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Gladson aproveita agenda nos EUA e mantém reuniões com ministros brasileiros
O governador Gladson Cameli, cumprindo agenda nesta quinta-feira, 16, em Dallas, nos Estados Unidos, aproveitou para manter reunião com diversas autoridades brasileiras, entre elas os ministros do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno, da Economia Paulo Guedes, e com o presidente da Caixa Econômica federal, Pedro Guimarães.
Na reunião com o ministro Augusto Heleno, Gladson Cameli pediu sua intervenção para solução do problema com as pistas de pouso dos municípios Marechal Thaumaturgo, Jordão, Santa Rosa e Porto Valter.
Gladson explicou ao general os mesmos argumentos que levou à Secretaria de Aviação Civil (SAC), que os aeródromos estão em áreas isoladas do Estado e que não permitem o deslocamento da população por estrada. As pistas, disse Cameli ao general, podem provocar acidentes com vítimas fatais, devido à total precariedade em que se encontram. Uma solução definitiva sugerida pelo governador é a concretagem das pistas.
Além disso, o governador alertou, ainda, que os municípios de Santa Rosa do Purus e Marechal Thaumaturgo estão localizados na fronteira com o Peru, região de tráfico de drogas, problema este que se estende para os demais municípios da região, como Porto Walter e Jordão.
“A falta de pistas de pouso com infraestrutura adequada prejudica a fiscalização e o combate ao tráfico”, ressaltou Cameli, lembrando os consequentes problemas, como a violência.
Economia
Na reunião com o ministro da Economia, Gladson Cameli relatou o cenário econômico do Estado do Acre, pedindo uma atenção especial para que a situação possa ser revertida. Entre os principais problemas elencados pelo governador ao ministro, está o não cumprimento do percentual de gasto da educação em 25 por cento; o não pagamento integral da folha do 13º dos servidores públicos, referente a 2018; não cumprimento do teto de gastos acordado com a STN; previsão para 2019 de Déficit Previdenciário no valor de R$540 milhões; restos a pagar em mais de R$ 130 milhões, sem disponibilidade financeira, já que o saldo em caixa encontrado em 2 de janeiro foi de um pouco mais de R$ 8 milhões e, diversas despesas realizadas sem o reconhecimento, ou seja, despesas realizadas sem prévio empenho, estimadas até o momento em mais de R$ 250 milhões.
Gladson Cameli pediu, então, ao ministro para que o governo Federal possa agilizar projetos e programas em andamento, a exemplo dos Contratos de Financiamento Mediante Abertura de Credito n° 11.2.1173.1 (PIDS V- Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre), e Contrato de Financiamento Mediante a Abertura de credito N° 12.2.1318.1 (Proinveste), que efetivaram pagamentos superiores ao aprovado junto ao BNDES, em ações comprovadamente executadas.
Tal feito, explicou o governador, culminou em inconformidade na execução dos contratos, e por consequência a aplicação de sanções pelo Banco, que solicitou ao Estado a devolução diretamente às contas específicas dos contratos, no montante de R$ 95.552.713,22, sendo: R$ 40.700.203,20 (PIDS V) e R$ 54.852.510,02 (Proinveste).
Além disso, o governador solicitou ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, que autorize a renegociação de dívidas do estado com união e bancos para permitir uma redução das parcelas em 2019/2020 bem como a ampliação dos prazos para pagamento das amortizações. Por fim, pediu ainda que o Estado do Acre não seja penalizado pelo descumprimento do teto de gastos em 2018, que ultrapassou os R$ 200 milhões.
Ainda durante a manhã, o governador Gladson Cameli se reuniu com o presidente da Caixa Econômica Federal e reiterou o pedido para que os empréstimos realizados pelo governo anterior por intermédio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), sejam revistos. Com o refinanciamento autorizado pela Caixa, os juros cairão substancialmente, trazendo uma economia importante para os cofres públicos investirem em outras áreas essenciais à população.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.











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