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Brasil

Geração de empregos em maio tem o pior resultado para o mês em 22 anos

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Criação de vagas caiu 18% em comparação ao mesmo mês do ano passado, com 58,8 mil novos empregos, aponta Caged

Por O Globo

BRASÍLIA – O mercado formal de trabalho registrou, em maio, 58.836 novas vagas de emprego, o pior saldo (admissões menos demissões) para o mês desde 1992, quando foi registrada a abertura de 21.533 novas vagas. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 18,32% na geração de postos de trabalho. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira. O total já desconta as vagas que foram fechadas no mês passado.

O resultado foi influenciado pela queda nas contratações na Indústria, que fechou 28.536 vagas, com o declínio na criação de vagas em 11 dos 12 subsetores do setor. No Comércio, foram eliminados 825 empregos no mês passado.

O resultado do Caged surpreendeu o ministro do Trabalho, Manoel Dias, que esperava a geração de 100 mil empregos em maio. Segundo ele, as demissões na indústria, sobretudo mecânica e de material de transporte, foram os principais motivos para o fraco desempenho do emprego formal no mês passado.

– Nós esperávamos mais. Não esperávamos essa queda no setor industrial – disse o ministro, para quem a onda de pessimismo impactou as expectativas dos empresários

Segundo o ministro, os empregos para a Copa foram antecipados para fevereiro e por isso, não refletiram em novas contratações em maio. Ele, no entanto, minimizou a desaceleração na criação de postos de trabalho:

– O Brasil continua na linha de geração de emprego. Ocorre que pode haver uma variação para mais ou para menos, como está havendo. Para nós, o mais importante é o total de empregos gerados entre janeiro de 2011 e maio deste ano, de cinco milhões de empregos, no governo da presidenta Dilma Rousseff.

Já as contratações no mês passado foram puxadas pelo setor de Serviços, com 38.814 postos criados.

No acumulado do ano, foram criados 543.231 empregos, considerando os dados ajustados (declarados fora do prazo), o que representa um recuo de 18,8%. Nos cinco primeiros meses do ano passado, a geração líquida de vagas atingiu 669.279 vagas.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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