Acre
Gefron realiza ações de conscientização em comunidade de Rodrigues Alves
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron), realizou uma série de ações educativas na comunidade de Agrovila do Moju, localizada no município de Rodrigues Alves. As atividades, que foram concluídas na última sexta-feira, 13, envolveram visitas, patrulhas e um trabalho educativo voltado para a prevenção à criminalidade.

Grupo Especial de Operações em Fronteira realizou ações educativas na comunidade de Agrovila do Moju. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O objetivo central dessa iniciativa foi conscientizar a população sobre a importância de práticas seguras, direitos individuais e coletivos, além de ressaltar o papel fundamental da colaboração comunitária na manutenção da segurança local.
Para o secretário Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, essas ações educativas são uma parte fundamental da política de segurança pública do Estado do Acre, que busca integrar a presença nas comunidades mais remotas. “A iniciativa na Agrovila do Moju é um exemplo claro de como a segurança pública pode ser abordada de forma proativa, priorizando a educação e a conscientização como pilares fundamentais para a construção de uma sociedade mais segura e coesa”, destacou.

Secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia reitera que essas ações educativas são uma parte fundamental da política de segurança pública. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Durante a ação, os profissionais do Gefron interagiram com os moradores, promovendo diálogos sobre como a prevenção pode ser uma ferramenta poderosa na luta contra a criminalidade. As discussões foram direcionadas para temas como o fortalecimento da comunidade, a importância de reportar atividades suspeitas e a valorização da segurança pública como um esforço conjunto entre a polícia e os cidadãos.

O objetivo central dessa iniciativa foi conscientizar a população sobre a importância de práticas seguras, direitos individuais e coletivos, além de ressaltar o papel fundamental da colaboração comunitária na manutenção da segurança local. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O coordenador do Gefron, coronel Assis dos Santos, enfatizou a relevância da presença das forças policiais em áreas mais isoladas. “Essa é uma das ações de segurança pública que estamos realizando para levar proteção e conscientização às comunidades mais afastadas. Estamos aqui para não apenas fazer a repressão ao crime, mas também para educar e prevenir. A presença da polícia deve ser vista como um apoio e um recurso para todos”, afirmou. Ele acrescentou que a interação com a comunidade é essencial para criar um ambiente de confiança e colaboração, onde todos se sintam parte da solução para os problemas de segurança.

O coordenador do Gefron, coronel Assis dos Santos, enfatizou a relevância da presença das forças policiais em áreas que muitas vezes são esquecidas pelo poder público. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O trabalho do Gefron, ao levar conhecimento e estratégias de prevenção diretamente aos cidadãos, reforça o compromisso de levar segurança e bem-estar à população.
- Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
- Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
- Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
- Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
- Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
- Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
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Acre
Idosa de aproximadamente 85 anos morre em atropelamento causado por menor em moto em Brasiléia
Caso ocorreu no cruzamento da Rua Rui Lino com a Avenida Dr. Manoel Marinho Monte; condutor fugiu sem prestar socorro

A Polícia Civil já iniciou diligências para identificar e localizar o condutor responsável pelo atropelamento. Foto: cedida
Brasiléia, 12 de maio de 2025 – Uma trágica colisão no início da noite desta segunda-feira (12) tirou a vida de Dona Olinda Monteiro da Silva, 85 anos, conhecida e querida na fronteira. O acidente ocorreu no cruzamento da Rua Rui Lino com a Avenida Dr. Manoel Marinho Monte, próximo à Praça Valdemir Lopes, no setor Sul do município.
A idosa foi socorrida e levada ao Hospital Regional do Alto Acre, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois. Segundo informações extraoficiais, o condutor da moto envolvida no acidente seria um menor de idade que fugiu do local sem prestar assistência à vítima.

O acidente ocorreu no cruzamento da Rua Rui Lino com a Avenida Dr. Manoel Marinho Monte, próximo à Praça Valdemir Lopes, no setor Sul do município. Foto: cedida
O caso, que chocou a comunidade de Brasiléia, está sendo investigado pelas autoridades. A Polícia Civil já iniciou diligências para identificar e localizar o condutor responsável pelo atropelamento. Familiares e amigos lamentam a perda de Dona Olinda, figura carismática e membro de uma família tradicional da região.

O caso continua sob investigação da Polícia Civil. Autoridades afirmam que trabalham para localizar o motorista da motocicleta envolvida no acidente. Foto: cedida
A comoção causada pela morte da idosa Olinda Monteiro da Silva, de aproximadamente 85 anos, em um atropelamento tomou conta das redes sociais. Familiares e amigos da vítima usam as plataformas digitais para pedir justiça e maior rigor no trânsito da cidade de Brasiléia.
“Era uma pessoa amorosa, que dedicou a vida à família é ao filho que precisa de cuidados 24 horas. Exigimos que o responsável seja identificado e punido”, publicou um parente da vítima. Outros posts destacam a dor da perda e a revolta com a fuga do condutor, supostamente um menor de idade.
O caso continua sob investigação da Polícia Civil. Autoridades afirmam que trabalham para localizar o motorista da motocicleta envolvida no acidente, Enquanto isso, a comunidade se une em apoio à família enlutada.
A sobrinha da vitima fez um apelo dramático na sua pagina social, veja:
Venho aqui externar a minha indignação quanto familia de uma idosa que cruelmente foi atropelada ontem a noite no cruzamento da praça Valdemir Lopes por um IRRESPONSÁVEL, DE MENOR, dirigindo uma moto de forma negligente que acha que pode pegar uma moto e sair fazendo o que quer no trânsito. Mais uma vítima do trânsito irresponsável de Brasiléia.
Cadê o poder público para cobrar medidas: VEREADORES tragam essa pauta na plenária.
Quantas pessoas ainda serão vítimas pra que essa PROBLEMÁTICA GRITANTE VENHA SER RESOLVIDA EM BRASILÉIA.
DEIXO AQUI A MINHA INDIGNAÇÃO.
Motoqueiro fugiu, nenhuma punição e FICA POR ISSO MESMO e nós vamos ter que lidar com a dor de ter que enterrar nossa tia.
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Acre
Iteracre e SPU alinham regularização para mais de 300 famílias em Xapuri

