Acre
Gladson Cameli solicita liberação do seguro-defeso
O senador Gladson Cameli (PP-AC) solicitou nesta quarta-feira, 02, a liberação do pagamento do Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal, o seguro-defeso, a quem tem direito, ou seja, aos pescadores artesanais que não podem pescar durante o período de reprodução dos peixes.
O projeto de decreto legislativo da Câmara (SF 384/2015) para suspender os efeitos da portaria, editada pelo governo, que decreta a interrupção 120 dias o pagamento do seguro-defeso para que seja feito um recadastramento dos pescadores, está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no Senado Federal.
Cameli tem mantido contato com o relator do projeto na Casa, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), com intuito de apoiar o senador a reforçar o pedido na retomada dos pagamentos do seguro defeso aos pescadores artesanais.
De acordo com o parlamentar, o seguro-defeso é muito importante para os pescadores artesanais, e que com a suspensão do pagamento muitos estão passando dificuldades. “Hoje muitos pescadores do meu estado, o Acre, estão passando necessidades por falta do benefício. Defendo a liberação do seguro, pois é por meio dessa renda que muitos compram alimentos para sustendo da família”, observou Cameli.
O senador acreano também vai se reunir com a ministra da Agricultura Kátia Abreu na próxima semana.
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Acre
Vacina contra gripe e covid-19 estão disponíveis o ano todo para crianças, gestantes e idosos em postos de saúde do Acre
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), comunica que a partir desta segunda-feira, 17, a vacina contra a gripe (influenza) estará disponível o ano todo nos postos de saúde de todo o estado. A medida segue a ampliação do Calendário Nacional de Vacinação, que agora inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos.
Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Acre, Renata Quiles, as doses estão distribuídas em todos os municípios e o estado está abastecido para receber a demanda. “Estamos preparados para atender a população em todas as unidades de saúde, reforçando a importância da imunização na prevenção de complicações e internações causadas pelo vírus influenza, que não tem data para circular, daí a essencialidade da medida”, explicou.

Imunização poderá ser realizada em qualquer posto de saúde do Acre em qualquer dia da semana, dentro dos horários de funcionamento das unidades. Foto: Arquivo Secom
Além dos novos grupos com direito à imunização contínua, profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências continuarão recebendo a vacina em estratégias especiais.
Outras mudanças no calendário vacinal
O Ministério da Saúde também anunciou alterações em outras vacinas. Agora, a imunização contra a poliomielite será feita apenas com a vacina inativada (VIP), injetável, eliminando o uso da versão oral.
Já a vacinação contra o rotavírus teve ampliação nos prazos:
– Primeira dose (indicada aos 2 meses) poderá ser aplicada até 11 meses e 29 dias.
– Segunda dose (indicada aos 4 meses) poderá ser administrada até 23 meses e 29 dias.
Covid-19 também faz parte do calendário
A vacina contra a covid-19 segue no Calendário Nacional para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos e gestantes. Para grupos especiais acima de 5 anos, a imunização estará disponível regularmente nos postos de saúde.
Quem tem imunidade baixa (imunocomprometidos) deve se vacinar a cada seis meses. Outros grupos devem receber a dose uma vez por ano, incluindo:
– Pessoas vivendo em instituições de longa permanência;
– Indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
– Puérperas não vacinadas durante a gestação;
– Trabalhadores da saúde;
– Pessoas com deficiência permanente ou comorbidades;
– População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
– Pessoas em situação de rua.
A Sesacre reforça a importância da vacinação e orienta que a população busque os postos de saúde para se imunizar e garantir proteção contra as doenças.
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Acre
Ministério Público de Pando e Governo Municipal impõem preocupação com restrições de circulação que inclui toque de recolher
Medidas, realizadas em conjunto com sindicatos de mototaxistas, visam conter aglomerações e garantir ordem pública; população reage com opiniões divididas

Hospital Roberto Galindo apenas casos de emergência estão sendo atendidos, enquanto consultas, exames e procedimentos não urgentes foram temporariamente suspensos. Foto: captada
Nesta segunda-feira, dia 17, o Ministério Público de Pando e o governo municipal de Cobija realizaram operações de controle em diversos setores da cidade, impondo restrições à circulação de pedestres, motos e carros. A medida, que inclui um toque de recolher em vigor, foi organizada em parceria com entidades e sindicatos de mototaxistas, com o objetivo de conter aglomerações e garantir a segurança pública.
As operações ocorreram em áreas estratégicas de Cobija, onde a circulação de pessoas e veículos foi restringida durante o período noturno. A iniciativa visa evitar possíveis conflitos e garantir a ordem, diante do aumento de incidentes registrados recentemente. Segundo as autoridades, o toque de recolher é uma medida preventiva e temporária, mas essencial para manter a tranquilidade na cidade.
“Estamos trabalhando em conjunto com as entidades organizadoras para garantir a segurança de todos. O toque de recolher é uma medida preventiva e temporária, mas essencial para manter a ordem pública”, afirmou um representante do governo municipal.

