilegal no Brasil por violar direitos fundamentais, uma vez que se trata de uma investigação ampla e especulativa, sem fato determinado. Provas obtidas por esse meio são passíveis de nulidade por afrontarem os princípios do Estado Democrático de Direito.

 

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Polícia Civil prende jovem suspeita de latrocínio contra idoso em Xapuri

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Crime ocorreu no bairro Braga Sobrinho; autora foi localizada horas após o homicídio e confessou o assassinato

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Xapuri, prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (19), uma jovem de iniciais A.L.M.M., de 18 anos, suspeita de cometer um crime de latrocínio que vitimou o idoso Antônio de Moraes Felesmino, de 67 anos. A vítima era natural de Sena Madureira e residia no bairro Braga Sobrinho, em Xapuri, onde o crime foi registrado.

Os investigadores tomaram conhecimento do homicídio por volta das 9h e deram início imediato às diligências. Após buscas intensas pela cidade, a equipe policial conseguiu identificar e localizar a suspeita ainda na mesma manhã, no bairro da Cageacre, onde foi realizada a prisão em flagrante.

Conforme as investigações, a jovem estava morando há cerca de 15 dias na residência da vítima. Antonio foi morto com vários golpes de arma branca (faca) na região do pescoço enquanto estava sentado, sem qualquer chance de de se defender, morrendo no local antes de receber qualquer socorro.

Após cometer o crime, ela teria subtraído uma quantia em dinheiro do idoso, supostamente para a compra de drogas. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é dependente química.

No momento da abordagem, A.L.M.M. negou envolvimento no crime. Entretanto, diante das provas reunidas durante a investigação, acabou confessando o latrocínio, relatando a dinâmica do assassinato, praticado com o uso de uma faca.

Após a prisão, a jovem foi conduzida à Delegacia de Polícia, onde foram realizados os procedimentos legais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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Motoristas da Trans Acreana ameaçam parar e acendem alerta para isolamento no Vale do Juruá

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Alguns trecho estão perigosos e coloca em risco os veículos, motoristas e passageiros – Foto: Captura

Por mais que a empresa queira e venha tentando manter as viagens, motoristas da Trans Acreana relatam que a falta de trafegabilidade na BR-364 torna impossível a continuidade do serviço neste período de inverno amazônico, que tem se mostrado mais intenso do que em anos anteriores.

Segundo eles, veículos estão tendo radiadores e para-choques danificados, além de ficarem encavalados nos buracos da estrada. “A roda cai em um buraco e, antes de sair, a dianteira já entra em outro. Dessa forma, não temos como continuar. A empresa tem feito de tudo e não quer deixar os usuários na mão, mas nós estamos exaustos”, relatou um motorista que faz a rota há anos.

Motoristas fazem registro das condições da estrada mostrando a realidade atual das péssimas condições – Foto: captura

O cenário é alarmante. Para se ter uma ideia do caos, um trajeto de aproximadamente 140 quilômetros, entre Manoel Urbano e Feijó, chega a consumir cerca de cinco horas de viagem. Além disso, um ônibus que não conhecia bem a estrada encontra-se entalado em um dos trechos mais críticos da BR-364, evidenciando o grau de deterioração da via.

A possibilidade de paralisação preocupa usuários que dependem do transporte para deslocamentos essenciais, como tratamentos de saúde em Rio Branco, além de viagens de ida e volta aos municípios do Vale do Juruá. O risco de isolamento total é real e imediato.

Motoristas e populares questinam o volume de dinheiro já investidos na estrada que oferece péssimas condições trafegabilidade – Foto: captura

Diante do agravamento da situação, cresce o apelo para que as autoridades adotem providências urgentes. A recuperação da BR-364 é fundamental para garantir o direito de ir e vir e evitar que milhares de acreanos fiquem privados de acesso a serviços básicos e à integração regional.

Um dos ônibus da Trans Acreana ‘acavalou’ em um buraco na estrada rumo a Cruzeiro do Sul – Foto: Cedida

 

 

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