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Gladson Cameli reúne-se com presidente Bolsonaro e reforça pedido de apoio para o Acre
Em busca de recursos para o Acre governador participa de audiências em Brasília
O governador Gladson Cameli reuniu-se na tarde desta segunda-feira, 17, no Palácio do Planalto com o Presidente da República, Jair Bolsonaro, quando reforçou pedido de apoio para o Acre. O encontro teve a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do vice-governador, Major Rocha.
Cameli reafirmou ao presidente a importância das reformas em debate, como a da Previdência, especialmente para estados como o Acre, que dependem de recursos federais e que enfrentam crises financeiras e alto déficit previdenciário.
“O Estado precisa fazer aporte de mais de R$ 40 milhões por mês para a folha previdenciária, o que significa quase R$ 500 milhões por ano”, disse o governador, explicando que esse é um dos problemas que dificultam a realização dos investimentos necessários ao Estado.
O governador apelou ao presidente pela manutenção dos estados na reforma previdenciária e reforçou o apoio à medida e empenho junto à bancada federal neste sentido.
“O presidente agradeceu o apoio do governo e da bancada acreana e garantiu que se empenhará pessoalmente pela aprovação da reforma. A descentralização na distribuição de recursos provenientes de impostos permitirá ampliar a participação dos estados nessa divisão”, enfatizou o governador.
Também acompanharam o governador no encontro com o presidente Bolsonaro o coordenador da bancada Federal do Acre e 1º secretário do Senado, Sérgio Petecão, a senadora Mailza Gomes e os deputados federais, Mara Rocha, Vanda Milani e Manuel Marcos. O representante do governo do Acre em Brasília, Ricardo França, e a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Maria Alice Araújo participaram da reunião.
Habitação
Em Brasília, o governador cumpre uma série de audiências em busca de recursos e iniciativas de apoio ao Estado. Ele reuniu-se com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Henrique Canuto, quando solicitou apoio para projetos de habitação no Estado.
“Precisamos de apoio para investir em habitação, ao mesmo tempo em que movimentamos a economia e contribuímos para a geração de emprego e renda para a população”, disse o governador.
A secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Maria Alice Araújo, disse que o Estado planeja investir em novos programas habitacionais e, para isso, precisa do apoio federal. O ministro explicou que, atualmente, o governo está reformulando o programa Minha Casa Minha Vida e que o pleito do Acre poderá ser incluído no novo programa habitacional que está sendo delineado pelo governo federal, o qual está alicerçado em dois pilares: a compra de terras e estruturação da área pelo governo, ficando a cargo de estados e municípios as demais ações; e a continuidade, com ajustes, do modelo que já ocorre atualmente, com financiamentos de bancos privados.
Zona de Exportação
Gladson Cameli também reuniu-se com o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, do Ministério da Economia, Alexandre da Costa, a quem solicitou apoio para ativar a Zona de Exportação do Acre (ZPE).
Cameli lembrou que já existe estrutura instalada no município de Senador Guiomard, e que grupos chineses estão interessados em custear a revitalização e utilização da ZPE.
“Precisamos desenvolver e gerar emprego no Acre, pois este é um grandes problemas enfrentados pelo Estado”, disse o governador. O apelo foi reforçado pelo vice-governador Major Rocha, que lembrou a proximidade do Acre com os portos do Oceano Pacífico e o interesse do Peru em futuros investimentos.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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