Foto: assessoria
Após mais de 30 anos de espera, a regularização fundiária da área conhecida como Mutirão, em Xapuri, está mais próxima de ser concluída. A região abrange mais de 300 famílias, além do prédio do Corpo de Bombeiros, o aeródromo e outras áreas públicas que ainda não têm documentação definitiva. O impasse sobre a titularidade tem dificultado a chegada de investimentos e emendas parlamentares para melhorias urbanas no local.
A área pertence à Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e o processo de regularização teve início em 2018, mas só nos últimos anos começou a avançar de forma mais concreta, com articulações feitas pelo Instituto de Terras do Acre (ITERACRE) junto aos órgãos envolvidos.
Segundo a presidente do ITERACRE, Gabriela Câmara, a falta de regularização tem sido um obstáculo para o desenvolvimento da cidade. “Esse impasse tem dificultado a chegada de recursos e investimentos essenciais para o desenvolvimento de Xapuri”, afirma.
Nos últimos meses, representantes do ITERACRE, SPU, DERACRE, Corpo de Bombeiros e Prefeitura de Xapuri participaram de uma série de reuniões e audiências públicas para definir os próximos passos. Em janeiro deste ano, o grupo se reuniu para tratar da retificação do georreferenciamento da área. Já na última reunião, realizada nesta segunda-feira (12), foram definidos os ajustes finais para que o processo de desmembramento das áreas seja encaminhado.
De acordo com o que foi definido, o Instituto fará um novo pedido de retificação da matrícula para excluir a rodovia AC-485 da área total. Além disso, o DERACRE e o Corpo de Bombeiros deverão encaminhar os mosaicos de suas respectivas áreas ainda nesta semana. A partir disso, caberá ao ITERACRE elaborar as peças técnicas necessárias para oficializar o desmembramento junto à SPU.
A divisão das áreas ficará da seguinte forma: o Corpo de Bombeiros ficará com a área onde está instalado o prédio da corporação; o DERACRE será responsável pela área do aeródromo; e o ITERACRE assumirá os vazios fundiários, onde poderão ser implantadas novas áreas institucionais.

Foto: assessoria
“Seguimos firmes nesse compromisso, acreditando que, com foco e trabalho, em breve teremos uma solução definitiva para as famílias do bairro Mutirão e para todos os que precisam dessa regularização para avançar”, completou Gabriela Câmara.
A expectativa é de que, com a documentação regularizada, a cidade possa receber novos investimentos e executar obras importantes para a população de Xapuri.
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Acre
Unidos por valorização salarial, operadores da segurança pública realizam manifestação histórica em Rio Branco
Cobrando recomposição inflacionária e valorização do banco de horas, policiais civis, militares, penais e bombeiros protestam em frente à Aleac e pressionam o governo estadual por respostas

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Policiais civis, militares, penais e bombeiros militares protagonizaram, nesta terça-feira (13), uma manifestação conjunta no centro de Rio Branco, em um movimento considerado histórico pelas lideranças da segurança pública estadual. O protesto cobra a recomposição geral anual (RGA) dos salários e a valorização do banco de horas, demandas que, segundo os organizadores, estão há anos sem resposta por parte do governo estadual.
No fim da manhã, os manifestantes se concentraram em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), após passarem pela Casa Civil, na avenida Brasil. A mobilização, que reúne representantes das quatro principais forças de segurança do estado, visa pressionar os deputados e o Executivo por avanços concretos nas pautas.
De acordo com Rafael Dinis, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre, esta é a primeira vez que todas as categorias da segurança pública se unem em uma só manifestação. Ele ressalta que o movimento busca, sobretudo, a correção salarial com base na inflação acumulada e o reconhecimento financeiro das horas extras trabalhadas.
“Estamos com dois objetivos em comum. Primeiro, a RGA, porque a inflação vem corroendo os nossos salários. A última negociação com o governo ocorreu há 10 anos. O poder de compra caiu drasticamente. Não se trata de aumento, e sim de recomposição salarial”, explicou.
Outro ponto de reivindicação é a revisão do banco de horas e o reajuste do valor da hora extra. Segundo Dinis, há um projeto de lei sobre o tema tramitando na Aleac, mas o governo ainda não deu andamento à proposta. “O governador Gladson Cameli e sua equipe desrespeitam não só os operadores de segurança, mas também a casa do povo. Há diversas propostas sobre segurança pública na mesa do governador, mas até agora, nada foi resolvido”, criticou o dirigente.