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Gonzaga e Nicolau propõem criação da Semana da Cultura Peruana no Acre para estreitar laços comerciais com país vizinho
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), liderada pelo presidente, deputado Luiz Gonzaga, e primeiro-secretário Nicolau Júnior, apresentou projeto de lei (PL) que institui a Semana da Cultura Peruana no Estado do Acre, a ser comemorada anualmente na última semana do mês de julho. O PL será apresentado nesta quarta-feira (11) aos demais parlamentares para avaliação e, posteriormente, votação.
Na terça-feira (10), Gonzaga e Nicolau receberam o cônsul do Peru no Acre, Pedro Alberto Mário Rubin Heraud, para anunciar o projeto de lei visando a criação da Semana da Cultura Peruana. O cônsul se mostrou entusiasmado com a ideia e agradeceu ao Legislativo pela iniciativa de incentivar a boa relação entre os dois países.
O PL tem como objetivo promover a integração cultural entre Acre e Peru, valorizando as tradições, costumes e manifestações culturais do povo peruano; fomentar o intercâmbio cultural, artístico e turístico entre o Acre e o Peru, fortalecendo os laços de amizade e cooperação entre os povos; divulgar e incentivar o conhecimento da cultura peruana entre os acreanos, através de atividades culturais, artísticas, gastronômicas, comércio, educacionais e esportivas; e estimular a realização de eventos, palestras, exposições, oficinas e demais atividades que celebrem e promovam a cultura peruana no Acre.
De acordo com Luiz Gonzaga, que tem como uma das bandeiras de mandato o desenvolvimento econômico do Acre através do comércio bilateral entre Acre e Peru, a Semana da Cultura Peruana no Acre impulsionará ainda mais a parceria comercial entre os dois países.
“Há tempos lutamos pela integração comercial entre Acre e Peru e nada mais justo do que fomentar a cultura peruana entre os acreanos. Somos vizinhos e estimular a cultura peruana no Acre representa gerar desenvolvimento com a vinda de empresários e moradores do país vizinho para investirem no Acre gerando mais emprego e renda ao povo acreano. Além disso, o Peru já reconheceu no Acre um importante aliado comercial e essa parceria precisa ser estreitada ainda mais com eventos culturais e turísticos”, disse o presidente da Aleac.
Vale ressaltar que o Legislativo acreano e governo do Estado têm trabalhado para estreitarem ainda mais os laços comerciais entre Acre e Peru. Gonzaga tem participado de inúmeras agendas no país vizinho para debater o comércio bilateral já que o Acre é uma importante rota comercial e um potencial exportador de produtos agrícolas.
Recentemente, representantes do governo peruano estiveram em Rio Branco para discutir com o presidente da Aleac e secretários de Estado uma parceria comercial entre os dois países através do mais novo porto a ser construído em Arequipa, no Peru, o Porto das Américas, que terá o Acre como parceiro comercial como porta de entrada ligando o Peru ao restante do Brasil.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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