Cotidiano
Governo congela seguro a exportações após Cuba e Venezuela darem calotes
Medida afeta pequenas e médias empresas, que perdem capacidade de competir com outros países
Depois dos calotes de Moçambique, Venezuela e, agora, Cuba, o governo brasileiro congelou a concessão do seguro de crédito a novas exportações, afetando principalmente a operação de pequenas e médias empresas.
Conforme mostrou a Folha, o Tesouro desembolsará, nos próximos dias, o equivalente a US$ 6 milhões (R$ 23,4 milhões) para ressarcir o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) pelo não pagamento de Cuba.
Assim como Venezuela e Moçambique, o país deixou de pagar o financiamento do BNDES, que era segurado pelo FGE (Fundo de Garantia às Exportações) —o fundo usa recursos do Tesouro para honrar eventuais calotes.
O valor se refere a uma parcela que venceu em junho e que o país pagou parcialmente. Dos US$ 10 milhões (R$ 39 milhões) que deveria quitar no mês, Cuba pagou cerca de US$ 4 milhões (R$ 15,6 milhões).
Nos governos de Lula e Dilma, os países contrataram empreiteiras brasileiras para obras de infraestrutura.
Um exemplo é o Porto de Mariel, em Cuba, cuja modernização foi feita pela Odebrecht. Esses países também compraram ônibus, bens industriais e alimentos em pagamentos a prazo com o seguro de crédito à exportação.
Com o calote, a conta sobrou para o Tesouro.
Em 2019, a previsão é que o governo federal gaste quase R$ 1,5 bilhão para honrar a inadimplência desses países. Com isso, faltará dinheiro para conceder seguro a novas operações de crédito de exportações.
O Cofig (Comitê de Financiamento e Garantia às Exportações), formado por integrantes da equipe econômica e do Itamaraty, decidiu que não concederá seguro a novas operações até ter previsão orçamentária para arcar com eventuais calotes.
Com isso, exportações com horizonte de entrega em até 180 dias estão tendo o seguro de crédito negado.
A partir desse prazo, a depender do valor a ser coberto, o grupo está autorizando o seguro. Na prática, porém, só exportações com entrega prevista para 2020 estão sendo atendidas.
As mais prejudicadas são pequenas empresas que tendem a firmar contratos de mais curto prazo e que têm menos margem para negociar postergações.
“A dinâmica da previsão orçamentária historicamente não contempla orçamento para novas operações de seguro”, informou a Fazenda.
Porém, diante dos calotes recentes, a equipe econômica preferiu adotar a cautela.
“Quando o orçamento disponível para o exercício é inferior à previsão de desembolsos para o período, por questões prudenciais, novas operações não são aprovadas”.
As negativas foram formalizadas na reunião do Cofig, em novembro, e aumentam a pressão pela revisão das regras para a concessão de crédito e de seguro às exportações.
A interrupção é negativa para as empresas, pois o Brasil perde capacidade de competir com outros países que oferecem o financiamento para a compra de seus produtos.
O seguro de crédito à exportação é adotado em muitos países, mas acabou sendo alvo de críticas por aqui após o calote de países que, no governo do PT, eram aliados políticos e econômicos do Brasil no exterior.
Desde o primeiro default, de Moçambique, no ano passado, a equipe econômica trabalha no redesenho de uma nova arquitetura para o seguro de crédito à exportação, tema que já foi levado ao time do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes —que chefiará a nova pasta no governo de Jair Bolsonaro.
Também já foi discutido na Camex, conselho interministerial coordenado pela Casa Civil.
O redesenho financeiro prevê que um outro fundo, o FGCE (Fundo Garantidor de Operações de Comércio Exterior), assuma as novas operações.
Ao contratar o seguro, a empresa exportadora paga um prêmio que hoje é embolsado pelo Tesouro. A ideia é apartar esses pagamentos, que serviriam para pagar eventuais calotes no futuro.
O responsável pelo fundo seria a ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias), empresa estatal que já faz a avaliação de risco para a concessão desses seguros. Caso o fundo não tenha recursos suficientes, a ABGF arcaria com capital próprio.
O Ministério da Fazenda estuda ainda criar uma segunda camada de proteção, com uma linha de crédito especial do Banco Mundial, que só seria acionada em caso de calote. Só depois dessas duas frentes o ressarcimento recairia sobre o Tesouro.
O objetivo é evitar que recursos orçamentários sejam usados para bancar o calote nessas operações no futuro.
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Cotidiano
Rafael Barros alega problemas e rescinde contrato com Humaitá

Rafagol não conseguiu jogar todo seu futebol no Humaitá
O atacante Rafael Barros (Rafagol) alegou problemas particulares e rescindiu contrato com o Humaitá. O atleta foi uma das principais contratações do Tourão para a temporada de 2023 e não joga mais pela equipe.
Passagem discreta
Com atuações nas Copas Verde e do Brasil e Estadual, Rafagol não conseguiu jogar todo o seu futebol. O atacante teve atuações discretas na passagem pelo Tourão.
Tentar um atacante
A diretoria do Humaitá segue no mercado realizando contratações e deve tentar um atacante para a vaga de Rafael Barros.
O técnico Álvaro Miguéis espera a chegada do reforço ainda para o primeiro turno do Estadual.
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Cotidiano
Federação de Vôlei programa o início do Copão Zé Carlos para abril

Competição vai ter equipes de todos os municípios na temporada 23
O departamento técnico da Federação Acreana de Voleibol (FEAV) programou para a primeira quinzena de abril a fase de Rio Branco do Copão Zé Carlos, no feminino e masculino.
“Realizamos uma reunião na tarde dessa terça (21) com os representantes de clubes e fechamos todos os detalhes da competição”, explicou o diretor técnico da FEAV, Delmerson Abreu.
Formato mantido
De acordo com Delmerson Abreu, o formato da competição foi mantido e as equipes campeãs da fase de Rio Branco irão enfrentar os campeões das regionais nas finais do torneio.
Equipes do feminino
AABB
Jotas
Floresta
Times do masculino
Corpo
Mascarenhas Morais
Teles
Floresta
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Cotidiano
Atacante Rodrigo troca de equipe no futebol da Croácia

Rodrigo acertou por seis com o Jadran Porec
O atacante Rodrigo acertou no fim de semana uma transferência dentro do futebol da Croácia. O acreano deixou o NK Podravina, da 3ª Divisão, para ir jogar no Jadran Porec, da 2ª Divisão.
“Acertei por seis meses com Jadran Porec e essa transferência foi excelente. Estou indo atuar em uma divisão acima em um torneio com mais visibilidade”, comentou Rodrigo.
Mercado europeu
De acordo com Rodrigo, essa negociação foi também um passo importante dentro do mercado europeu.
“Chego para reta final da temporada. O Jadran Porec está no meio da tabela, mas podemos lutar pelo acesso. Preciso trabalhar forte para que novas oportunidades possam surgir”, avaliou o atacante acreano.
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