Acre
Gladson Cameli e deputados federais se reúnem com embaixador do Peru e falam sobre saídas econômicas
Em Brasília, o senador Gladson Cameli e os deputados federais vão agendar encontros como os ministros Marcos Pereira (Comércio Exterior) e Blairo Maggi (Agricultura) para se estabelecer a busca das resoluções dos entraves apresentados na reunião com o embaixador.
O senador Gladson Cameli (PP-AC) e os deputados federais Major Rocha (PSDB-AC) e Alan Rick (PRB-AC), apontaram na manhã deste domingo (2) durante café-da-manhã com o embaixador Peruano, Vicente Rojas, no Hotel Holiday, em Rio Branco, a integração fronteiriça e econômico-comercial como pauta prioritária para que ocorra definitivamente a sonhada integração com o pacífico. O vice-presidente da Associação Comercial do Acre, Jurilande Aragão, e o cônsul peruano no Acre, Félix Germán Vásquez Solis, participaram do encontro.
O senador Gladson Cameli representa o Senado Federal na agenda que está sendo executada pelo embaixador no Acre. Ele fez uma explanação do andamento das obras da ponte sobre o Rio Madeira, a recuperação da BR-364 até Cruzeiro do Sul e a manutenção da BR-317 até Assis Brasil. Cameli também falou sobre o anel viário entre as cidades de Epitaciolândia e Brasileia.
“Nós precisamos estabelecer uma linha comercial sem tantas burocracias, e estamos aqui para saber quais são os entraves existentes para essa relação comercial para lutarmos junto ao governo federal pela integração definitiva do Brasil com o Peru”, disse Cameli.
O deputado federal Major Rocha afirmou que o embaixador peruano tem razão quando diz que Brasil e Peru estão próximos, mas distantes. “O Brasil está olhando para o atlântico e o Peru para o Pacífico. Precisamos colocar os dois países de frente e buscarmos os interesses comerciais que visam o desenvolvimento de cada região”, acrescentou Rocha.
Alan Rick lembrou que várias tratativas do comércio bilateral já foram feitas através de Madre de Dios e o Acre, mas ressalta que tais acordos só vão se concretizar com a redução das burocracias de comércio exterior de ambos os lados e uma política de facilitação.
“É fundamental a presença aqui da Câmara dos Deputados através da minha pessoa, do deputado Rocha e do Senado na pessoa do Gladson Cameli, que tem sido um grande parceiro nesse trabalho de crescimento da região, assim como a Associação Comercial, também representada aqui na pessoa do Jurilande”, acrescentou Alan Rick.
Jurilande Aragão afirmou que a visita do embaixador no Acre é mais uma demonstração do que o Peru deseja priorizar as relações comerciais com o Brasil. Para ele, cabe as autoridades brasileiras lutar pela quebra das barreiras existentes.
“O senador Gladson Cameli abraçou essa bandeira e colocou debaixo do braço. É a segunda reunião que eu participo somente essa semana, ou seja, ela está indo direto ao ponto. Pediu as autoridades brasileiras e peruanas a descrição das dificuldades existentes, para tentar resolver junto com a bancada federal do Acre e ao governo federal”, destacou Jurilande.
Na próxima terça-feira, dia 4, o senador Gladson Cameli volta a participar da agenda oficial do embaixador na cidade de Assis Brasil junto com governadores do Acre e Madre de Dios, prefeitos e secretários municipais da região.
Em Brasília, o senador Gladson Cameli e os deputados federais vão agendar encontros como os ministros Marcos Pereira (Comércio Exterior) e Blairo Maggi (Agricultura) para se estabelecer a busca das resoluções dos entraves apresentados na reunião com o embaixador.
Em 2015, o intercâmbio comercial com o Peru foi de US$ 3 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 559 milhões. O Brasil foi o quarto maior parceiro comercial do Peru. Brasil e Peru compartilham 2.899 km de fronteiras, constituindo a maior fronteira do Peru e a segunda maior fronteira do Brasil.
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Motociclista de aplicativo e passageiro são presos com simulacro de arma de fogo em Rio Branco
Na tarde desta quinta-feira (30), o motociclista de aplicativo Eduardo Luiz de Paula Lima, de 28 anos, e o passageiro Isaque Mota de Carvalho, de 37 anos, foram presos pela Polícia Militar do Acre (PMAC) nas proximidades do Horto Florestal, em Rio Branco.
Durante patrulhamento no bairro Santa Quitéria, agentes do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), do Bope, avistaram a dupla em uma motocicleta Yamaha Fazer 250 em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da polícia, os dois tentaram fugir, mas foram interceptados na rua José Magalhães, no bairro Conquista.
Na revista pessoal, os policiais encontraram um simulacro de pistola Glock na cintura de Isaque, que resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele já possui passagem por roubo.
