Acre
Gladson visita abrigo de indígenas afetados pela cheia do Rio Juruá

Governador presta apoio às famílias desabrigadas pelas inundações em Cruzeiro do Sul. Foto: Marcos Santos/Secom.
O governador do Acre, Gladson Camelí, visitou na tarde deste sábado, 22, as famílias indígenas que estão abrigadas na Escola Madre Adelgundes Becker, em Cruzeiro do Sul, após serem atingidas pelas cheias do Rio Juruá. Durante a visita, o governador reiterou o compromisso da gestão estadual com as vítimas da enchente e destacou os esforços realizados para atender os municípios afetados.
“Nosso governo está mobilizado para dar todo o suporte necessário às famílias que perderam suas casas. A prioridade é garantir assistência, abrigo, alimentação e segurança. Estamos em contato direto com o governo federal para buscar mais recursos e acelerar o processo de recuperação dessas áreas afetadas”, afirmou Gladson Camelí.
Assistência humanitária

Governo disponibilizou ajuda humanitária para famílias desabrigadas. Foto: Marcos Santos/Secom.
“Nossa equipe está em campo todos os dias, garantindo que ninguém fique sem apoio. Entendemos que esse é um momento muito difícil para essas famílias, por isso estamos atuando com prioridade para atender a todos da melhor forma possível”, destacou Caren Carvalho, gestora da SEASDH no Juruá.
A Secretaria Extraordinária de Povos Indígenas (Sepi) tem prestado atendimento específico às famílias indígenas afetadas, garantindo um abrigo adequado e respeitando suas tradições. O cacique de uma das aldeias atingidas relatou a dificuldade enfrentada por seu povo e agradeceu pelo apoio recebido.
“A enchente levou nossas casas, nossas plantações e nos deixou sem rumo. Mas aqui estamos sendo acolhidos e recebendo o que precisamos para sobreviver. Ainda temos um longo caminho para reconstruir nossa vida, mas saber que não estamos sozinhos nos dá força para continuar”, afirmou o líder indígena Eduardo Kaxinawá.
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Acre
Ponte no interior do Acre é interditada devido à alagação e moradores precisam atravessar a pé ou de barco

Moradores atravessam o Rio Abunã a pé devido à interdição da ponte em Plácido de Castro/Foto: Reprodução/ Jafelina Cardoso
Em Plácido de Castro, município localizado no Acre, a interdição da ponte que conecta a cidade à fronteira com a Bolívia tem gerado grande preocupação. Moradores, que antes podiam contar com o uso da ponte para a travessia, agora se veem obrigados a atravessar a pé ou até de barco. A situação se agrava devido ao aumento da alagação, que atinge algumas casas e causa transtornos para quem depende da via para o trabalho e outras atividades diárias.
“Faz tempo que não acontecia algo assim por aqui”, afirmou Jafelina Cardoso durante a gravação de um vído , referindo-se à interdição da ponte e à crescente ameaça das águas. O Rio Abunã, que define a fronteira entre o Brasil e a Bolívia, tem subido rapidamente, deixando o cenário mais caótico para os plácidenses, especialmente nesse domingo (23), quando as águas atingiram algumas casas nas áreas mais baixas.
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