Acre
Gerlen Diniz afirma que Sebastião tem que “colocar os pês no chão” para cuidar da segurança
Os ataques supostamente arquitetados por membros de facções criminosos que incendiaram seis ônibus nas ultimas 12 horas, em represália a morte de três criminosos que morreram em confronto com policiais do BOPE foi a principal pauta dos debates na manhã desta quarta-feira (15), na Assembleia Legislativa do Acre.
O deputado Gerlen Diniz (PP) disse que espera que o governo não trate a questão da violência como faz com as queimadas. “Eu vi jornais noticiarem que o governo afirma que a fumaça que vem para nosso Estado é de Rondônia, da Bolívia. Eu tenho certeza que fizeram o mesmo para enganar na área de segurança”, ressalta.
Segundo o oposicionista, o governo petista não pode negar que “estes jovens que estão incendiando ônibus têm carteira de identidade de Rio Branco, de Sena Madureira. Isso é uma prova da falência do governo do PT nestes 20 anos no poder. Devemos questionas oque deu errado na vida destas pessoas”.
Para Diniz, o crime é natural em toda sociedade, “mas facções criminosas e grupos organizados matando diariamente não é normal. O Estado falhou com estas pessoas em algum momento. Estas pessoas nasceram sob o julgo do PT. Eles não tiveram a educação necessária. Não dá para brincar de fazer educação e segurança pública”.
O parlamentar questionou o serviço de inteligência da polícia. “Fala-se muito em inteligência, mas que inteligência é essa? Três pessoas foram abatidas por policiais, mas os pensantes da segurança não pensaram em colocar policiais nos ônibus. Agora, depois dos atentados que amuniciaram a presença de dois policiais em cada ônibus”.
Gerlen Diniz encerrou o discurso questionando o chefe do executivo. “A responsabilidade do que está acontecendo é do governador Sebastião Viana que foi eleito para garantir segurança e saúde de qualidade não para ficar viajando e fazendo cursos de inglês. Desça, coloque os pês no chão, a população precisa do senhor”.
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Acre
Cruzeiro do Sul inicia trabalho paliativo em locais afetados pelas chuvas
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira (5) para relatar os impactos das chuvas intensas que atingiram o município nas últimas horas. A forte precipitação causou danos significativos, incluindo o afundamento de algumas ruas.
No vídeo, Zequinha Lima ressaltou a intensidade da chuva que atingiu Cruzeiro do Sul. Segundo o gestor, o volume elevado de água causou prejuízos e transtornos.”Como vocês mesmos observaram, a chuva realmente foi muito intensa, muito forte, e a chuva, quando ela é nesse nível, pode causar alguns prejuízos e acarretar uma série de transtornos dentro da cidade”, disse.
O prefeito destacou que, ainda na noite anterior, acompanhou a equipe municipal para liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval. “Ontem nós acompanhamos com a nossa equipe, e à noite ainda, para poder liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval”, pontuou Zequinha.
Pela manhã, a prefeitura mobilizou a equipe técnica da Secretaria de Obras para avaliar os danos e definir as medidas emergenciais. Segundo Zequinha Lima, um bueiro existente na avenida será substituído por galerias pluviais mais robustas.
“Hoje de manhã trouxemos toda a nossa equipe técnica aqui da Secretaria de Obras para que pudesse analisar de fato o que é que tem acontecido aqui. Nós vamos fazer um trabalho paliativo, vamos iniciar daqui a pouco, de maneira que ali nós temos um bueiro naquela avenida, e aquele bueiro vai ser substituído por galerias”, relatou.
O prefeito explicou que a gestão está buscando recursos para viabilizar essa mudança de forma definitiva.
“Então, a gente vai nos preparar para que, em breve, a gente possa ter o recurso suficiente para transformar aquilo ali numa galeria e dar continuidade a esse córrego aqui, que já é todo ele feito de galeria”, destacou.
O gestor também ressaltou que a situação poderia ter sido ainda mais grave, mas que ações preventivas realizadas recentemente ajudaram a minimizar os impactos.
“O problema não foi maior ainda porque vocês perceberam que há poucos dias nós limpamos ali o canal da Avenida Coronel Marcelino. Então, a limpeza fez com que a gente não tivesse tantos prejuízos na parte de cima do córrego da Avenida Marcelino”, encerrou.
Assista ao vídeo:
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Acre
Acre e outros oito estados em alerta por aumento de síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz
Crescimento de casos entre crianças e adolescentes preocupa; especialistas recomendam uso de máscaras e ambientes abertos durante o Carnaval

Dados são do boletim Infogripe da FioCruz/Foto: Reprodução
O Acre está entre os nove estados brasileiros que registraram níveis de alerta, risco ou alto risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre 16 e 22 de fevereiro, segundo o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira (28). O estudo revela um aumento significativo de casos em crianças e adolescentes de até 14 anos, principalmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.
Além do Acre, as unidades federativas em situação preocupante são Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, destacou que, embora não haja incidência elevada de Covid-19 durante o período do Carnaval, é essencial adotar cuidados para evitar a propagação de vírus respiratórios.
“Em caso de sintomas gripais, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse, a recomendação é evitar festas e aglomerações. Outra opção é curtir o Carnaval usando máscara e priorizando ambientes abertos”, orienta Portella.
A especialista também chamou a atenção para o aumento de casos de síndromes gripais em crianças e adolescentes, um padrão já observado em anos anteriores. No entanto, o estado de Goiás merece atenção especial devido ao crescimento associado ao vírus sincicial respiratório (VSR).
Quanto à Covid-19, Portella afirmou que não há áreas de alto risco no momento, mas destacou uma tendência de estabilidade ou oscilação nos números de novos casos, principalmente em estados das regiões Norte, Nordeste e Mato Grosso.
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