Eduardo, que conduzia a motocicleta, afirmou que estava realizando transporte por aplicativo e desconhecia que o passageiro carregava um simulacro de arma de fogo.
Diante dos fatos, ambos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde a ocorrência foi registrada e as providências legais serão tomadas.
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Ponte sobre o Rio Caeté não será demolida e será transformada em estaiada, afirma superintendente do Dnit
O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas
Em uma reunião com empresários e políticos na noite dessa quarta-feira, 29, na sede da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, o superintendente do Dnit no Acre, Ricardo Araújo, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, na BR-364, não será mais demolida, como havia anunciado antes. Ele informou que os pilares, que estão em movimento, serão removidos e a estrutura será aproveitada, ampliada e terá o mesmo modelo de outras pontes da BR-364, chamada estaiada.
“Não vai ser demolida. Como tem um problema geológico entre o P2 e P5, então nós vamos remover esses pilares e vamos estaiar, como a ponte aqui de Cruzeiro do Sul, com um vão livre, ampliar essa ponte de 210 para 360 metros, levantar duas torres em cima da própria ponte. Nós vamos ter que fazer um tipo de licitação através da contratação integrada e quem ganhar vai ter que fazer o projeto básico, projeto executivo e a execução dessa obra e com isso, em julho, a gente provavelmente já esteja cavando os primeiros tubulões. Essa licitação vai acontecer ao nível de Brasil”, explicou Ricardo, que descartou o risco de haver desabastecimento em Cruzeiro do Sul e demais cidades que dependem da BR-364, onde está a ponte.
“Com nosso monitoramento, os ônibus e carros pequenos vão passar pela ponte e por baixo os caminhões, até o mês de abril, maio, quando o rio baixa. Já tendo a licitação da obra, a gente vai pedir também que a empresa que ganhar faça como foi feito na ponte de Tarauacá, onde nós estamos fazendo a ampliação com um desvio, passando normalmente sem nenhum problema. Então aqui nós estamos querendo reforçar o pilar até a construção definitiva dos estais. Não vai haver nenhum desabastecimento, o que vai ter é que no normal, os caminhões fariam o percurso em cima da ponte em 15, 20 segundos e ele agora vai gastar meia hora para passar“, relatou.
Apesar da preocupação, o presidente da Associação Comercial, Jairo Bandeira, acredita que a operação terá sucesso e as mercadorias continuarão chegando ao Vale do Juruá.
“A nossa preocupação é com a logística de translado das nossas mercadorias, porque já sofremos demais com o isolamento ao longo dos anos, e hoje tememos que isso venha trazer alguns ônus a mais para a nossa sociedade. Mas eu creio que não, porque os órgãos, tanto o Dnit quanto o governo, estão agindo para que não venha a ocasionar a falta e aumento do preço dos produtos”, declarou.
Para o prefeito Zequinha Lima, que articulou a reunião, os esclarecimentos foram importantes para os gestores das cidades do Vale do Juruá.
“Eu fiz o convite para que o Ricardo viesse aqui para esclarecer de fato que decisão foi tomada pelo Dnit porque qualquer bloqueio muda a vida das pessoas aqui, seja do cidadão comum, seja do empresariado. Colocamos nossos questionamentos e o superintendente esclareceu todas as medidas que estão sendo tomadas para que possa evitar o desabastecimento aqui da nossa região. A gente quer diminuir os problemas da região junto com o Ricardo, a população e os empresários e buscar solução para médio, curto e longo prazo”, destacou o gestor.
O deputado federal Zezinho Barbary, cita a necessidade de garantir recursos para viabilizar solução para o problema da ponte do Caeté.
“O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas. Além da ligação, por onde chega a alimentação e tudo aqui para o Juruá, nós também temos que ter a preocupação de não colocar a vida das pessoas em risco”, concluiu o parlamentar.
Ponte estaiada
As estaiadas, como as de Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, têm uma ou mais torres (ou postes), a partir das quais os cabos sustentam a ponte. Uma característica dessas pontes são os cabos ou estais, que correm diretamente da torre para o convés, formando um padrão semelhante a um leque ou uma série de linhas paralelas.
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Após assassinado de comerciante a tiros durante assalto em Cruzeiro do Sul, dois suspeitos são presos
Esposa da vítima relatou à polícia que criminosos chegaram armados no local e acusaram Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, de comprar mercadoria roubada. Suspeito foi preso pela Polícia Civil
Na tarde desta quinta-feira (30), um assalto terminou em tragédia no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas.
De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, Manoel já estava sem vida. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo e os procedimentos periciais.
A Polícia Militar iniciou buscas logo após o crime e, em menos de uma hora, dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil.
Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, informações extraoficiais indicam que o crime pode estar relacionado à recusa do comerciante em pagar taxas ilegais a uma facção criminosa ou a um possível acerto de contas.
A investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do homicídio e identificar possíveis outros envolvidos no crime.
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