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Governadores e Anvisa debatem importação da vacina Sputnik V

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O processo de autorização excepcional de importação da vacina Sputnik V foi discutido, nesta terça-feira, 6, durante videoconferência com a participação de governadores de 11 estados brasileiros e a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Por meio do Consórcio Nordeste, houve a formalização da compra de 50 milhões de doses do imunizante produzido na Rússia. Para o Acre, o governador Gladson Cameli realizou a aquisição de 700 mil vacinas, assegurando a proteção de mais de um terço da população.

Por meio de videoconferência, diretoria da Anvisa e 11 governadores trataram sobre a importação da vacina Sputnik V Foto: Marcos Vicentti/Secom

A chegada da vacina ao país depende da autorização do órgão federal de controle sanitário. Durante a reunião virtual, os gestores foram atualizados sobre o andamento da certificação emergencial para o uso do imunizante.

De acordo com os diretores da Anvisa, entre a documentação exigida para obtenção da importação, 55% estão em fase de análise, 24% foram reprovados e outros 18% ainda não foram apresentados.

Importante dados, como o relatório técnico da autoridade russa, eficácia em outras variantes do coronavírus, estudos clínicos realizados com pacientes na Rússia e informações relacionadas as reações adversas causadas pela Sputnik V não foram entregues à Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Diretoria da Anvisa atualizou os governadores sobre o processo de autorização excepcional de importação da vacina russa Foto: Marcos Vicentti/Secom

De acordo com o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, a chegada de mais uma vacina ao Brasil é um importante avanço no combate à Covid-19. Porém, o órgão sanitário sempre prezará pela qualidade, eficácia e segurança de qualquer imunizante que for aplicado na população.

“A Anvisa prossegue na sua missão de proteger a saúde do cidadão e identificar ameaças a essa mesma saúde. Assim temos feito desde o início da pandemia”, declarou.

“Queremos a vacina para salvar vidas”, afirma Cameli

Defensor do uso da vacina como principal método para conter a proliferação do coronavírus, o governador Gladson Cameli disse que não vem mediando esforços para salvaguardar a população acreana.

O gestor afirmou compreender as exigências da Anvisa, mas aproveitou a oportunidade para pedir a sensibilidade do órgão diante da grave situação enfrentada no Brasil.

“O nosso sistema de saúde chegou ao limite, assim como muitos profissionais da área estão cansados. A população está apreensiva com tudo isso e clama pela vacina. O Acre está pronto para comprar a vacina e estamos aguardando somente por essa definição. Queremos logo a vacina para podermos salvar vidas”, pontuou.

Defensor da vida, Gladson Cameli é defensor da vacinação em massa na população Foto: Marcos Vicentti/Secom

Gladson enfatizou ainda que seguirá trabalhando para que mais vacinas cheguem ao estado. Sempre confiante, Cameli afirmou ainda que a união de todos será fundamental no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

“Sabemos que essa doença não tem sido fácil, mas a nossa fé em Deus é muito maior e não podemos desanimar. Eu acredito que, de mãos dadas, vamos superar tudo isso de uma vez por todas, virar essa página e voltar a nossa vida ao normal”, conclui o governador.

O secretário da Casa Civil, Flávio Silva; e o procurador-geral do Estado, João Paulo Setti, também acompanharam a videoconferência.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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