O Ministério Público e Governo Municipal realizaram operações de controle noturnas em diversos setores da cidade, impondo restrições à circulação de pedestres, motos e carros. Foto: captada
Os sindicatos de mototaxistas, que participaram ativamente da organização das ações, destacaram a importância da colaboração entre as instituições e a comunidade. “Estamos apoiando essas medidas para proteger a população e evitar situações de risco. Acreditamos que, com o esforço conjunto, podemos garantir um ambiente mais seguro para todos”, disse um líder dos mototaxistas.
A população local, no entanto, tem reagido com opiniões divididas. Enquanto parte dos moradores apoia a iniciativa como forma de garantir a segurança, outros criticam a restrição à liberdade de circulação. As autoridades reforçam que as ações são temporárias e serão reavaliadas conforme a evolução da situação.
Enquanto isso, as operações de controle continuam em vigor, com o apoio das entidades organizadoras e o monitoramento constante do Ministério Público e do governo municipal. A expectativa é que, com essas medidas, Cobija possa manter a ordem e a segurança, minimizando riscos e garantindo o bem-estar da população.

A população local tem recebido as medidas com opiniões divididas. Enquanto alguns apoiam a iniciativa como forma de garantir a segurança, as pontes continuam fechadas. Foto: captadas
A iniciativa reflete os esforços das autoridades e da comunidade para enfrentar desafios de segurança pública, buscando equilibrar a proteção da população com o respeito aos direitos individuais.
Veja vídeo com Kike Navala:
Atendimentos de urgência são mantidos, mas serviços regulares estão suspensos devido às restrições de circulação na cidade
O Hospital Roberto Galindo Teran, localizado em Cobija, no departamento de Pando, está funcionando de forma parcial durante o período de toque de recolher imposto na cidade. Enquanto os atendimentos de urgência seguem ativos, a maioria dos serviços regulares foi suspensa devido às restrições de circulação de pessoas e veículos.

A medida, que faz parte de uma operação de segurança organizada pelo Ministério Público de Pando e pelo governo municipal em conjunto com sindicatos de mototaxistas. Foto: captada
A medida, que faz parte de uma operação de segurança organizada pelo Ministério Público de Pando e pelo governo municipal em conjunto com sindicatos de mototaxistas, visa conter aglomerações e garantir a ordem pública. No entanto, a restrição de movimento tem impactado diretamente o funcionamento de instituições essenciais, como o hospital.
De acordo com fontes locais, apenas casos de emergência estão sendo atendidos, enquanto consultas, exames e procedimentos não urgentes foram temporariamente suspensos. A situação tem gerado preocupação entre a população, que depende dos serviços de saúde oferecidos pelo hospital.

A população espera que, em breve, as restrições sejam flexibilizadas, permitindo que os serviços de saúde voltem a funcionar plenamente e atendam às necessidades de todos os pacientes.
Circulação de pessoas e veículos foi restringida durante o período
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Moradores de invasão no Portal da Amazônia protestam contra falta de água e interditam estrada do Calafate
Manifestantes reclamam de desigualdade no abastecimento e relatam dificuldades para enviar crianças à escola sem condições básicas de higiene; polícia acompanhou o ato, mas SAERB não se pronunciou.
Moradores de uma área de invasão no bairro Portal da Amazônia, em Rio Branco, interditaram a estrada do Calafate na tarde desta segunda-feira (17) em protesto contra a falta de água fornecida pelo Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (SAERB). A manifestação, que durou até as 17h20, contou com a presença da Polícia Militar, que apenas monitorou o ato.
Ítola Freire de Araújo, de 29 anos, uma das manifestantes, questionou a desigualdade no abastecimento. “O Calafate inteiro já está com água, mas na nossa região não chega nada. As aulas das crianças começaram hoje, e estamos mandando elas para a escola sem tomar banho, porque não temos dinheiro para comprar água”, desabafou.
Diego Souza, também de 29 anos, destacou o sentimento de abandono por parte do poder público. “Nos sentimos como uma classe inferior, porque o Calafate todo está recebendo água, mas nossa parte do Portal não. Não entendemos por que essa diferença”, afirmou.
A assessoria do SAERB foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.
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