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Gladson promete pôr fim à perseguição a servidores e anuncia auditoria fiscal nas contas do governo
Em coletiva de imprensa realizada na noite deste domingo (7), Gladson Cameli (Progressistas), disse durante suas primeiras palavras como eleito ao cargo de governador do Acre, que irá acabar com as perseguições aos funcionários públicos e afirmou também que vai abrir uma auditoria fiscal para avaliar as contas públicas do atual governo de Tião Viana (PT).
Gladson chegou acompanhado de assessores, correligionários e de Márcio Bittar (MDB), eleito senador da República, e frisou que pretende governar para todos, independente de sigla partidária. “Quero governar para todos os acreanos, tanto para aqueles que me apoiaram como também para aqueles que jogaram pedras em mim”, destacou.
Quanto aos servidores públicos do estado, Gladson ponderou que não irá perseguir ninguém como governador. “Eu não vou admitir perseguição em meu governo e também não vou permitir que meus secretários façam os funcionários públicos levantarem bandeira em época de eleição para candidatos”, ressaltou.
Quanto às contas públicas do estado do Acre, Cameli foi direto. “Irei procurar o governador Tião Viana para fazermos uma transição de governo e também abrir uma auditoria fiscal para avaliar as contas públicas. Pretendo fazer uma reforma administrativa, para que os funcionários sejam valorizados”, disse ele.
Quanto a segurança pública, o novo governador eleito pela população acreana, falou que esse assunto irá ser dedicado exclusivamente ao seu vice governador, Major Rocha, além de garantir transparência em seu governo. “O meu vice vai cuidar da segurança pública no Acre, já a partir de janeiro de 2019. Eu não quero um vice só para tirar fotos, mas sim para ajudar a governar e solucionar os problemas do estado. Não vamos culpar ninguém, a partir de janeiro, tudo será de nossa responsabilidade”, acrescentou.
Discurso na frente do Palácio Rio Branco
Na frente do Palácio Rio Branco, aos gritos de fora PT e ao som do hino acreano , Gladson Cameli chegou e foi ovacionado pela população que compareceu em massa para ouvir o primeiro pronunciamento ao povo do Acre.
Já no palanque, visivelmente emocionado, Gladson disse que realiza um sonho: “Desculpem a minha emoção, mais hoje estou realizando meu sonho de criança. Gente eu reafirmo meu compromisso de governar para todos os acreanos, quero dizer que estou feliz pela confiança de cada um de vocês. Essa vitória não é do Gladson, mas sim de cada acreano”.
Cameli agradeceu ao povo pela eleição de Márcio Bittar ao senado: “Muito obrigado por terem elegido o Márcio e o Petecão. Teremos deputados estaduais e federais juntamente com os senadores ao nosso lado”.
Cameli ressaltou que não irá decepcionar o voto da população. “Eu quero honrar o voto de vocês como governador. Não quero me esconder depois das eleições, quero continuar próximo de cada um. Queria fazer um pedido a cada um de vocês, dia 1 de janeiro vamos subir as escadas do Palácio juntos, pois acabou a perseguição”, comentou.
Para finalizar, Cameli disse que pretende apoiar Jair Bolsonaro à presidência da República. “No segundo turno irei apoiar Jair Bolsonaro”, finalizou.
Por Salomão Matos
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.











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