Acre
Governo defende melhorias para a assistência social em Brasília
A regionalização dos recursos do Sistema Único de Assistência Social (Suas) levando em conta as diferentes realidades estaduais foi uma das medidas defendidas pela titular da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasdh), Maria Zilmar da Rocha Almeida, em reunião do Fórum Nacional de Secretários de Estado da Assistência Social (Fonseas), realizada nesta terça-feira, 14, em Brasília.
“Cada estado tem suas características que, consequentemente, interferem na aplicação desses recursos”, explicou Zilmar Rocha, ressaltando que a logística de estados do Norte, por exemplo, é diferente de estados de outras regiões do país. “As políticas de alcance às pessoas em situação de vulnerabilidade precisam ser pautadas, discutidas, fomentadas e implementadas dentro da real situação e contexto sociogeográfico de cada estado”, reforçou, destacando a importância dos debates no Fonseas neste sentido.

O encontro do Fonseas debateu temas como orçamento e assistência social, política nacional de cuidados, programa de proteção a crianças e adolescentes ameaçados de morte e ações visando à implantação de política nacional para população em situação de rua. Também foi tratado o acolhimento de egressos dos manicômios judiciais e hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, além de pessoas com deficiência ou doenças psicossociais.
“É dentro dessa plenária onde cada Estado traz à luz a sua situação, de políticas desenvolvidas, de pautas necessárias para as secretarias de assistência dos estados”, disse.
Ela destacou, ainda, entre os pontos debatidos, a questão abrangendo os egressos dos manicômios, assunto que, explicou, também é tratado pelo Conselho Nacional de Justiça. “Não há uma definição se o atendimento é da área de saúde ou da assistência social, mas esses debates são importantes para encontrarmos um caminho”, frisou.

Crise climática
A secretária também destacou os impactos da crise climática nas populações e, em consequência, nas ações de assistência social durante a reunião do Fonseas, quando também foram tratadas formas de apoio ao Rio Grande do Sul, que enfrenta situação de calamidade em virtude das enchentes. Maria Zilmar lembrou as recentes e históricas inundações ocorridas no Acre, abrangendo 19 dos 22 municípios do estado, frisando as consequências que isso representa para as pessoas atingidas. Isso, além da crise hídrica ocorrida, que se alterna com as inundações, como também ocorreu recentemente no estado.
“Essas famílias precisam de atendimento a curto, médio e longo prazo, inclusive com atendimento psicológico, que dura um longo tempo”, explicou Zilmar sobre o atendimento aos atingidos pelas enchentes, reforçando que a experiência do Acre serve como contribuição aos debates sobre apoio ao Rio Grande do Sul – para onde o governo do Estado enviou equipes do Corpo de Bombeiros e está com campanha de ajuda.
Segurança alimentar
No encontro, a secretária extraordinária de combate à pobreza e à fome, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Valéria Burity, tratou sobre segurança alimentar. “A gente teve uma redução de mais de 20 milhões de pessoas em situação de fome, mas temos esse desafio de chegar em 4,1% dos domicílios brasileiros que estão passando por essa situação”, expôs, destacando a importância do esforço conjunto neste sentido.

Entre os assuntos ainda tratados no encontro, a presidente do Fonseas e secretária de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social do Espírito Santo, Cyntia Grilo, defendeu a mobilização pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 387 que trata de recursos para a assistência social.
Fonte: Governo AC
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Acre
Defensoria Pública do Acre mantém plantão judicial durante recesso forense 2025/2026
Atendimentos de urgência seguem disponíveis em Rio Branco e no interior até 6 de janeiro

Durante o recesso forense 2025/2026, a Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC) seguirá em funcionamento por meio de plantão judicial, garantindo o atendimento de demandas consideradas urgentes em todo o estado. O serviço especial teve início no dia 20 de dezembro e se estende até 6 de janeiro de 2026, período em que o atendimento regular ao público está suspenso.
De acordo com a instituição, o plantão será realizado tanto em Rio Branco quanto nos municípios do interior, assegurando à população o acesso à Justiça em situações que não podem aguardar o retorno das atividades normais.
Entre as demandas atendidas estão habeas corpus, pedidos de liberdade provisória, mandados de segurança, busca e apreensão de crianças e adolescentes, solicitações de UTI aérea, bloqueio de contas bancárias e casos de corte indevido no fornecimento de energia, além de outras ocorrências de caráter emergencial.
Na capital, o plantão pode ser acionado pelo telefone (68) 99927-5436 ou pelo e-mail [email protected]. Já no interior do estado, o contato deve ser feito pelo telefone (68) 99963-8105 ou pelo e-mail [email protected].
A Defensoria Pública informou ainda que o atendimento normal ao público, incluindo o chat institucional e o agendamento online para atendimentos presenciais, será retomado no dia 7 de janeiro de 2026, em todas as unidades do estado.
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Acre
Volume de chuva ultrapassa 70 milímetros, eleva rios e deve seguir pela noite na capital

As fortes chuvas que atingem Rio Branco desde a noite de quinta-feira, 25, seguem elevando o nível do Rio Acre e de outros rios da bacia, acendendo o alerta da Defesa Civil Municipal.
De acordo com o coordenador municipal de Defesa Civil, Cláudio Falcão, em entrevista na manhã desta sexta-feira, 26, o volume de chuva já ultrapassa os 70 milímetros na capital acreana, com previsão de continuidade ao longo do dia.
“Aqui em Rio Branco nós já temos mais de 70 milímetros de chuva, começou ainda à noite, passou a madrugada e continua agora pela manhã. E a previsão é que ela vá até às 13 horas e depois tem uma trégua, mas volta à noite”, afirmou Falcão.
Segundo o coordenador, as chuvas não se concentraram apenas na capital, mas atingiram toda a bacia do Rio Acre, provocando elevação expressiva dos níveis dos rios em diversos municípios do estado. “Com isso, nós tivemos alteração e essa chuva também foi em toda a bacia, inclusive lá em Capixaba foram 130 milímetros de chuva”, explicou.
O impacto já é observado em diferentes pontos do estado. “Tivemos aumento de nível em toda a bacia, por exemplo, lá em Assis Brasil 3 metros, em Brasileia mais de 1 metro, em Xapuri foram 2,5 metros, Capixaba também 2,5 metros, em Rio Branco 2,28 metros, se aproximando aí de 2,5 metros também de aumento de nível do Rio Acre aqui em Rio Branco”, detalhou.
Falcão alerta que, com a continuidade das chuvas, o nível do rio pode subir ainda mais nas próximas horas. “E com toda essa chuva deve aumentar ainda mais”, reforçou.
Além do Rio Acre, outros mananciais também preocupam a Defesa Civil. “O Riozinho que você perguntou, também nós tivemos aumento de 2,5 metros lá no riozinho do rôla nessas últimas 24 horas. Essa água do riozinho chega em poucas horas aqui dentro da cidade, em torno de três horas ela já tem um reflexo aqui”, explicou.
Diante do cenário, a Defesa Civil mantém monitoramento constante. “É por isso que para as próximas horas a gente espera um aumento de nível e agora a gente monitora também os igarapés”, concluiu Cláudio Falcão.
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Acre
Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco
Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.
Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.
A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.





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